Os preços da cana, do açúcar e do etanol serão insuficientes para cobrir o total de despesas da atividade. Os custos com a matéria-prima devem subir 8% e os industriais terão alta de 10%.
Os dados estão no boletim Ativos da Cana-de-açúcar, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Pecege/Esalq). O levantamento incluiu usinas tanto nas regiões tradicionais (São Paulo e Paraná), quanto das regiões de expansão (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais).
Segundo o estudo, a alta dos custos foi influenciada pela produtividade, utilização da capacidade instalada e nível de Açúcar Total Recuperável (ATR), que mede a qualidade da cana processada. Apesar dos mesmos fatores, o levantamento identificou cenários diferentes nas duas regiões analisadas. “Enquanto a região de expansão apresentou índices pluviométricos próximos a valores históricos, a região tradicional foi marcada pela falta de chuvas”, explica o estudo.
Desta forma, aponta o boletim, a escassez hídrica na região tradicional contribuiu para a queda de produtividade em 5,6%, mas deve elevar os níveis de ATR em 0,5%, proporcionando melhor qualidade para a matéria-prima. Já, na região de expansão, aconteceu o oposto, com aumento da produtividade agrícola previsto em 3,5%, e queda de 2,9% nos teores de ATR, em razão das chuvas.
Etanol – O boletim constatou, também, maior atratividade na comercialização do etanol em relação ao açúcar, o que deve resultar em aumento de 2,9% na produção do combustível na região tradicional, e de 1,1% na participação do mix das usinas das regiões de expansão na safra 2014/2015. “A produção de açúcar tem sido desfavorecida em relação à produção de etanol, devido ao baixo preço projetado para o açúcar no mercado internacional”, diz o estudo.
Os preços da cana, do açúcar e do etanol serão insuficientes para cobrir o total de despesas da atividade. Os custos com a matéria-prima devem subir 8% e os industriais terão alta de 10%.
Os dados estão no boletim Ativos da Cana-de-açúcar, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Pecege/Esalq). O levantamento incluiu usinas tanto nas regiões tradicionais (São Paulo e Paraná), quanto das regiões de expansão (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais).
Segundo o estudo, a alta dos custos foi influenciada pela produtividade, utilização da capacidade instalada e nível de Açúcar Total Recuperável (ATR), que mede a qualidade da cana processada. Apesar dos mesmos fatores, o levantamento identificou cenários diferentes nas duas regiões analisadas. “Enquanto a região de expansão apresentou índices pluviométricos próximos a valores históricos, a região tradicional foi marcada pela falta de chuvas”, explica o estudo.
Desta forma, aponta o boletim, a escassez hídrica na região tradicional contribuiu para a queda de produtividade em 5,6%, mas deve elevar os níveis de ATR em 0,5%, proporcionando melhor qualidade para a matéria-prima. Já, na região de expansão, aconteceu o oposto, com aumento da produtividade agrícola previsto em 3,5%, e queda de 2,9% nos teores de ATR, em razão das chuvas.
Etanol – O boletim constatou, também, maior atratividade na comercialização do etanol em relação ao açúcar, o que deve resultar em aumento de 2,9% na produção do combustível na região tradicional, e de 1,1% na participação do mix das usinas das regiões de expansão na safra 2014/2015. “A produção de açúcar tem sido desfavorecida em relação à produção de etanol, devido ao baixo preço projetado para o açúcar no mercado internacional”, diz o estudo.