Setor de irrigação buscará mitigar perdas em SP

29/01/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
A Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) tomará algumas medidas diante da crise hídrica e das restrições que devem ser impostas à agricultura irrigada no Estado de São Paulo.
As medidas foram discutidas ontem, durante reunião de representantes da Abimaq com o secretário estadual de Agricultura, Arnaldo Jardim. A secretaria de Agricultura deverá anunciar restrição ao uso de água em plantações irrigadas nas bacias hidrográficas do Alto Tietê e do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que abastece o sistema Cantareira. Cerca de três mil propriedades rurais devem ser afetadas pela restrição prevista, segundo a secretaria.
Uma das medidas a serem adotadas pela câmara da Abimaq é a intensificação das visitas de técnicos das revendas de equipamentos de suas empresas associadas às propriedades com sistemas de irrigação para verificar se estão sendo utilizados corretamente, segundo Márcio Santos, vice-presidente da câmara de irrigação da Abimaq. "Vamos cooperar para o processo de racionamento".
Ele explicou que existem tecnologias para se verificar o consumo e a vazão da água remotamente, mas a visita das revendas ao campo será intensificada. Em cerca de 15 dias, deverá haver um resultado desse levantamento. E qualquer problema detectado poderá ser corrigido.
Santos disse que as regiões onde deverá haver restrição de água para irrigação têm um número muito pequeno de equipamentos comercializados por suas associadas. Estes, segundo ele, têm tecnologia embarcada e fazem parte de projetos direcionados à irrigação, levando em conta a cultura e o tipo de solo. De acordo com o executivo, há muita irrigação clandestina, por exemplo, feita por produtores que adquirem bombas e mangueiras para irrigar. Nesses casos, a fiscalização ficará a cargo do governo paulista.
As regiões no Estado que concentram produtores rurais mais tecnificados em irrigação são o sul e o norte, onde a tecnologia é utilizada para a produção de hortifrúti, cana-de-açúcar e laranja, principalmente.
Em duas semanas, a Abimaq também deverá finalizar a elaboração de um manual educativo sobre o uso de água na agricultura. O manual deverá ser divulgado pela entidade em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e revendedores.
O uso de tecnologias relativamente simples, como o monitoramento da umidade do solo, pode trazer benefícios como a redução de 20% a 30% no consumo de água, acrescentou o representante da Abimaq.
A Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) tomará algumas medidas diante da crise hídrica e das restrições que devem ser impostas à agricultura irrigada no Estado de São Paulo.
As medidas foram discutidas ontem, durante reunião de representantes da Abimaq com o secretário estadual de Agricultura, Arnaldo Jardim. A secretaria de Agricultura deverá anunciar restrição ao uso de água em plantações irrigadas nas bacias hidrográficas do Alto Tietê e do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que abastece o sistema Cantareira. Cerca de três mil propriedades rurais devem ser afetadas pela restrição prevista, segundo a secretaria.
Uma das medidas a serem adotadas pela câmara da Abimaq é a intensificação das visitas de técnicos das revendas de equipamentos de suas empresas associadas às propriedades com sistemas de irrigação para verificar se estão sendo utilizados corretamente, segundo Márcio Santos, vice-presidente da câmara de irrigação da Abimaq. "Vamos cooperar para o processo de racionamento".
Ele explicou que existem tecnologias para se verificar o consumo e a vazão da água remotamente, mas a visita das revendas ao campo será intensificada. Em cerca de 15 dias, deverá haver um resultado desse levantamento. E qualquer problema detectado poderá ser corrigido.
Santos disse que as regiões onde deverá haver restrição de água para irrigação têm um número muito pequeno de equipamentos comercializados por suas associadas. Estes, segundo ele, têm tecnologia embarcada e fazem parte de projetos direcionados à irrigação, levando em conta a cultura e o tipo de solo. De acordo com o executivo, há muita irrigação clandestina, por exemplo, feita por produtores que adquirem bombas e mangueiras para irrigar. Nesses casos, a fiscalização ficará a cargo do governo paulista.
As regiões no Estado que concentram produtores rurais mais tecnificados em irrigação são o sul e o norte, onde a tecnologia é utilizada para a produção de hortifrúti, cana-de-açúcar e laranja, principalmente.
Em duas semanas, a Abimaq também deverá finalizar a elaboração de um manual educativo sobre o uso de água na agricultura. O manual deverá ser divulgado pela entidade em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e revendedores.
O uso de tecnologias relativamente simples, como o monitoramento da umidade do solo, pode trazer benefícios como a redução de 20% a 30% no consumo de água, acrescentou o representante da Abimaq.