Nesta edição, trazemos a participação da Copercana nas principais feiras do agro que aconteceram durante o mês de agosto. Em Campo Florido-MG, durante a 15ª edição da Megacana Tech Show 2023, o estande da Copercana em parceria com a Basf foi novamente destaque, sendo o mais visitado durante a feira realizada pela Siamig e Canacampo.
Já em Sertãozinho-SP, durante a 29ª edição da Fenasucro & Agrocana, feira realizada pelo CEISE Br e promovida e organizada pela RX Brasil, a cooperativa mostrou novamente o seu papel de protagonista, recebendo profissionais, autoridades, personalidades políticas e especialistas do agro nacional. Confira!
Megacana Tech Show 2023: destaques e inovações
Presente desde os primórdios na Megacana Tech Show 2023, a Copercana teve novamente um papel fundamental na feira realizada nos dias 9 e 10 de agosto, na sede da Canacampo, em Campo Florido (MG).
Com um espaço totalmente inovador, que trouxe o Legado da Basf somado ao cooperativismo da Copercana, o local se tornou o principal ponto de visitação da feira, atraindo diversos produtores e cooperados do triângulo mineiro. Por lá, os visitantes puderam conferir diversas novidades, como produtos, serviços e informações importantes sobre inovações tecnológicas.
As presenças do presidente do Conselho de Administração da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo; do diretor presidente-executivo, Francisco César Urenha; do diretor administrativo e financeiro, Giovanni Bartoletti Rossanez; e do superintendente Comercial Insumos, Frederico José Dalmaso, também foram um dos fatores que levaram os produtores a visitarem o estande para conversar sobre parcerias, negócios e estreitar laços.
Representantes Técnicos de Vendas (RTVs) da Copercana, como Marcos de Felício de Frutal-MG, Raphael Verri de Campo Florido-MG, e o agrônomo Flávio Guidi de Uberaba-MG, desempenharam um papel fundamental ao receberem, esclarecerem dúvidas e interagirem com os cooperados presentes. Foram dois dias de muita movimentação e vários registros foram realizados, mostrando que quando se tem "uma conversa bacana com gente entendida de cana", em um ambiente aconchegante e que cativa, a receita do sucesso é garantida.
"Como sempre, a Copercana recebe muito bem os cooperados. É uma cooperativa que se preocupa mesmo em ter um bom relacionamento", destacou a produtora cooperada Karina de Mello, que completou: "É sempre um local muito gostoso, bem-feito, acolhedor, bonito. Esse acolhimento da cooperativa é muito importante".
Sobre a participação da Copercana na 15ª Megacana, Karina destacou a importância da cooperativa para o desenvolvimento da atividade canavieira em Minas Gerais. Segundo ela, a Copercana é uma parceria extremamente importante e sempre presente nas negociações, insumos e maquinários. "A Copercana e a Fazenda Boa Esperança são parceiras de longa data e a presença aqui na Megacana, na nossa cidade de Campo Florido, é gratificante, porque consolida toda essa parceria de sempre". Ela ainda ressaltou e acrescentou que "Eu falo que cooperativa é aliada do produtor rural do início ao fim, tanto em relação a crédito quanto compras. Todos os serviços que são oferecidos pela cooperativa nós utilizamos sim. A gente utiliza tanto a cooperativa de crédito quanto a cooperativa de insumos da Copercana".
Há 10 anos com a Copercana, o produtor Rodrigo Pereira Viana esteve presente pela primeira vez na Megacana. Vindo da região de Morro Agudo-SP, Viana comentou sobre a presença da cooperativa na região e a primeira impressão que teve da edição da Megacana 2023. "O estande está muito bem montado, a Megacana é bem organizada, bonita. Em questão do serviço prestado pela Copercana pra gente, por termos uma sede em São Paulo, pegamos mais serviço lá do que aqui em Minas, mas de um modo geral eu utilizo os serviços da Copercana na minha propriedade que fica em Morro Agudo. Uso desde insumos a crédito, tudo o que a cooperativa pode me oferecer", disse.
Outro representante de Morro Agudo é Leandro Donizete de Oliveira, administrador da propriedade de Rodrigo Viana. Ele destacou os serviços oferecidos pela cooperativa e como eles facilitam a vida do produtor rural. "O serviço que eu mais utilizo na Copercana é da parte de ferragens, insumos em geral. O atendimento para nós é sempre bom, dedicado e parceiro. Agradeço muito à Copercana por nos auxiliar em tudo aquilo que precisamos", afirmou.
