Setor de etanol volta a garantir abastecimento

16/02/2016 Etanol POR: Estadão Conteúdo - Texto extraído do portal da Revista Época 15/02/16
Os balanços de grupos sucroalcooleiros referentes ao terceiro trimestre do ano-safra 2015/16 (outubro a dezembro) mostraram queda nos estoques de etanol, comprovando a demanda aquecida pelo biocombustível ao longo de 2015. Na média, as usinas detinham reservas 27% menores do produto em 31 de dezembro, mas o setor ainda avalia que não há perigo de desabastecimento, porque o segmento já está intensificando a produção referente ao ciclo 2016/17.
A redução mais expressiva foi registrada pela Biosev, braço sucroenergético da Louis Dreyfus Commodities (LDC). No fim do ano passado, a companhia possuía em estoque 272 milhões de litros de álcool, 42,4% menos na comparação com igual período de 2014/15.
No caso do Grupo São Martinho, a queda foi de 27,5%, para 243,5 milhões de litros. Quanto à Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, as reservas diminuíram 11,8% e estavam em 860 milhões de litros em 31 de dezembro. O porquê de essas companhias terem encerrado 2015 com estoques menores está no consumo aquecido por etanol ao longo do ano passado, como consequência do aumento nos preços da gasolina.
Abastecimento
Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), no acumulado da safra 2015/16, iniciada em abril, até dezembro, as vendas por usinas do Centro-Sul totalizaram 22,89 bilhões de litros, quase 24% mais frente os 18,49 milhões de litros de iguais meses de 2014/15.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, não há risco de faltar etanol. "Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás ainda estão moendo. Estão aproveitando a estiagem dos últimos dias e produzindo (álcool), mesmo com custos maiores", afirmou, lembrando que algumas regiões do Centro-Sul do país nem interromperam a moagem para dar conta justamente dacana em pé no campo. "Além disso, exportamos pouco no mês passado. Nada mostra que possa haver qualquer impacto."
 
Os balanços de grupos sucroalcooleiros referentes ao terceiro trimestre do ano-safra 2015/16 (outubro a dezembro) mostraram queda nos estoques de etanol, comprovando a demanda aquecida pelo biocombustível ao longo de 2015. Na média, as usinas detinham reservas 27% menores do produto em 31 de dezembro, mas o setor ainda avalia que não há perigo de desabastecimento, porque o segmento já está intensificando a produção referente ao ciclo 2016/17.
A redução mais expressiva foi registrada pela Biosev, braço sucroenergético da Louis Dreyfus Commodities (LDC). No fim do ano passado, a companhia possuía em estoque 272 milhões de litros de álcool, 42,4% menos na comparação com igual período de 2014/15.
No caso do Grupo São Martinho, a queda foi de 27,5%, para 243,5 milhões de litros. Quanto à Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, as reservas diminuíram 11,8% e estavam em 860 milhões de litros em 31 de dezembro. O porquê de essas companhias terem encerrado 2015 com estoques menores está no consumo aquecido por etanol ao longo do ano passado, como consequência do aumento nos preços da gasolina.
Abastecimento
Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), no acumulado da safra 2015/16, iniciada em abril, até dezembro, as vendas por usinas do Centro-Sul totalizaram 22,89 bilhões de litros, quase 24% mais frente os 18,49 milhões de litros de iguais meses de 2014/15.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, não há risco de faltar etanol. "Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás ainda estão moendo. Estão aproveitando a estiagem dos últimos dias e produzindo (álcool), mesmo com custos maiores", afirmou, lembrando que algumas regiões do Centro-Sul do país nem interromperam a moagem para dar conta justamente dacana em pé no campo. "Além disso, exportamos pouco no mês passado. Nada mostra que possa haver qualquer impacto."