Sem pagamento das três últimas safras, fornecedores de cana fecham Usina Paisa

12/05/2015 Cana-de-Açúcar POR: Portal Aqui Acontece
Cinco dias depois que funcionários da Penedo Agroindustrial S.A (Paisa), uma das unidades do poderoso Grupo Toledo, resolveram cruzar os braços para cobrar salários em atraso, ocasião que foram punidos pela direção da indústria, tendo que voltar para Penedo a pé por cobrar seus direitos, nesta segunda-feira (11) outro protesto foi iniciado.
Agora foi a vez dos fornecedores da cana-de-açúcar reivindicar pagamentos em atraso pela venda da matéria prima. Agricultores ligados à Cooperativa de Colonização Agropecuária e Piscicultura de Penedo (Coopenedo), rendeiros (pessoas que alugam terras da usina e dividem o lucro) e particulares (fazendeiros, pequenos e médios produtores), fecharam o acesso de funcionários e veículos ao interior da indústria, pela balança.
“Estamos aqui para tentar um acordo com os diretores da usina. Por várias vezes tentamos conversar, mas sem sucesso. Então, a solução encontrada foi fechar o acesso principal da indústria. Só iremos liberar o local quando eles sinalizarem para um acordo. Queremos o pagamento de 50% dos atrasados e o restante dividido até o início da próxima safra que deve iniciar em agosto. Vamos ficar aqui até que o problema possa ser solucionado”, apregoou o presidente da Coopenedo, Ronaldo Luiz dos Santos.
Roni da Cooperativa como também é conhecido, é colono e fornecedor pela cooperativa. Ele conta que possui pagamentos em atraso das últimas três safras 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015.
“Estou aqui para tentar um acordo, represento os colonos como presidente, e também os rendeiros e particulares. Fui escolhido por esses últimos para também representá-los. O pátio da usina já está repleto de carretas para carregar, vamos ficar aqui de noite, de dia, de tarde, até uma posição oficial de pagamento por parte dos diretores”, acrescentou.
Situação difícil
Para o colono e também rendeiro, Francisco Neto, conhecido por Chiquinho da Cooperativa, a situação está difícil para todos. O problema vem se arrastando por mais de três anos.
“Aqui estão protestando do pequeno fornecedor, ao grande. A situação não tá fácil. O protesto conta com fornecedores com mais de R$ 60 mil para receber. Mas também possui o pequeno, com R$ 2 mil. Existem pessoas que não possuem outra fonte de renda. E como essas pessoas fazem para pagar suas contas e colocar comida dentro de casa. No último final de semana depositaram nas contas de todos os fornecedores - colonos, rendeiros e particulares -, a quantia de apenas R$ 350. Imagina você ter mais de R$ 60 mil e receber esse pequeno valor. Como vamos pagar os trabalhadores, os equipamentos, adubos, tratorista e combustível. Para que possamos produzir para fornecer a Usina Paisa, também gastamos muito e possuímos os nossos fornecedores também para pagar”, desabafou o colono.
Chiquinho da Cooperativa trabalha com a Usina Paisa por cerca de 10 anos e disse que os últimos três anos foram de dificuldades, entre a indústria e os fornecedores de cana-de-açúcar, para receber o pagamento pela venda da matéria prima para a fabricação do açúcar e álcool. O fornecedor expõe que possui pagamentos em atraso das últimas safras 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015.
Cinco dias depois que funcionários da Penedo Agroindustrial S.A (Paisa), uma das unidades do poderoso Grupo Toledo, resolveram cruzar os braços para cobrar salários em atraso, ocasião que foram punidos pela direção da indústria, tendo que voltar para Penedo a pé por cobrar seus direitos, nesta segunda-feira (11) outro protesto foi iniciado.
Agora foi a vez dos fornecedores da cana-de-açúcar reivindicar pagamentos em atraso pela venda da matéria prima. Agricultores ligados à Cooperativa de Colonização Agropecuária e Piscicultura de Penedo (Coopenedo), rendeiros (pessoas que alugam terras da usina e dividem o lucro) e particulares (fazendeiros, pequenos e médios produtores), fecharam o acesso de funcionários e veículos ao interior da indústria, pela balança.
“Estamos aqui para tentar um acordo com os diretores da usina. Por várias vezes tentamos conversar, mas sem sucesso. Então, a solução encontrada foi fechar o acesso principal da indústria. Só iremos liberar o local quando eles sinalizarem para um acordo. Queremos o pagamento de 50% dos atrasados e o restante dividido até o início da próxima safra que deve iniciar em agosto. Vamos ficar aqui até que o problema possa ser solucionado”, apregoou o presidente da Coopenedo, Ronaldo Luiz dos Santos.
Roni da Cooperativa como também é conhecido, é colono e fornecedor pela cooperativa. Ele conta que possui pagamentos em atraso das últimas três safras 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015.
“Estou aqui para tentar um acordo, represento os colonos como presidente, e também os rendeiros e particulares. Fui escolhido por esses últimos para também representá-los. O pátio da usina já está repleto de carretas para carregar, vamos ficar aqui de noite, de dia, de tarde, até uma posição oficial de pagamento por parte dos diretores”, acrescentou.
Situação difícil
Para o colono e também rendeiro, Francisco Neto, conhecido por Chiquinho da Cooperativa, a situação está difícil para todos. O problema vem se arrastando por mais de três anos.
“Aqui estão protestando do pequeno fornecedor, ao grande. A situação não tá fácil. O protesto conta com fornecedores com mais de R$ 60 mil para receber. Mas também possui o pequeno, com R$ 2 mil. Existem pessoas que não possuem outra fonte de renda. E como essas pessoas fazem para pagar suas contas e colocar comida dentro de casa. No último final de semana depositaram nas contas de todos os fornecedores - colonos, rendeiros e particulares -, a quantia de apenas R$ 350. Imagina você ter mais de R$ 60 mil e receber esse pequeno valor. Como vamos pagar os trabalhadores, os equipamentos, adubos, tratorista e combustível. Para que possamos produzir para fornecer a Usina Paisa, também gastamos muito e possuímos os nossos fornecedores também para pagar”, desabafou o colono.
Chiquinho da Cooperativa trabalha com a Usina Paisa por cerca de 10 anos e disse que os últimos três anos foram de dificuldades, entre a indústria e os fornecedores de cana-de-açúcar, para receber o pagamento pela venda da matéria prima para a fabricação do açúcar e álcool. O fornecedor expõe que possui pagamentos em atraso das últimas safras 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015.