A oferta preliminar da Shell, que ainda precisa receber o aval da Justiça americana, é mencionada nos autos de um processo que corre na Corte de Falências do Kansas (EUA). Caso a Abengoa receba outras ofertas pela usina, que tem capacidade anual para 95 milhões de litros, um leilão será realizado em 21 de novembro. O lance foi confirmado por Mark Kisler, diretor-gerente da Ocean Park Advisors, consultora da Abengoa.
“A ação está alinhada com a estratégia da Shell de desenvolver biocombustíveis que promovam cortes substanciais nas emissões de CO2 e façam uso de matérias-primas sustentáveis”, afirmou Natalie Mazey, porta-voz da Shell, em declaração por e-mail. “O uso das instalações com vistas a integrar o programa de biocombustíveis da Shell estará sujeito a uma futura decisão de investimento”.
Ao promulgar o Renewable Fuels Standard, que instaurou a mistura obrigatória em 2005, o Congresso americano esperava que o etanol celulósico preenchesse o grosso da demanda criada. Num esforço para reduzir os níveis de poluição e a dependência de fontes externas de energia, o decreto determina que as refinarias de petróleo misturem volumes cada vez maiores de biocombustíveis à gasolina e ao diesel. O programa desencadeou uma série de batalhas jurídicas entre adeptos dos combustíveis fósseis e dos biocombustíveis. Nos últimos anos, as agências reguladoras ajustaram para baixo as metas estipuladas, em parte porque o etanol celulósico ainda não possui a viabilidade comercial que se projetava.
Financiamento público
A usina de Hugoton, Kansas, é de propriedade da espanhola Abengoa, com sede em Sevilha, e foi projetada para produzir etanol celulósico a partir de resíduos agrícolas, evitando assim o emprego de matérias-primas usadas na alimentação, como o milho. Na época da construção, a Abengoa recebeu um empréstimo de US$ 132,4 milhões do Departamento de Energia dos Estados Unidos, além de um subsídio de US$ 97 milhões. O empreendimento levou quase uma década para ser concluído.
Segundo um porta-voz da empresa, o empréstimo já foi inteiramente quitado com o governo americano.
Em março deste ano, a Abengoa entrou com um pedido de falência na Justiça americana, com base no capítulo 15 do código falimentar. Boa parte das subsidiárias americanas da empresa estão sob recuperação judicial ao abrigo dessas leis, segundo um porta-voz. No mês passado, a Abengoa fechou a venda de três usinas de etanol para a Green Plains.
A oferta preliminar da Shell, que ainda precisa receber o aval da Justiça americana, é mencionada nos autos de um processo que corre na Corte de Falências do Kansas (EUA). Caso a Abengoa receba outras ofertas pela usina, que tem capacidade anual para 95 milhões de litros, um leilão será realizado em 21 de novembro. O lance foi confirmado por Mark Kisler, diretor-gerente da Ocean Park Advisors, consultora da Abengoa.
“A ação está alinhada com a estratégia da Shell de desenvolver biocombustíveis que promovam cortes substanciais nas emissões de CO2 e façam uso de matérias-primas sustentáveis”, afirmou Natalie Mazey, porta-voz da Shell, em declaração por e-mail. “O uso das instalações com vistas a integrar o programa de biocombustíveis da Shell estará sujeito a uma futura decisão de investimento”.
Ao promulgar o Renewable Fuels Standard, que instaurou a mistura obrigatória em 2005, o Congresso americano esperava que o etanol celulósico preenchesse o grosso da demanda criada. Num esforço para reduzir os níveis de poluição e a dependência de fontes externas de energia, o decreto determina que as refinarias de petróleo misturem volumes cada vez maiores de biocombustíveis à gasolina e ao diesel. O programa desencadeou uma série de batalhas jurídicas entre adeptos dos combustíveis fósseis e dos biocombustíveis. Nos últimos anos, as agências reguladoras ajustaram para baixo as metas estipuladas, em parte porque o etanol celulósico ainda não possui a viabilidade comercial que se projetava.
Financiamento público
A usina de Hugoton, Kansas, é de propriedade da espanhola Abengoa, com sede em Sevilha, e foi projetada para produzir etanol celulósico a partir de resíduos agrícolas, evitando assim o emprego de matérias-primas usadas na alimentação, como o milho. Na época da construção, a Abengoa recebeu um empréstimo de US$ 132,4 milhões do Departamento de Energia dos Estados Unidos, além de um subsídio de US$ 97 milhões. O empreendimento levou quase uma década para ser concluído.
Segundo um porta-voz da empresa, o empréstimo já foi inteiramente quitado com o governo americano.
Em março deste ano, a Abengoa entrou com um pedido de falência na Justiça americana, com base no capítulo 15 do código falimentar. Boa parte das subsidiárias americanas da empresa estão sob recuperação judicial ao abrigo dessas leis, segundo um porta-voz. No mês passado, a Abengoa fechou a venda de três usinas de etanol para a Green Plains.