Personalidades e discussões relevantes: conteúdos em foco
As palestras, estreladas por nomes como Kellen Severo, Roberto James, Zé Roberto Guimarães e Walter Longo, brilharam intensamente. No epicentro dos debates estiveram questões cruciais como sustentabilidade, produtividade, aviação agrícola, etanol e transição energética, inovação, tecnologia e gestão, entre outros temas de relevância.
A palestra inaugural, proferida por Kellen Severo, renomada jornalista especializada em economia e agronegócio, ressaltou a importância de os produtores rurais discernirem entre informações relevantes e ruídos. Ela abordou as tendências do setor agropecuário frente ao mercado nacional, analisando também as políticas governamentais, tanto nacionais quanto internacionais, com foco nos mercados dos EUA e China.
Mulheres do Agro: liderança e desafios nas corporações
Outro destaque foi o painel "Mulheres do Agro", cujo tema foi "Liderança e Desafios nas Corporações". Participantes compartilharam vivências e exploraram modelos de gestão eficazes que beneficiam suas respectivas empresas. A mediação, conduzida por Angélica Silva da Canacampo, contou com a presença de profissionais notáveis como Mariluci Pinheiro Rossi da Usina Coruripe; Bárbara Brunozzi da Agropecuária Brunozzi; Karina Mello da Fazenda Boa Esperança e Associação de Olho no Material Escolar; Franciele Bernal da Fazenda Santo Antônio/Canacampo; e Beatriz Gambarato Krastel da GK Armazéns Gerais.
Especialistas em destaque: insights e alertas
O especialista Roberto James realçou a comunicação eficaz no setor, ressaltou o potencial energético e alertou para as implicações da mistura de etanol na gasolina, considerando o aumento da mistura e inovações automotivas. Mestre em Psicologia e administrador, James destacou seu impacto como pesquisador e influenciador do setor.
Aldo Rebelo, jornalista, ex-ministro e ex-deputado federal, explorou a geopolítica da segurança energética e o papel da agroindústria brasileira. Rebelo enfatizou a necessidade de estrutura, logística e políticas públicas para fortalecer a competitividade do agronegócio. Rebelo e Paulo Piau, ex-deputado federal e ex-prefeito de Uberaba, foram homenageados por suas contribuições no Código Florestal.
Inteligência Artificial e reconhecimento: Abordagens de Futuro
Encerrando o primeiro dia, Walter Longo abordou a IA (Inteligência Artificial), destacando seu uso positivo e precauções necessárias. Ele enfatizou que a IA está se expandindo por diversos setores, incluindo a vida pessoal, e apontou para sua capacidade de impulsionar a produtividade e criar oportunidades, desde que manejadas com cuidado.
Homenagem e inspiração: Alysson Paulinelli e Zé Roberto Guimarães
O segundo dia da Megacana teve como destaque pela manhã a homenagem prestada pela Canacampo ao produtor e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, um renomado defensor do agronegócio brasileiro. O CADI - Centro de Aprendizagem, Difusão e Inovação - foi nomeado em sua memória, ressaltando seu papel fundamental na valorização do setor.
Fechando o ciclo, uma das palestras mais aguardas foi a do técnico da Seleção Brasileira de Voleibol, Zé Roberto Guimarães. Em uma palestra dinâmica e motivadora, ele falou sobre liderança e performance, destacando os desafios de sua carreira e o trabalho em equipe, que resultaram em grandes conquistas.
Encerramento e próximos Passos: reflexões e anúncios
Ao encerrar o evento, Ademir Júnior, presidente da Canacampo, e Mário Campos, presidente da Siamig, ressaltaram a magnitude do encontro e seu impacto positivo no setor sucroenergético. Ambos destacaram que o evento ofereceu informações vitais à cadeia produtiva, além de fomentar redes de contatos, apresentar inovações tecnológicas e traçar direcionamentos de mercado.
Em números, a Megacana Tech Show Brasil 2023 bateu recorde de participação que ultrapassou a marca de três mil pessoas. Em relação à próxima edição, Ademir Júnior anunciou que a Megacana de 2024 já está com data marcada, nos dias 7 e 8 de agosto, prometendo mais um evento de grande relevância para o setor.
Parada obrigatória!
A Copercana demonstrou mais uma vez a sua liderança e acolheu representantes, figuras políticas e especialistas do agronegócio nacional em seu espaço
Se você fizer uma rápida pesquisa sobre quais foram os principais pontos procurados para se informar sobre o momento agro, tecnologias e novidades durante a 29ª Fenasucro & Agrocana 2023, com toda a certeza, o nome da Copercana estará entre as principais escolhas.
