Mais de 700 profissionais entre técnicos de usinas, pesquisadores, representantes de empresas de bens e serviços e produtores de cana de vários Estados.. leia mais...
Cada vez mais a tecnologia tem atuado no campo proporcionando melhores condições de
trabalho visando à otimização e viabilidade da produtividade, permitindo a criação das mais altas tecnologias para o campo e, ao mesmo tempo, exigindo um aprimoramento contínuo. No entanto, o conhecimento e a troca de experiências são ferramentas fundamentais para a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, principalmente quando o objetivo é ganhar em produtividade, reduzir custos e aumentar a eficiência.
Nos dias 25 e 26 de março, Ribeirão Preto-SP, no interior do Estado de São Paulo, foi palco do tradicional evento voltado à mecanização canavieira. O 17º Seminário de Mecanização contou com a participação de palestrantes renomados que atuam em usinas, consultorias especializadas e fabricantes de equipamentos.
Três grandes painéis abordaram os temas: transportes, manutenção e novas tecnologias; plantio e colheita mecanizados e uso e conservação do solo; e aproveitamento da palha e análise de espaçamentos combinados. Especialistas apresentaram conceitos e oportunidades para o setor sobre as mais novas tecnologias disponíveis no mercado para a cultura da cana-de--açúcar; aproveitamento da palha para geração de bioenergia e também novidades na área de enfardamento de palha, assuntos que vêm ganhando cada
vez mais forças dentro do setor, além de “cases” de sucesso.
Os avanços e desafios sobre a lei da balança foram o primeiro assunto discorrido no Seminário pelo presidente da SIAMIG (Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool do Estado de Minas Gerais), Mário Campos, que falou das novidades com as negociações no
CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), em Brasília, sobre o transporte de cana e também contextualizou toda a problemática no transporte nos últimos anos dentro do setor.
Um debate sobre a evolução da colheita e plantio mecanizado foi conduzido por Marco Rípoli, gerente de Marketing Estratégico para Cana-de--Açúcar para toda América Latina da John Deere, e por Fábio Balaban, especialista de Marketing da Case IH.
Para o coordenador do GMEC (Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético), Luis Antonio Bellini, uma colheita bem feita exige planejamento. “O foco do produtor
não pode ser apenas no equipamento, no caso, a colhedora de cana. Todo o sistema precisa ser preparado, planejado”, disse Bellini.
Além do planejamento ressaltado por Bellini, o organizador do evento, Dib Nunes, lembrou que é preciso colher melhor. “O setor demorou a ser atendido, mas agora nós temos que fazer a nossa parte, que é produzir melhor e com qualidade. Nós não
estamos colhendo bem ainda e temos tecnologia para isso. Precisamos plantar melhor, buscar novidades, alternativas e saber explorar toda a tecnologia que temos a nossa disposição”, afirmou.
Paralelo às palestras aconteceu a 6ª Mostra de Máquinas e Equipamentos Agrícolas, que apresentou vários equipamentos revolucionários, dentre eles, preparador de solo com base de enxada rotativa, pá carregadeira de altíssimo rendimento vinda da Alemanha, plantadora de mudas pré-brotadas, monitor de produtividade para as colhedoras de
cana e muitas outras inovações.
Segundo o gerente de Marketing da DMB, Auro Pereira Pardinho, o Seminário de Mecanização é um evento esperado pelo setor mesmo em época de mercado não muito aquecido. “As usinas, os produtores e os pesquisadores estão sempre em busca de novas
alternativas e novidades tecnológicas para a cultura da cana-de-açúcar e, por isso, não deixam de participar desse evento. Para nós, este seminário é muito importante porque trata da mecanização de cana-de-açúcar, que é o nosso negócio. No ano passado, fizemos o lançamento comercial da plantadora PCP 6000 automatizada e, este ano, estamos apresentando os “cases” de sucesso, os resultados que os nossos clientes obtiveram com a plantadora”, destacou Pardinho.
De carona nas novidades, a CASE IH lançou durante o seminário uma importante publicação bibliográfica do setor sucroenergético brasileiro:
Processos Agrícolas e Mecanização da Cana-de-Açúcar. O livro reúne as melhores práticas entre todas as etapas produtivas, contando com a participação dos principais profissionais, empresários, pesquisadores e técnicos do setor. Todos os participantes do evento receberam um exemplar.
Prêmio usinas campeãs Apesar da seca e das dificuldades, várias usinas se destacaram no Centro-Sul do País no quesito produtividade agrícola e foram homenageadas durante o seminário através do Prêmio Usinas Campeãs de Produtividade.
