Um dia depois da troca de ofertas entre o Mercosul e a União Europeia, o setor de etanol e açúcar do Brasil conclamou a UE a incluir uma considerável cota sem tarifas para os dois produtos na próxima oferta.
Na quarta-feira, após 12 anos de paralisia nas negociações do acordo de livre comércio birregional, a UE excluiu de sua oferta a melhoria de acesso ao mercado para o etanol e o açúcar, causando "profunda decepção" na Unica, a entidade que representa o a indústria de cana de açúcar do Brasil.
Para a entidade, representada por Geraldine Kutas em Bruxelas, o futuro acordo justamente deveria ser uma oportunidade única para reforçar a cooperação no setor de etanol e açúcar, no qual várias companhias européias, como Shell, Tereos, BP, Louis Dreyfus e outra, já investiram fortemente no Brasil.
Excluir etanol da oferta está em completa contradição com os objetivos ambiciosos fixados pela UE, em particular com a estratégia de descarbonização no setor de transportes, alega a Unica. Na verdade, acrescenta a entidade, o etanol de cana-de-açúcar do Brasil é o biocombustível que permite a maior redução de gases de efeitoestufa, conforme estudos da própria Comissão Européia.
A Unica destaca que o Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores mundiais, só fornece 3,4% do açúcar consumido na Europa e menos de 2% no caso do etanol. Isso acontece porque, no caso do açúcar, é proibitiva a tarifa imposta pela União Européia para proteger seus produtores. O açúcar brasileiro só entra por meio de cotas, uma específica de 334 mil toneladas e outra de 254 mil toneladas, sendo aplicada taxa de € 98 por tonelada nos dois casos.
Com relação ao etanol, a tarifa de € 0,19 por litro inviabiliza a competitividade do produto brasileiro no mercado europeu.
Para certos analistas, a exclusão da oferta europeia também de etanol não vai resistir muito tempo. Na próxima fase da barganha, os europeus aceitarão incluir etanol, desde que recebam algo grande de seu interesse, que pode ser mais proteção de indicação geográfica de seus produtos no Mercosul.
Um dia depois da troca de ofertas entre o Mercosul e a União Europeia, o setor de etanol e açúcar do Brasil conclamou a UE a incluir uma considerável cota sem tarifas para os dois produtos na próxima oferta.
Na quarta-feira, após 12 anos de paralisia nas negociações do acordo de livre comércio birregional, a UE excluiu de sua oferta a melhoria de acesso ao mercado para o etanol e o açúcar, causando "profunda decepção" na Unica, a entidade que representa o a indústria de cana de açúcar do Brasil.
Para a entidade, representada por Geraldine Kutas em Bruxelas, o futuro acordo justamente deveria ser uma oportunidade única para reforçar a cooperação no setor de etanol e açúcar, no qual várias companhias européias, como Shell, Tereos, BP, Louis Dreyfus e outra, já investiram fortemente no Brasil.
Excluir etanol da oferta está em completa contradição com os objetivos ambiciosos fixados pela UE, em particular com a estratégia de descarbonização no setor de transportes, alega a Unica. Na verdade, acrescenta a entidade, o etanol de cana-de-açúcar do Brasil é o biocombustível que permite a maior redução de gases de efeitoestufa, conforme estudos da própria Comissão Européia.
A Unica destaca que o Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores mundiais, só fornece 3,4% do açúcar consumido na Europa e menos de 2% no caso do etanol. Isso acontece porque, no caso do açúcar, é proibitiva a tarifa imposta pela União Européia para proteger seus produtores. O açúcar brasileiro só entra por meio de cotas, uma específica de 334 mil toneladas e outra de 254 mil toneladas, sendo aplicada taxa de € 98 por tonelada nos dois casos.
Com relação ao etanol, a tarifa de € 0,19 por litro inviabiliza a competitividade do produto brasileiro no mercado europeu.
Para certos analistas, a exclusão da oferta europeia também de etanol não vai resistir muito tempo. Na próxima fase da barganha, os europeus aceitarão incluir etanol, desde que recebam algo grande de seu interesse, que pode ser mais proteção de indicação geográfica de seus produtos no Mercosul.