Sol será maior fonte de energia até 2050, diz AIE

29/09/2014 Geral POR: Valor Econômico
O sol poderá ser a maior fonte de eletricidade do mundo até 2050, bem mais que o combustível fóssil, a energia eólica ou a nuclear, representando boa oportunidade para países como o Brasil, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).
Em dois estudos publicados nesta segunda-feira, a entidade mostra como a energia solar elétrica ou fotovoltaica (PV) pode gerar até 16% da eletricidade mundial nas próximas décadas e a energia solar térmica (STE), gerada por usinas de energia solar concentrada (CSP), podem fornecer outros 11%.
Combinadas, essas duas tecnologias solares podem evitar a emissão de mais de 6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2050, o que representa mais do que todas as emissões dos EUA atualmente ou do setor de transportes globalmente.
Os estudos preveem que a China continuará sendo o maior mercado de energia solar do mundo, com 37% da capacidade global. Os EUA vêm em segundo lugar. 
Conforme a AIE, as áreas mais favoráveis para usinas de energia solar concentrada (CSP) estão na África, Oriente Médio, nordeste da Índia, sudeste dos EUA, norte do México, Peru, Chile, partes da China e da Austrália. Outras áreas com bom potencial incluem partes do Brasil e da Argentina, o extremo sul da Europa e da Turquia, outras áreas no sul dos Estados e países na Ásia Central.
Para a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven, a rápida queda no custo de módulos de fotovoltaica nos últimos anos abre novas perspectivas para o uso da energia solar como uma grande fonte de eletricidade nos próximos anos.
No entanto, diz ela em comunicado, as duas tecnologias são de capital muito intensivo e quase todas as despesas precisam ser feitas logo. 
A entidade insiste na importância de sinais claros das autoridades, para reduzir os riscos para investidores e inspirar confiança no setor que exigirá centenas de bilhões de dólares de investimentos nas próximas décadas. Ainda alerta que, onde houver políticas incoerentes e sinais confusos dos governos, os consumidores acabarão pagando mais pela energia e vários projetos não vão avançar.
O sol poderá ser a maior fonte de eletricidade do mundo até 2050, bem mais que o combustível fóssil, a energia eólica ou a nuclear, representando boa oportunidade para países como o Brasil, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).
Em dois estudos publicados nesta segunda-feira, a entidade mostra como a energia solar elétrica ou fotovoltaica (PV) pode gerar até 16% da eletricidade mundial nas próximas décadas e a energia solar térmica (STE), gerada por usinas de energia solar concentrada (CSP), podem fornecer outros 11%.
Combinadas, essas duas tecnologias solares podem evitar a emissão de mais de 6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2050, o que representa mais do que todas as emissões dos EUA atualmente ou do setor de transportes globalmente.
Os estudos preveem que a China continuará sendo o maior mercado de energia solar do mundo, com 37% da capacidade global. Os EUA vêm em segundo lugar. 
Conforme a AIE, as áreas mais favoráveis para usinas de energia solar concentrada (CSP) estão na África, Oriente Médio, nordeste da Índia, sudeste dos EUA, norte do México, Peru, Chile, partes da China e da Austrália. Outras áreas com bom potencial incluem partes do Brasil e da Argentina, o extremo sul da Europa e da Turquia, outras áreas no sul dos Estados e países na Ásia Central.
Para a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven, a rápida queda no custo de módulos de fotovoltaica nos últimos anos abre novas perspectivas para o uso da energia solar como uma grande fonte de eletricidade nos próximos anos.
No entanto, diz ela em comunicado, as duas tecnologias são de capital muito intensivo e quase todas as despesas precisam ser feitas logo. 
A entidade insiste na importância de sinais claros das autoridades, para reduzir os riscos para investidores e inspirar confiança no setor que exigirá centenas de bilhões de dólares de investimentos nas próximas décadas. Ainda alerta que, onde houver políticas incoerentes e sinais confusos dos governos, os consumidores acabarão pagando mais pela energia e vários projetos não vão avançar.