O grupo IDEA, juntamente com o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), analisou cerca de 200 unidades sucroenergéticas e 11 receberam o prêmio. A campeã Brasileira
de Produtividade do Centro-Sul na Safra 2014/15 foi a Usina Santo Ângelo, de Minas Gerais, que obteve a média de 97,8 t/ha. Este ano houve empate na região de Piracicaba e no Estado de Goiás. Conheça as outras unidades premiadas:
• Região de Jaú: Usina São Manoel;
• Região de São José do Rio Preto:
Usina Santa Isabel;
• Região de Piracicaba: Usina Iracema
e Usina São João (empatadas);
• Região de Assis: Nova América
Agrícola;
• Região de Ribeirão Preto: Usina
Batatais;
• Região de Araçatuba: Usina Lins -
Grupo Batatais;
• Estado do Paraná: Usina Dacalda;
• Estado de Goiás: Usina Jalles Machado
e Usina Porto das Águas (empatadas).
Aproveitamento da palha
Nos últimos anos, o setor sucroenergético vem se destacando pelo investimento não apenas em inovação tecnológica, mas também em políticas e ações voltadas à produção sustentável da cana-de-açúcar. A grande preocupação é com o aproveitamento da palha,
em retirá-la do campo e levá-la para a indústria para geração de bioenergia e etanol de 2ª geração.
No segundo dia do seminário, as atenções foram voltadas para o aproveitamento
da palha e análise de espaçamento combinados, dois assuntos de grande importância para o setor.
Especialistas renomados apresentaram as maneiras mais modernas de recolher a palha diretamente do campo por enfardadoras, e também os índices de rendimento operacional, custos de operação tanto no enfardamento e no transporte e no recolhimento, além de análises sobre sistemas operacionais.
O encerramento contou com uma apresentação sobre os prós e contras dos espaçamentos duplos combinados no plantio da cultura.
“Este ano, trouxemos para o seminário temas de bastante relevância para o setor,
principalmente neste período em que produtor precisa reagir, buscar alternativas
e novidades tecnológicas. Na medida do possível, tudo o que reivindicamos junto
ao Governo, aos poucos estamos conseguindo.
O setor agora precisa unir forças e trabalhar”, disse Dib Nunes.
Cada vez mais a tecnologia tem atuado no campo proporcionando melhores condições de trabalho visando à otimização e viabilidade da produtividade, permitindo a criação das mais altas tecnologias para o campo e, ao mesmo tempo, exigindo um aprimoramento contínuo. No entanto, o conhecimento e a troca de experiências são ferramentas fundamentais para a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, principalmente quando o objetivo é ganhar em produtividade, reduzir custos e aumentar a eficiência.
Nos dias 25 e 26 de março, Ribeirão Preto-SP, no interior do Estado de São Paulo, foi palco do tradicional evento voltado à mecanização canavieira. O 17º Seminário de Mecanização contou com a participação de palestrantes renomados que atuam em usinas, consultorias especializadas e fabricantes de equipamentos.
Três grandes painéis abordaram os temas: transportes, manutenção e novas tecnologias; plantio e colheita mecanizados e uso e conservação do solo; e aproveitamento da palha e análise de espaçamentos combinados. Especialistas apresentaram conceitos e oportunidades para o setor sobre as mais novas tecnologias disponíveis no mercado para a cultura da cana-de--açúcar; aproveitamento da palha para geração de bioenergia e também novidades na área de enfardamento de palha, assuntos que vêm ganhando cada
vez mais forças dentro do setor, além de “cases” de sucesso.
Os avanços e desafios sobre a lei da balança foram o primeiro assunto discorrido no Seminário pelo presidente da SIAMIG (Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool do Estado de Minas Gerais), Mário Campos, que falou das novidades com as negociações no CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), em Brasília, sobre o transporte de cana e também contextualizou toda a problemática no transporte nos últimos anos dentro do setor.
Um debate sobre a evolução da colheita e plantio mecanizado foi conduzido por Marco Rípoli, gerente de Marketing Estratégico para Cana-de--Açúcar para toda América Latina da John Deere, e por Fábio Balaban, especialista de Marketing da Case IH.
Para o coordenador do GMEC (Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético), Luis Antonio Bellini, uma colheita bem feita exige planejamento. “O foco do produtor não pode ser apenas no equipamento, no caso, a colhedora de cana. Todo o sistema precisa ser preparado, planejado”, disse Bellini.