Pensando em uma lista onde as respostas fossem os auditórios da Fenasucro e Zanini, o outro local que mais se pensou, discutiu e disseminou ideias, sugestões e aprendizados sobre o setor bioenergético foi a sala de aula Copercana.
Nenhum outro conseguiu reunir tantas personalidades para discutir sobre o agronegócio brasileiro e fomentar informações importantes para o desenvolvimento do setor energético do país.
Com tantas visitas de qualidade em seu estande, a cooperativa mostra novamente o seu papel de protagonista. Outro ponto a destacar foi mais um sucesso da tradicional "Noite do Carneiro", uma confraternização que coroa todo esse protagonismo da Copercana durante a Fenasucro. Confira nas páginas seguintes essa presença marcante da cooperativa.
Abertura oficial celebrou Inovação e Sustentabilidade
Líderes do setor de bioenergia reúnem-se na cerimônia de abertura da Fenasucro & Agrocana 2023
A abertura oficial da Fenasucro & Agrocana 2023 contou com a presença do presidente emérito da feira, Antonio Eduardo Tonielo; do CEO da Unica e presidente de honra desta edição, Evandro Gussi; bem como do diretorgeral da RX para a América Latina, Claudio Della Nina; da presidente do CEISE Br, Rosana Amadeu; do presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, Mário Campos Filho; do presidente da UDOP, Hugo Cagno; e do presidente da Datagro, Plínio Nastari. Também participaram da solenidade o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antônio Junqueira Queiroz, e os prefeitos de Ribeirão Preto e Sertãozinho, além de outras autoridades e convidados.
Evandro Gussi destacou o papel do setor de bioenergia na transição energética global e elogiou a feira como símbolo de inovação e sustentabilidade. "Ser presidente de honra da Fenasucro & Agrocana neste ano, às vésperas dos 30 anos da feira, é uma das maiores honrarias que já recebi na minha vida. É um prazer estar aqui, vendo a beleza dessa feira que simboliza sustentabilidade e inovação", disse e ainda completou: "os produtores brasileiros de bioenergia têm feito uma diferença significativa, posicionando o Brasil como um dos principais players globais. Represento um setor que é símbolo de inovação, sustentabilidade e cooperação com colaboradores, fornecedores e um orgulho para todos nós. Não apenas atendemos à demanda global por etanol e açúcar, mas também estamos liderando a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável".
Ainda de acordo com Evandro Gussi, a inovação e a busca pela eficiência estão no cerne da Fenasucro & Agrocana que fazem a feira ser um sucesso. “Aqui, vemos a convergência entre ganhos econômicos, avanços tecnológicos e a proteção do meio ambiente. São essas as marcas que a feira carrega ao longo desses quase 30 anos", frisa.
Já o secretário Antônio Junqueira destacou que a importância desse evento é impulsionar o Brasil como referência mundial em bioenergia e sustentabilidade. “Essa feira vai dar o pontapé inicial, como sempre fez, e os números que trago aqui mostram que estamos no caminho certo”, explica. “Nos primeiros sete meses deste ano, o estado de São Paulo cresceu em faturamento 5,4%, conseguimos o superávit de mais de 15 bilhões de dólares na balança comercial e a participação do agro nas exportações no total do Estado representa quase 40%, o que mostra a importância do nosso setor. Dentro desse valor, mais de 4 bilhões representam o setor sucroenergético”, apontou e acrescentou: “ninguém segura São Paulo, esse estado tem hoje apenas 3% da área física do Brasil e, mesmo assim, se fôssemos um país, seríamos a vigésima economia mundial!”.
Nas três últimas edições da Fenasucro & Agrocana, mais de 125 mil pessoas visitaram a exposição, gerando cerca de R$ 15 bilhões em negócios. Este ano, a projeção é movimentar em torno de R$ 5,2 bilhões e receber quase 50 mil pessoas do Brasil e de outros 47 países, no Centro de Eventos Zanini, na região de Ribeirão Preto, a 300 quilômetros de São Paulo.
Em 2023, a Fenasucro & Agrocana registrou um aumento na qualificação do público, com 60% dos visitantes indicando poder de decisão de compra. Além disso, a feira gerou R$ 8,3 bilhões em negócios, um crescimento de 60% em relação à edição anterior. As rodadas de negócios internacionais também foram outro ponto de destaque da feira com uma previsão de US$ 55 milhões.
