Setor sucroalcooleiro de Alagoas recorre à Renan Calheiros para pedir aumento no preço da gasolina

27/05/2015 Combustível POR: Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu nesta terça-feira (26) representantes do setor sucroalcooleiro de Alagoas, que apresentaram sugestões para enfrentar a crise. Uma das propostas é a elevação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), incidente sobre a gasolina, hoje no valor de R$ 0,22 por litro.
Para os produtores, se a Cide cobrada hoje fosse de R$ 0,60 representaria uma arrecadação de cerca de R$ 12 bilhões.
"O que queremos é competitividade. E isso estimularia o consumidor de carros flex a usar o etanol. Hoje, o setor está concentrado em produzir açúcar e não etanol. E o excesso de açúcar no mercado é um dos fatores que está provocando muita dificuldade para o nosso setor" disse José Ribeiro Toledo Filho, presidente da Cooperativa Regional dos Açúcares e Álcool de Alagoas.
Os empresários apresentaram números ao presidente Renan Calheiros para demonstrar a viabilidade da sugestão. De acordo com o grupo, em 2009, o país produzia 16 bilhões de litros de álcool e, em 2014, o volume já havia caído para 13 bilhões, o que teria sido provocado pela pequena diferença entre o preço da gasolina e do etanol.
"A frota de carros flex nos permite projetar um potencial consumidor de 32 bilhões de litros de etanol", observou José Ribeiro.
Renan disse que vai buscar um diálogo com o governo e tentar encontrar uma solução para não deixar na dificuldade um setor que emprega mais de 1 milhão de pessoas no país. Desde 2008, mais de 80 usinas de cana-de-açúcar no país fecharam por não conseguirem renegociar as dívidas.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu nesta terça-feira (26) representantes do setor sucroalcooleiro de Alagoas, que apresentaram sugestões para enfrentar a crise. Uma das propostas é a elevação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), incidente sobre a gasolina, hoje no valor de R$ 0,22 por litro.
Para os produtores, se a Cide cobrada hoje fosse de R$ 0,60 representaria uma arrecadação de cerca de R$ 12 bilhões.
"O que queremos é competitividade. E isso estimularia o consumidor de carros flex a usar o etanol. Hoje, o setor está concentrado em produzir açúcar e não etanol. E o excesso de açúcar no mercado é um dos fatores que está provocando muita dificuldade para o nosso setor" disse José Ribeiro Toledo Filho, presidente da Cooperativa Regional dos Açúcares e Álcool de Alagoas.
Os empresários apresentaram números ao presidente Renan Calheiros para demonstrar a viabilidade da sugestão. De acordo com o grupo, em 2009, o país produzia 16 bilhões de litros de álcool e, em 2014, o volume já havia caído para 13 bilhões, o que teria sido provocado pela pequena diferença entre o preço da gasolina e do etanol.
"A frota de carros flex nos permite projetar um potencial consumidor de 32 bilhões de litros de etanol", observou José Ribeiro.
Renan disse que vai buscar um diálogo com o governo e tentar encontrar uma solução para não deixar na dificuldade um setor que emprega mais de 1 milhão de pessoas no país. Desde 2008, mais de 80 usinas de cana-de-açúcar no país fecharam por não conseguirem renegociar as dívidas.