A indústria canavieira é primordial para o sucesso das biorrefinarias de etanol de segunda geração, não somente pela disponibilidade da matéria-prima, a biomassa, como pela eficácia da logística e da produção do biocombustível de cana-de-açúcar. A avaliação é do consultor Ambiental e de Recursos Hídricos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), André Elia Neto, um dos coordenadores de uma mesa de discussão durante o II Simpósio Nacional de Biorrefinarias, realizado entre 24 e 26 de setembro em Brasília (DF).
O evento, promovido pela Embrapa Agroenergia em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a Sociedade de Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha (Dechema) com apoio institucional da UNICA, teve como objetivo identificar os desafios e propor soluções inovadoras para a cadeia de biomassa, fazendo com que o agronegócio e as indústrias de bioenergia, química em geral e de papel e celulose atuem mais na temática das biorrefinarias.
“Não tem muito tempo, o setor sucroenergético era visto apenas como responsável pela fabricação do açúcar. Atualmente, a evolução tecnológica empregada na indústria faz com que ela tenha excelência nos processos de produção, seja do próprio açúcar e também do biocombustível mais avançado ambientalmente do mundo. E cada vez mais novos produtos são criados, como o etanol celulósico, também conhecido como de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana. Por toda a história evolutiva da cadeia produtiva, acredito que o futuro das biorrefinarias estará também atrelado ao canavial,” destacou o consultor da UNICA.
Para Elia Neto, o simpósio também demonstrou o conceito real de biorrefinarias, demonstrando que elas não são apenas simples estruturas industriais e sim um processamento sustentável, que transforma a biomassa numa vasta gama de bio-produtos.
A programação do Simpósio contou com as conferências “Os esforços da Sociedade Brasileira de Química e da União Internacional de Química Pura e Aplicada para o avanço das biorrefinarias” e “Biorrefinarias – seus cenários e seus desafios”. Além disso, debates com foco nos avanços em processos de produção de produtos químicos e biocombustíveis, em métodos de análise e em integração de processos e o potencial econômico de novos produtos e sua sustentabilidade, fizeram parte da agenda.
“Foi um bom debate, que demonstrou todos os benefícios que o agronegócio ainda pode oferecer,” definiu o consultor da UNICA.
Fonte: Unica
A indústria canavieira é primordial para o sucesso das biorrefinarias de etanol de segunda geração, não somente pela disponibilidade da matéria-prima, a biomassa, como pela eficácia da logística e da produção do biocombustível de cana-de-açúcar. A avaliação é do consultor Ambiental e de Recursos Hídricos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), André Elia Neto, um dos coordenadores de uma mesa de discussão durante o II Simpósio Nacional de Biorrefinarias, realizado entre 24 e 26 de setembro em Brasília (DF).
O evento, promovido pela Embrapa Agroenergia em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a Sociedade de Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha (Dechema) com apoio institucional da UNICA, teve como objetivo identificar os desafios e propor soluções inovadoras para a cadeia de biomassa, fazendo com que o agronegócio e as indústrias de bioenergia, química em geral e de papel e celulose atuem mais na temática das biorrefinarias.
“Não tem muito tempo, o setor sucroenergético era visto apenas como responsável pela fabricação do açúcar. Atualmente, a evolução tecnológica empregada na indústria faz com que ela tenha excelência nos processos de produção, seja do próprio açúcar e também do biocombustível mais avançado ambientalmente do mundo. E cada vez mais novos produtos são criados, como o etanol celulósico, também conhecido como de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana. Por toda a história evolutiva da cadeia produtiva, acredito que o futuro das biorrefinarias estará também atrelado ao canavial,” destacou o consultor da UNICA.
Para Elia Neto, o simpósio também demonstrou o conceito real de biorrefinarias, demonstrando que elas não são apenas simples estruturas industriais e sim um processamento sustentável, que transforma a biomassa numa vasta gama de bio-produtos.
A programação do Simpósio contou com as conferências “Os esforços da Sociedade Brasileira de Química e da União Internacional de Química Pura e Aplicada para o avanço das biorrefinarias” e “Biorrefinarias – seus cenários e seus desafios”. Além disso, debates com foco nos avanços em processos de produção de produtos químicos e biocombustíveis, em métodos de análise e em integração de processos e o potencial econômico de novos produtos e sua sustentabilidade, fizeram parte da agenda.
“Foi um bom debate, que demonstrou todos os benefícios que o agronegócio ainda pode oferecer,” definiu o consultor da UNICA.