Em 2024, a Fenasucro & Agrocana completará 30 anos e será realizada de 13 a 16 de agosto, em Sertãozinho/SP. O diretor da feira, Paulo Montabone, convidou a todos para participarem dessa edição histórica, que mostrará a tecnologia e a liderança do Brasil no setor de bioenergia. “Todas as expectativas para a edição de 2023 foram superadas. Recebemos mais de 53 países no evento deste ano, mostrando que o Brasil é o protagonista do setor de bioenergia e o precursor da transição energética global”, destacou Paulo Montabone que acrescentou “estamos preparando uma edição histórica em 2024, nos 30 anos da feira que é a maior do mundo em bioenergia. Por isso, convidamos a todos a fazer parte desse momento e, assim, levar toda a tecnologia que temos disponível aqui no Brasil para ganhar escalabilidade e vendas globais, além de introduzir o biocombustível no planeta terra como uma grande commodity”, concluiu.
Conferência DATAGRO & CEISE Br: o Brasil está na vanguarda da produção de biocombustíveis
Posição do país na produção de cana-de-açúcar e o potencial de expansão do etanol foram os principais temas abordados
O Brasil é o protagonista na produção de cana-de-açúcar e tem potencial para expandir o etanol nos próximos anos". Essa foi a mensagem transmitida na 10ª Conferência DATAGRO & CEISE Br. O evento teve como foco a sustentabilidade, os biocombustíveis, energias limpas e apresentou as megatendências da bioenergia.
Entre os palestrantes estiveram o presidente da DATAGRO, Plínio Nastari, e o diretor de Relações Governamentais e Regulamentação Veicular da Toyota do Brasil, Roberto Braun. Eles falaram sobre as vantagens do etanol como um combustível neutro em carbono, que pode ser usado em veículos elétricos e híbridos, e sobre o potencial do hidrogênio como uma fonte de energia limpa e eficiente.
Durante a palestra, Braun afirmou que a Toyota desenvolveu quatro tecnologias de eletrificação veicular – Híbrido Flex, Híbrido Plug-in, Bateria elétrica e Hidrogênio – de acordo com cada contexto e as necessidades dos clientes, e anunciou que a mobilidade de baixo carbono é a pauta do futuro. "O Brasil tem uma das energias mais limpas do mundo, o que favorece veículos elétricos. É prático, sustentável e acessível. Hoje, um carro híbrido-flex abastecido com etanol 100% tem emissão de carbono mais baixa do que um elétrico na Europa", destacou.
Ele também reafirmou, com base em um estudo da JAMA (Associação dos Fabricantes de Veículos do Japão), que é necessário aumentar o uso de combustíveis neutros em carbono, pois só a eletrificação veicular não será suficiente para evitar as mudanças climáticas. "Por conta da nossa trajetória, estamos trazendo para o Brasil mais um modelo, que é o híbrido flex compacto. A ideia é trazer mais acessibilidade a essa tecnologia, mais próximo da sociedade, não só do Brasil como em toda a América Latina", adiantou.
Nastari anunciou algumas vantagens econômicas do uso de etanol, como a elevada octanagem em substituição de aromáticos cancerígenos; o preço acessível ao consumidor; a promoção de emprego e renda; e detalhou o crescimento da oferta de etanol de milho e a projeção da produção até 2031. "A produção de etanol de milho está tendo uma expansão de oferta, contribuindo dessa forma para aumentar a disponibilidade de etanol, pois o Brasil é o terceiro maior consumidor de energia para transportes do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da China e à frente da Índia, que tem uma população de 1,4 bilhão de pessoas, e do Japão e da Rússia", apontou.
Ele também citou oportunidades com o bagaço e palha da cana-de-açúcar como aproveitamento energético, assim como o biogás e o biometano, o etanol de 2ª geração, além do hidrogênio, como um combustível líquido de alta densidade energética e baixa pegada de carbono, produzido de forma eficiente e sustentável. "O etanol é um grande carregador de hidrogênio. Nas tecnologias em que você valoriza o hidrogênio, o etanol vale o dobro da gasolina. Então, é por isso que a gente acredita que estamos caminhando em direção à era do hidrogênio. O Brasil já está nessa era, com a distribuição de 41.800 postos de distribuição de etanol. Nós já resolvemos o desafio de distribuição do hidrogênio no Brasil", pontuou.
Certificado Energia Verde: um reconhecimento a quem gera energia limpa
Seminário da Unica abordou o papel estratégico do Biogás, da Bioeletricidade e reconheceu quem produz energia sustentável
O papel do biogás e da bioeletricidade na transição energética foi o tema central do “Seminário sobre Bioeletricidade e Biogás” que reuniu representantes de usinas, instituições e associações ligadas ao setor de bioenergia. O evento, que acontece há 13 anos, é uma iniciativa da Unica, do CEISE Br e da RX Brasil, e foi realizado no auditório Fenasucro do Centro de Eventos Zanini.
