Com know-how de uma pessoa que desde o início da década de 1970 trabalha em prol do setor sucroenergético, Maurílio Biagi Filho atribui ao processo eleitoral a saída para o segmento. O empresário, que foi convidado para ser vice de Alexandre Padilha (PT) na disputa pelo governo de São Paulo, e recusou, fala com segurança sobre o atual momento.
"Existe uma grande hipocrisia em tudo que vem sendo dito. Uma condição básica para que o setor se recupere é a mudança de governo. Ao mesmo tempo, não é certo que se mudar, vai melhorar", explica.
A grande questão no momento é o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, saindo dos atuais 25% para 27,5%. O assunto vem sendo estudado pelo governo, que não deu seu veredito final. "Não faz sentido ainda não ter sido autorizado. É uma economia enorme para o país, para a Petrobras e ainda ajuda o setor. Mostra despreparo do governo para lidar com o assunto", afirma.
Nos últimos dias, notícia divulgada pela revista Veja diz que Aloizio Mercadante teria convocado líderes do setor sucroenergético para reuniões em Brasília, DF, para tratar do assunto. Para Biagi, mais uma vez, o governo hesitou ao agir. "É uma conversa extremamente importante, pena que demorou tanto para acontecer".
Além da mudança na legenda, o empresário acredita ser necessário um novo modelo de negócio para o etanol. Focar os esforços apenas para a relação etanol x gasolina, em sua opinião, não é o caminho. "O governo não aumentará o preço em função do setor. Temos que inovar, apresentar soluções e ideias que ainda não foram sugeridas. Se não, será difícil sair desta situação", finaliza.
André Ricci
Com know-how de uma pessoa que desde o início da década de 1970 trabalha em prol do setor sucroenergético, Maurílio Biagi Filho atribui ao processo eleitoral a saída para o segmento. O empresário, que foi convidado para ser vice de Alexandre Padilha (PT) na disputa pelo governo de São Paulo, e recusou, fala com segurança sobre o atual momento.
"Existe uma grande hipocrisia em tudo que vem sendo dito. Uma condição básica para que o setor se recupere é a mudança de governo. Ao mesmo tempo, não é certo que se mudar, vai melhorar", explica.
A grande questão no momento é o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, saindo dos atuais 25% para 27,5%. O assunto vem sendo estudado pelo governo, que não deu seu veredito final. "Não faz sentido ainda não ter sido autorizado. É uma economia enorme para o país, para a Petrobras e ainda ajuda o setor. Mostra despreparo do governo para lidar com o assunto", afirma.
Nos últimos dias, notícia divulgada pela revista Veja diz que Aloizio Mercadante teria convocado líderes do setor sucroenergético para reuniões em Brasília, DF, para tratar do assunto. Para Biagi, mais uma vez, o governo hesitou ao agir. "É uma conversa extremamente importante, pena que demorou tanto para acontecer".
Além da mudança na legenda, o empresário acredita ser necessário um novo modelo de negócio para o etanol. Focar os esforços apenas para a relação etanol x gasolina, em sua opinião, não é o caminho. "O governo não aumentará o preço em função do setor. Temos que inovar, apresentar soluções e ideias que ainda não foram sugeridas. Se não, será difícil sair desta situação", finaliza.
André Ricci