Com as mudanças climáticas, o seguro agrícola se tornou ainda mais importante
A atividade agrícola exige muita dedicação e trabalho que vão desde a preparação do solo, plantio, até a colheita. Ainda assim, os agricultores estão sujeitos a sofrerem os impactos causados pelas alterações climáticas que têm gerado grandes danos.
Nessas horas, o seguro agrícola é essencial, pois é um serviço que garante ao produtor rural um percentual de sua produtividade sobre eventuais prejuízos decorrentes de fatores climáticos e adversos, como chuvas e ventos fortes; incêndio; queda de raio; granizo; seca; geada e variações excessivas de temperatura que podem afetar as lavouras. “Há uns quatro anos havia uma previsão climática de um ano para o outro e, dessa forma, as companhias de seguro trabalhavam em cima disso, sabendo quando teria sol, seca ou chuva. Atualmente não se tem mais isso, viemos de uma frente fria com geadas, muito calor, seca, e agora na segunda quinzena de outubro estamos começando a ter chuva. Diante dessa situação, é imprescindível para o produtor o seguro agrícola”, afirmou o encarregado da Corretora de Seguros da Copercana, Waldercy Vaz. Ele destacou que a corretora trabalha em parceria com renomadas seguradoras para oferecer tranquilidade aos produtores. “Trabalhamos com várias culturas, dentre elas, cana-de-açúcar, amendoim, soja e milho, e para cada uma delas há um tipo de cobertura. O ano passado foi de muita seca. Com isso, os incêndios ocorreram em grandes proporções e atingiram muitos canaviais. Os produtores que asseguraram suas lavouras não tiveram tamanho prejuízo”.
Waldercy Vaz, encarregado da Corretora de Seguros da Copercana
Como forma de proteger suas lavouras e amenizar possíveis perdas, muitos produtores buscam contratar o seguro agrícola. João Paulo Sestari, que é produtor e cooperado da cidade de Barretos, há anos faz o seguro das suas plantações de cana-de-açúcar, amendoim e soja com a Corretora de Seguros da Copercana. Sestari já foi indenizado por um sinistro na cultura de amendoim e garante que só não ficou no prejuízo devido ao seguro. “Eu costumo dizer que o seguro agrícola hoje é um custo como qualquer outro que se tem com adubo, defensivos, faz parte do custo da lavoura e não pode ficar sem”, disse Sestari.
Sestari: “O seguro agrícola faz parte do custo da lavoura e não se pode ficar sem”
Subvenção agrícola
O governo federal e estadual disponibiliza todo ano uma verba de subsídio para o seguro agrícola. O objetivo dessa verba é reduzir o custo do seguro. Essa subvenção pode ser solicitada por qualquer pessoa física ou jurídica que produza as culturas incluídas no programa. No entanto, é necessário que não haja nenhum registro de impedimento junto a órgãos do Governo Federal.
Mas é importante que o produtor se atente, pois essa verba nem sempre dura o ano todo. “Pedimos para o produtor que procure o quanto antes os corretores para dar início a esse seguro, pois se assim fizer sairá na frente e não correrá o risco de perder esse subsídio, que é uma ajuda muito boa e pode chegar até 70% do valor a ser pago pelo segurado”, comentou Vaz.
A contratação do seguro
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No ato da contratação do seguro agrícola, as informações corretas para o levantamento da propriedade são importantes, pois um seguro elaborado de forma eficiente possibilita ao produtor recuperar o capital investido na lavoura sem que tenha dor de cabeça.
De acordo com o encarregado da Corretora de Seguros da Copercana, o produtor precisa responder a um questionário informando sobre a localização e o tipo de solo da propriedade; a cultura que irá plantar no local e a anterior; data de plantio, entre outras. “Esse questionário é algo simples, prático, mas precisa ser preenchido corretamente. A Corretora de Seguros da Copercana conta com uma equipe preparada para esclarecer qualquer dúvida e auxiliar os produtores rurais cooperados ou não da Copercana”, disse Vaz.