Este ano, o seminário falou sobre o tema "A Bioeletricidade e o Biogás na Transição Energética" com dois painéis sobre bioeletricidade e biogás, com a participação de especialistas que debateram os desafios e as oportunidades para o aproveitamento energético dos resíduos da cana-de-açúcar.
Além disso, o evento homenageou as usinas, as comercializadoras e os consumidores livres que possuem o Certificado Energia Verde Unica/CCEE, uma certificação que reconhece a geração renovável e eficiente de bioeletricidade. A entrega dos quadros homenagem foi feita por um representante da CCEE.
Em 2023, já obtiveram o Certificado Energia Verde as unidades dos seguintes grupos econômicos: Cerradinho Bioenergia, Cofco International Brasil, Adecoagro, Viterra Bioenergia, Viralcool Bioenergia, Cocal Energia Responsável, Alta Mogiana, Bunge Açúcar e Bioenergia, Atvos Agroindustrial, Diana Bioenergia, Grupo Balbo, Umoe Bioenergy, Grupo São Martinho, Colombo, Pitangueiras, Pedra Agroindustrial, Usina Batatais, Lins Agroindustrial, Usina S. Manoel, Alto Alegre, Santa Adélia e Tereos. Juntas, as 63 usinas associadas à Unica que possuem a certificação, representam uma produção estimada de 12 mil GWh em 2023, o equivalente a duas vezes a geração com carvão mineral em 2020 ou a atender mais de seis milhões de residências no ano. De acordo com dados da Unica, essa produção também evita a emissão de 2,5 milhões de tCO2, o que seria equivalente ao plantio de 17,3 milhões de árvores nativas por 20 anos.
Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da Unica, destacou o potencial do biogás como fonte complementar à bioeletricidade da cana-de-açúcar. Ele afirmou que o setor precisa de uma política setorial estimulante e de longo prazo para o biogás e para o biometano, que são produzidos a partir da vinhaça, da torta de filtro e das palhas e pontas da cana-de-açúcar. Segundo ele, o potencial técnico de biogás em 2032 é de 34,9 bilhões de metros cúbicos ou 19,2 bilhões de biometano, o que corresponde a 31% do consumo nacional de óleo diesel em 2022 ou 12% do consumo residencial de eletricidade no Brasil.
Já Evandro Gussi, presidente da Unica e presidente de honra do evento, ressaltou a importância da integração do setor bioenergético e da valorização da energia elétrica gerada a partir da biomassa. Ele disse que o setor apoia o crescimento das fontes renováveis no Brasil e que tem consciência do seu papel na sociedade e no meio ambiente. Gussi concluiu dizendo que o setor está fazendo o bem ao gerar energia limpa e sustentável.
O Certificado Energia Verde foi criado em 2015 e é concedido anualmente às usinas e às comercializadoras que cumprem requisitos de geração renovável e eficiente de bioeletricidade. Os consumidores que compram energia dessas fontes certificadas podem solicitar o Selo Energia Verde, desde que sigam as diretrizes do programa.
Mulheres do setor sucroenergético visitam o estande da Copercana na Fenasucro & Agrocana
Reconhecer e valorizar o papel das mulheres nesse setor é fundamental para o seu progresso
As mulheres representam cerca de 17% dos profissionais do setor, ocupando várias áreas e desempenhando um papel fundamental, onde desafiam estereótipos de gênero e contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento e sustentabilidade, seja na produção agrícola, no processamento industrial, na pesquisa e desenvolvimento, na gestão e administração e na responsabilidade social.
Pelo sexto ano, a Expedição Cana Substantivo Feminino, idealizada pela jornalista Luciana Paiva, esteve presente na Fenasucro & Agrocana para uma visita técnica com objetivo de reforçar a presença e participação feminina na cadeia produtiva, não apenas no setor sucroenergético, mas em todos os outros.
Na oportunidade, na tarde de 16 de agosto, o grupo formado por mais de 50 mulheres profissionais que atuam em unidades bioenergéticas, produtoras rurais, pesquisadoras e profissionais de empresas fornecedoras de produtos e serviços para o setor, visitou vários estandes.
No estande da Copercana, elas foram recepcionadas pela gerente de marketing e comunicação Carla Rossini, que apresentou a cooperativa bem como seus produtos e serviços e elas puderam descansar e aproveitar um brunch preparado exclusivamente para elas.
Reforma tributária e mulheres no agro: como elas estão mudando o cenário do setor mais importante do Brasil
Lideranças do setor destacaram durante a 29ª Fenasucro & Agrocana o protagonismo das mulheres no agro e a importância da reforma tributária para a economia do país
