Senhores da seca

Cana-de-Açúcar POR: Marino Guerra

Estiagem histórica revela manejos importantes para proteção da lavoura

Cenário mostra tanto a cana grande como um plantio sendo castigados pela seca

Há tempos o produtor rural não tinha que lidar com um inverno tão seco. Dados retirados do site da Canaoeste (que mede as chuvas em sua região de abrangência) traduzem esse cenário em números, mostrando que os meses de junho, julho e agosto de 2020 foram os de menores precipitações nos últimos cinco anos.

Em setembro, a situação de seca castigou até o dia 19, chegando quase junto com a primavera, mas de maneira ainda bastante tímida, fato que é explicado através da confirmação do “La Niña”, evento climático que tem por principal característica para a região Sudeste a redução de chuvas no início da estação das flores.

Assim, a Revista Canavieiros rodou cerca de 1,4 mil quilômetros por roças das regiões de Sertãozinho, Santa Cruz das Palmeiras e São Joaquim da Barra, no Estado de São Paulo, e em Campo Florido, Minas Gerais, a fim de descobrir quais manejos fazem realmente a diferença no sentido de ajudar o canavial a enfrentar esse longo período sem água.

O trabalho revelou que algumas práticas são fundamentais, sendo as principais o planejamento da época de plantio, nutrição, escolha de variedades, idade de muda, manejo em caso de incêndio e data do corte.

Confira a sequência de reportagens, que se aprofundaram em cada um dos assuntos acima. São textos prioritários não só na leitura, mas na busca por mais informações, através da troca de ideias com outros colegas e profissionais técnicos, no sentido de imediatamente começar a se planejar, caso queira que as futuras estiagens roubem menos do potencial de produtividade do canavial.

Equipe da Revista Canavieiros rodou quase 1,5 mil quilômetros, sendo boa parte deles em plena poeira, para buscar os melhores manejos no sentido de dar força para a cana enfrentar os mais de 100 dias sem chuva