Além do planejamento ressaltado por Bellini, o organizador do evento, Dib Nunes, lembrou que é preciso colher melhor. “O setor demorou a ser atendido, mas agora nós temos que fazer a nossa parte, que é produzir melhor e com qualidade. Nós não estamos colhendo bem ainda e temos tecnologia para isso. Precisamos plantar melhor, buscar novidades, alternativas e saber explorar toda a tecnologia que temos a nossa disposição”, afirmou.
Paralelo às palestras aconteceu a 6ª Mostra de Máquinas e Equipamentos Agrícolas, que apresentou vários equipamentos revolucionários, dentre eles, preparador de solo com base de enxada rotativa, pá carregadeira de altíssimo rendimento vinda da Alemanha, plantadora de mudas pré-brotadas, monitor de produtividade para as colhedoras de
cana e muitas outras inovações.
Segundo o gerente de Marketing da DMB, Auro Pereira Pardinho, o Seminário de Mecanização é um evento esperado pelo setor mesmo em época de mercado não muito aquecido. “As usinas, os produtores e os pesquisadores estão sempre em busca de novas alternativas e novidades tecnológicas para a cultura da cana-de-açúcar e, por isso, não deixam de participar desse evento. Para nós, este seminário é muito importante porque trata da mecanização de cana-de-açúcar, que é o nosso negócio. No ano passado, fizemos o lançamento comercial da plantadora PCP 6000 automatizada e, este ano, estamos apresentando os “cases” de sucesso, os resultados que os nossos clientes obtiveram com a plantadora”, destacou Pardinho.
De carona nas novidades, a CASE IH lançou durante o seminário uma importante publicação bibliográfica do setor sucroenergético brasileiro:
Processos Agrícolas e Mecanização da Cana-de-Açúcar. O livro reúne as melhores práticas entre todas as etapas produtivas, contando com a participação dos principais profissionais, empresários, pesquisadores e técnicos do setor. Todos os participantes do evento receberam um exemplar.
Prêmio usinas campeãs Apesar da seca e das dificuldades, várias usinas se destacaram no Centro-Sul do País no quesito produtividade agrícola e foram homenageadas durante o seminário através do Prêmio Usinas Campeãs de Produtividade.
O grupo IDEA, juntamente com o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), analisou cerca de 200 unidades sucroenergéticas e 11 receberam o prêmio. A campeã Brasileira de Produtividade do Centro-Sul na Safra 2014/15 foi a Usina Santo Ângelo, de Minas Gerais, que obteve a média de 97,8 t/ha. Este ano houve empate na região de Piracicaba e no Estado de Goiás. Conheça as outras unidades premiadas:
• Região de Jaú: Usina São Manoel;
• Região de São José do Rio Preto:
Usina Santa Isabel;
• Região de Piracicaba: Usina Iracema
e Usina São João (empatadas);
• Região de Assis: Nova América
Agrícola;
• Região de Ribeirão Preto: Usina
Batatais;
• Região de Araçatuba: Usina Lins -
Grupo Batatais;
• Estado do Paraná: Usina Dacalda;
• Estado de Goiás: Usina Jalles Machado
e Usina Porto das Águas (empatadas).
Aproveitamento da palha
Nos últimos anos, o setor sucroenergético vem se destacando pelo investimento não apenas em inovação tecnológica, mas também em políticas e ações voltadas à produção sustentável da cana-de-açúcar. A grande preocupação é com o aproveitamento da palha, em retirá-la do campo e levá-la para a indústria para geração de bioenergia e etanol de 2ª geração.
No segundo dia do seminário, as atenções foram voltadas para o aproveitamento
da palha e análise de espaçamento combinados, dois assuntos de grande importância para o setor.
Especialistas renomados apresentaram as maneiras mais modernas de recolher a palha diretamente do campo por enfardadoras, e também os índices de rendimento operacional, custos de operação tanto no enfardamento e no transporte e no recolhimento, além de análises sobre sistemas operacionais.
O encerramento contou com uma apresentação sobre os prós e contras dos espaçamentos duplos combinados no plantio da cultura.
“Este ano, trouxemos para o seminário temas de bastante relevância para o setor,
principalmente neste período em que produtor precisa reagir, buscar alternativas
e novidades tecnológicas. Na medida do possível, tudo o que reivindicamos junto
ao Governo, aos poucos estamos conseguindo.
O setor agora precisa unir forças e trabalhar”, disse Dib Nunes.