Segmento tem formas alternativas de captação

05/01/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Levantamento da consultoria FG Agro feito com 35 usinas de cana-de-açúcar que publicam balanços identificou que as empresas do setor com dívida líquida equivalente a até três vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) têm potencial para acessar outras formas de captação mais atrativas que as linhas tradicionais, tais como os chamados títulos incentivados, que oferecem isenção de Imposto de Renda aos investidores.
Nos últimos dois a três anos, alguns grupos sucroalcooleiros acessaram o mercado de recebíveis, captando em operações de emissão de Crédito de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
No setor de açúcar e álcool, fizeram operações do gênero o grupo Balbo em 2012, com a captação de R$ 50 milhões, a ETH Bioenergia (atualmente Odebrecht Agroindustrial), com R$ 110 milhões, os fornecedores da então ETH, R$ 40 milhões, além dos grupos Nardini (R$ 120 milhões), Jales Machado (R$ 41,5 milhões), CMAA (R$ 99 milhões), e da Raízen, que captou R$ 500 milhões por meio desses títulos incentivados.
"As usinas que têm condições de acessar esse mercado estão captando a taxas mais baixas do que as linhas bancárias tradicionais. A isenção de IR se reflete em um incentivo equivalente a três pontos percentuais", explica o sócio da FG Agro, Luiz Gustavo Torrano Correa.
Ele acredita que as debêntures incentivadas, que assim como os CRAs dão isenção de IR ao investidor, tendem a avançar entre as usinas sucroalcooleiras. "Esse instrumento de captação já existia para o setor de infraestrutura e o de etanol foi incluído este ano", afirma.
No estudo comparativo feito com as 35 usinas, a FG Agro identificou que a relação entre dívida líquida e Ebitda dessas companhias varia de 2 vezes a 9 vezes. "A situação do setor tem uma dispersão grande. Há empresas com margem Ebitda de 60%, outras, com 20%", observa.
Levantamento da consultoria FG Agro feito com 35 usinas de cana-de-açúcar que publicam balanços identificou que as empresas do setor com dívida líquida equivalente a até três vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) têm potencial para acessar outras formas de captação mais atrativas que as linhas tradicionais, tais como os chamados títulos incentivados, que oferecem isenção de Imposto de Renda aos investidores.
Nos últimos dois a três anos, alguns grupos sucroalcooleiros acessaram o mercado de recebíveis, captando em operações de emissão de Crédito de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
No setor de açúcar e álcool, fizeram operações do gênero o grupo Balbo em 2012, com a captação de R$ 50 milhões, a ETH Bioenergia (atualmente Odebrecht Agroindustrial), com R$ 110 milhões, os fornecedores da então ETH, R$ 40 milhões, além dos grupos Nardini (R$ 120 milhões), Jales Machado (R$ 41,5 milhões), CMAA (R$ 99 milhões), e da Raízen, que captou R$ 500 milhões por meio desses títulos incentivados.
"As usinas que têm condições de acessar esse mercado estão captando a taxas mais baixas do que as linhas bancárias tradicionais. A isenção de IR se reflete em um incentivo equivalente a três pontos percentuais", explica o sócio da FG Agro, Luiz Gustavo Torrano Correa.
Ele acredita que as debêntures incentivadas, que assim como os CRAs dão isenção de IR ao investidor, tendem a avançar entre as usinas sucroalcooleiras. "Esse instrumento de captação já existia para o setor de infraestrutura e o de etanol foi incluído este ano", afirma.
No estudo comparativo feito com as 35 usinas, a FG Agro identificou que a relação entre dívida líquida e Ebitda dessas companhias varia de 2 vezes a 9 vezes. "A situação do setor tem uma dispersão grande. Há empresas com margem Ebitda de 60%, outras, com 20%", observa.