A moagem de cana na safra 2017/18 na região Nordeste do Brasil, que se iniciou oficialmente neste mês, deve repetir as 45 milhões de toneladas do ciclo passado, apesar de chuvas nos últimos dias estarem retardando os trabalhos de colheita, disse nesta terça-feira um representante do setor local.
“Em Pernambuco, metade das usinas ainda não começou. Em Alagoas, apenas três ou quatro deram início à safra”, afirmou à Reuters o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade.
De acordo com ele, a temporada deste ano reflete a má distribuição de chuvas no passado, em especial uma estiagem entre junho de 2016 e janeiro de 2017, a qual afetou a parte sul do Nordeste em um momento de desenvolvimento dos canaviais.
“Tivemos um ano atípico... Estamos na expectativa de ter uma safra igual à do ano passado. (A moagem em) Pernambuco deve repetir as mesmas 12 milhões de toneladas, enquanto na Paraíba deve crescer 20 por cento e no Rio Grande do Norte, 15 por cento”, destacou Andrade.
“Já Alagoas, o principal produtor do Nordeste, deve ter uma quebra de 10 por cento, assim como Sergipe, por causa da seca no ano passado”, acrescentou ele, que também é presidente da Federação Nacional dos Produtores de Cana do Brasil.
Sem dar projeções, Andrade comentou que o mix de produção no Nordeste também deverá repetir o do ano passado, pendendo para o açúcar, já que a região é fortemente exportadora.
Os números da Unida são menos otimistas que os da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê uma safra 2017/18 de 49,20 milhões de toneladas na região, alta de 10,1 por cento na comparação anual, com produção de 3,29 milhões de toneladas de açúcar (+6,1 por cento) e de 1,65 bilhão de litros de etanol (+3 por cento).
Com pouco mais de 40 usinas, o Nordeste do Brasil responde por pouco mais de 7 por cento da moagem nacional de cana. O centro-sul concentra as operações do setor sucroenergético.
A moagem de cana na safra 2017/18 na região Nordeste do Brasil, que se iniciou oficialmente neste mês, deve repetir as 45 milhões de toneladas do ciclo passado, apesar de chuvas nos últimos dias estarem retardando os trabalhos de colheita, disse nesta terça-feira um representante do setor local.
“Em Pernambuco, metade das usinas ainda não começou. Em Alagoas, apenas três ou quatro deram início à safra”, afirmou à Reuters o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade.
De acordo com ele, a temporada deste ano reflete a má distribuição de chuvas no passado, em especial uma estiagem entre junho de 2016 e janeiro de 2017, a qual afetou a parte sul do Nordeste em um momento de desenvolvimento dos canaviais.
“Tivemos um ano atípico... Estamos na expectativa de ter uma safra igual à do ano passado. (A moagem em) Pernambuco deve repetir as mesmas 12 milhões de toneladas, enquanto na Paraíba deve crescer 20 por cento e no Rio Grande do Norte, 15 por cento”, destacou Andrade.
“Já Alagoas, o principal produtor do Nordeste, deve ter uma quebra de 10 por cento, assim como Sergipe, por causa da seca no ano passado”, acrescentou ele, que também é presidente da Federação Nacional dos Produtores de Cana do Brasil.
Sem dar projeções, Andrade comentou que o mix de produção no Nordeste também deverá repetir o do ano passado, pendendo para o açúcar, já que a região é fortemente exportadora.
Os números da Unida são menos otimistas que os da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê uma safra 2017/18 de 49,20 milhões de toneladas na região, alta de 10,1 por cento na comparação anual, com produção de 3,29 milhões de toneladas de açúcar (+6,1 por cento) e de 1,65 bilhão de litros de etanol (+3 por cento).
Com pouco mais de 40 usinas, o Nordeste do Brasil responde por pouco mais de 7 por cento da moagem nacional de cana. O centro-sul concentra as operações do setor sucroenergético.