O setor de etanol entra em 2016 com uma expectativa mais otimista. Ainda não se fala em sair da crise, mas há uma perspectiva de retomada da rentabilidade do setor que há pelo menos cinco anos amarga prejuízos financeiros, alto endividamento e aumento dos custos de produção. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) ressaltam o consumo interno do combustível e o aumento da tributação sobre a gasolina como fatores importantes da maior competitividade.
Neste ano, o governo autorizou aumentos na gasolina, além de elevar a cobrança de impostos sobre o derivado de petróleo, como a retomada parcial da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide). A alteração dos preços do derivado de petróleo abriu margem para uma elevação também nos valores do combustível de cana.
Diante da situação, a próxima safra deve manter a tendência de ser mais alcooleira. “Usinas devem continuar priorizando a produção de etanol em detrimento do açúcar na safra 2016/2017, que começa oficialmente em abril do ano que vem”, avalia a instituição, em nota divulgada nesta terça-feira (29/12).
Açúcar
Já o mercado de açúcar vive uma expectativa de déficit de oferta depois de cinco anos com sobras. Aliado a uma safra brasileira mais voltada para a produção de etanol, a valorização do dólar e os preços mais sustentados da commodity no mercado internacional, as cotações também podem encontrar firmeza no mercado doméstico, sendo outro fator positivo para as usinas.
Em comunicado, os pesquisadores do Cepea lembram que a Organização Internacional do Açúcar (OIA) prevê um quadro de oferta negativo em 3,53 milhões de toneladas. No setor privado, os números das consultorias apresentam bastante variação, com números entre 2,5 milhões e 8,2 milhões de toneladas.
“No Brasil, o fenômeno El Niño já aumentou o volume de chuvas no Centro-Sul e o reduziu na região Nordeste. Isso vem atrasando o término da safra (normalmente de abril a novembro) no Centro-Sul, comprometendo pontualmente a oferta. Algumas usinas consultadas pelo Cepea sinalizam que devem encerrar a moagem apenas em janeiro/2016, enquanto outras planejam mesmo emendar a colheita das duas temporadas (2016/2017)”, diz a nota do Cepea.
O setor de etanol entra em 2016 com uma expectativa mais otimista. Ainda não se fala em sair da crise, mas há uma perspectiva de retomada da rentabilidade do setor que há pelo menos cinco anos amarga prejuízos financeiros, alto endividamento e aumento dos custos de produção. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) ressaltam o consumo interno do combustível e o aumento da tributação sobre a gasolina como fatores importantes da maior competitividade.
Neste ano, o governo autorizou aumentos na gasolina, além de elevar a cobrança de impostos sobre o derivado de petróleo, como a retomada parcial da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide). A alteração dos preços do derivado de petróleo abriu margem para uma elevação também nos valores do combustível de cana.
Diante da situação, a próxima safra deve manter a tendência de ser mais alcooleira. “Usinas devem continuar priorizando a produção de etanol em detrimento do açúcar na safra 2016/2017, que começa oficialmente em abril do ano que vem”, avalia a instituição, em nota divulgada nesta terça-feira (29/12).
Açúcar
Já o mercado de açúcar vive uma expectativa de déficit de oferta depois de cinco anos com sobras. Aliado a uma safra brasileira mais voltada para a produção de etanol, a valorização do dólar e os preços mais sustentados da commodity no mercado internacional, as cotações também podem encontrar firmeza no mercado doméstico, sendo outro fator positivo para as usinas.
Em comunicado, os pesquisadores do Cepea lembram que a Organização Internacional do Açúcar (OIA) prevê um quadro de oferta negativo em 3,53 milhões de toneladas. No setor privado, os números das consultorias apresentam bastante variação, com números entre 2,5 milhões e 8,2 milhões de toneladas.
“No Brasil, o fenômeno El Niño já aumentou o volume de chuvas no Centro-Sul e o reduziu na região Nordeste. Isso vem atrasando o término da safra (normalmente de abril a novembro) no Centro-Sul, comprometendo pontualmente a oferta. Algumas usinas consultadas pelo Cepea sinalizam que devem encerrar a moagem apenas em janeiro/2016, enquanto outras planejam mesmo emendar a colheita das duas temporadas (2016/2017)”, diz a nota do Cepea.