Soja/MT: Chuvas seguem irregulares

30/10/2015 Agricultura POR: Diário de Cuiabá
As chuvas desta quarta-feira ainda não trouxeram alento aos produtores de Mato Grosso. O mês vai chegando ao fim e até o momento menos de 20% de uma área total estimada em 9,20 milhões de hectares está semeada. O atrasado reflete a falta das precipitações e vai se tornando histórico para a sojicultura estadual, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). E como adverte a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), as chuvas seguirão irregulares, o que demandará mais paciência dos produtores.
De acordo com Marco Antônio Soares, agrometeorologista da Somar Meteorologia, a previsão é de chuvas irregulares com pancadas em todo o Estado. “Ainda na próxima semana haverá precipitação, mas daqui a 15 dias as chuvas cessarão por um período”, explica. O especialista diz que a primavera será neste padrão de chuvas irregulares e que a chuva “boa” só ocorrerá em fevereiro.
Durante a primeira semana do Circuito Tecnológico Etapa Soja, as equipes da Aprosoja/MT verificaram pouco plantio e até replantios em algumas áreas. Para o diretor técnico da Associação, Nery Ribas, com 80% da área sem plantar é momento de apreensão. “Os insumos estão na fazenda, há a preocupação com as janelas de plantio da segunda safra, como milho e algodão. O plantio ideal de soja é até final de outubro, para colher até final de fevereiro e iniciar a segunda safra”, explica.
Com o sol brilhando forte e altas temperaturas, juntamente com a falta de umidade, há relatos de que em algumas lavouras semeadas é possível verificar que, logo após a emergência, algumas plantas morreram ou foram atacadas por pragas. Ribas lembra ainda que o custo de produção está bastante alto nessa safra. Por isso, o produtor tende a ter um aumento do custo de produção com a perda de seus insumos e por ter que realizar replantios, por exemplos.
“Agora, o produtor precisa ficar atento às previsões do tempo e monitorar sua lavoura. O acompanhamento de sites especializados e a ajuda de um técnico são fundamentais para fazer o plantio na hora mais acertada”, alerta.
AGRURAL – De acordo com acompanhamento divulgado pela consultoria AgRural, a movimentação das máquinas seguiu lenta em boa parte do Centro-Oeste e do Sudeste. Conforme seus analistas, Mato Grosso atingiu 20% da área, contra 52% na média de cinco anos.
“Com pouca umidade no solo e altas temperaturas, a previsão de chuva para os próximos dias não foi suficiente para as plantadeiras voltarem com força à ativa. Em Mato Grosso, os produtores seguem ansiosos pelo retorno das chuvas. Pancadas esparsas foram registradas em pontos do norte e do oeste, mas não foram suficientes para normalizar a situação. Em Lucas do Rio Verde, as máquinas permaneceram paradas. Em Campos de Júlio, há talhões com quase 20 dias sem chuva, e alguns estimam que 8% da área semeada até agora precisará de replantio. Em Campo Verde, alguns arriscaram semear no pó com a expectativa de chuva. No leste, bons volumes foram registrados em Canarana”, explica a analista, Daniele Siqueira.
Diário de Cuiabá
As chuvas desta quarta-feira ainda não trouxeram alento aos produtores de Mato Grosso. O mês vai chegando ao fim e até o momento menos de 20% de uma área total estimada em 9,20 milhões de hectares está semeada. O atrasado reflete a falta das precipitações e vai se tornando histórico para a sojicultura estadual, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). E como adverte a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), as chuvas seguirão irregulares, o que demandará mais paciência dos produtores.
De acordo com Marco Antônio Soares, agrometeorologista da Somar Meteorologia, a previsão é de chuvas irregulares com pancadas em todo o Estado. “Ainda na próxima semana haverá precipitação, mas daqui a 15 dias as chuvas cessarão por um período”, explica. O especialista diz que a primavera será neste padrão de chuvas irregulares e que a chuva “boa” só ocorrerá em fevereiro.
Durante a primeira semana do Circuito Tecnológico Etapa Soja, as equipes da Aprosoja/MT verificaram pouco plantio e até replantios em algumas áreas. Para o diretor técnico da Associação, Nery Ribas, com 80% da área sem plantar é momento de apreensão. “Os insumos estão na fazenda, há a preocupação com as janelas de plantio da segunda safra, como milho e algodão. O plantio ideal de soja é até final de outubro, para colher até final de fevereiro e iniciar a segunda safra”, explica.
Com o sol brilhando forte e altas temperaturas, juntamente com a falta de umidade, há relatos de que em algumas lavouras semeadas é possível verificar que, logo após a emergência, algumas plantas morreram ou foram atacadas por pragas. Ribas lembra ainda que o custo de produção está bastante alto nessa safra. Por isso, o produtor tende a ter um aumento do custo de produção com a perda de seus insumos e por ter que realizar replantios, por exemplos.
“Agora, o produtor precisa ficar atento às previsões do tempo e monitorar sua lavoura. O acompanhamento de sites especializados e a ajuda de um técnico são fundamentais para fazer o plantio na hora mais acertada”, alerta.
AGRURAL – De acordo com acompanhamento divulgado pela consultoria AgRural, a movimentação das máquinas seguiu lenta em boa parte do Centro-Oeste e do Sudeste. Conforme seus analistas, Mato Grosso atingiu 20% da área, contra 52% na média de cinco anos.
“Com pouca umidade no solo e altas temperaturas, a previsão de chuva para os próximos dias não foi suficiente para as plantadeiras voltarem com força à ativa. Em Mato Grosso, os produtores seguem ansiosos pelo retorno das chuvas. Pancadas esparsas foram registradas em pontos do norte e do oeste, mas não foram suficientes para normalizar a situação. Em Lucas do Rio Verde, as máquinas permaneceram paradas. Em Campos de Júlio, há talhões com quase 20 dias sem chuva, e alguns estimam que 8% da área semeada até agora precisará de replantio. Em Campo Verde, alguns arriscaram semear no pó com a expectativa de chuva. No leste, bons volumes foram registrados em Canarana”, explica a analista, Daniele Siqueira.