O consumo de etanol hidratado aumentou 45,40% em Sorocaba de 2014 para 2015 e pelo segundo ano consecutivo a cidade conquistou a 3ª posição entre os maiores municípios consumidores do Estado. Segundo os dados do Anuário de Energéticos por Município no Estado 2016 (ano-base 2015), da Secretaria de Energia e Mineração, o consumo de etanol na cidade passou de 165,97 milhões de litros em 2014 para 241,32 milhões de litros em 2015. O aumento colocou Sorocaba atrás somente das cidades de São Paulo (1ª) e Campinas (2ª) e ainda deixou o município na frente de Ribeirão Preto (200,70 milhões litros) e Guarulhos (198,55 milhões litros), de acordo com os números divulgados pelo anuário referentes ao ano passado.
Para o economista e professor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Marcos Antonio Canhada, o aumento no consumo de etanol pelos sorocabanos pode ser explicado pelo fato de que em algumas cidades do Estado o preço do etanol ser mais baixo do que em outras. "Por uma questão de logística, além de outros fatores, Sorocaba, por exemplo, foi beneficiada com um preço mais acessível do combustível, o que ajudou a favorecer a demanda pelo produto."
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), regional Sorocaba, Jorge Marques, disse que a explicação para o aumento de quase 50% no período no consumo do etanol é o preço. "De 2014 para 2015 foi praticamente a fase da crise econômica no País, e com a recessão na economia e perda do poder de compra do consumidor, naturalmente ele migrou para o combustível que estava mais barato na época."
Além disso, Marques destaca que pelo tamanho da cidade a concorrência é mais acirrada e com isso existe uma variação de preços maior entre os postos, o que beneficia o consumidor que abastece no que vende mais barato. "Já nas cidades menores o litro do etanol acaba sendo mais caro pelo fato dos donos dos postos não conseguirem vender um volume muito grande do combustível, aí o preço não fica tão competitivo", avalia.
O presidente do Sincopetro considera ainda que o etanol costuma ser mais vantajoso para o consumidor no período da safra da cana-de-açúcar, pois o combustível é de origem agrícola e o resultado da safra e o período da colheita também influenciam no preço. "Na época da entressafra, que dura em média seis meses, o etanol geralmente tem preço mais elevado, como é o caso atualmente, onde o combustível subiu bastante em Sorocaba", afirma Marques.
Em relação aos 15 maiores municípios consumidores de derivados de petróleo e etanol hidratado do Estado, a cidade se manteve na 5ª posição em 2015, a mesma conquistada em 2014. Porém, em relação ao consumo da gasolina, Sorocaba teve uma pequena queda no mesmo período, quando passou dos 164,78 milhões de litros para 160,72 milhões. O mesmo ocorreu com o óleo diesel que caiu de 89,81 milhões de litros para 85,07 milhões, de 2014 para 2015. A provável explicação para a redução no consumo dos derivados do petróleo foi o preço da gasolina e do diesel, considerados elevados, além do preço mais acessível do etanol hidratado no período.
O consumo de etanol hidratado aumentou 45,40% em Sorocaba de 2014 para 2015 e pelo segundo ano consecutivo a cidade conquistou a 3ª posição entre os maiores municípios consumidores do Estado. Segundo os dados do Anuário de Energéticos por Município no Estado 2016 (ano-base 2015), da Secretaria de Energia e Mineração, o consumo de etanol na cidade passou de 165,97 milhões de litros em 2014 para 241,32 milhões de litros em 2015. O aumento colocou Sorocaba atrás somente das cidades de São Paulo (1ª) e Campinas (2ª) e ainda deixou o município na frente de Ribeirão Preto (200,70 milhões litros) e Guarulhos (198,55 milhões litros), de acordo com os números divulgados pelo anuário referentes ao ano passado.
Para o economista e professor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Marcos Antonio Canhada, o aumento no consumo de etanol pelos sorocabanos pode ser explicado pelo fato de que em algumas cidades do Estado o preço do etanol ser mais baixo do que em outras. "Por uma questão de logística, além de outros fatores, Sorocaba, por exemplo, foi beneficiada com um preço mais acessível do combustível, o que ajudou a favorecer a demanda pelo produto."
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), regional Sorocaba, Jorge Marques, disse que a explicação para o aumento de quase 50% no período no consumo do etanol é o preço. "De 2014 para 2015 foi praticamente a fase da crise econômica no País, e com a recessão na economia e perda do poder de compra do consumidor, naturalmente ele migrou para o combustível que estava mais barato na época."
Além disso, Marques destaca que pelo tamanho da cidade a concorrência é mais acirrada e com isso existe uma variação de preços maior entre os postos, o que beneficia o consumidor que abastece no que vende mais barato. "Já nas cidades menores o litro do etanol acaba sendo mais caro pelo fato dos donos dos postos não conseguirem vender um volume muito grande do combustível, aí o preço não fica tão competitivo", avalia.
O presidente do Sincopetro considera ainda que o etanol costuma ser mais vantajoso para o consumidor no período da safra da cana-de-açúcar, pois o combustível é de origem agrícola e o resultado da safra e o período da colheita também influenciam no preço. "Na época da entressafra, que dura em média seis meses, o etanol geralmente tem preço mais elevado, como é o caso atualmente, onde o combustível subiu bastante em Sorocaba", afirma Marques.
Em relação aos 15 maiores municípios consumidores de derivados de petróleo e etanol hidratado do Estado, a cidade se manteve na 5ª posição em 2015, a mesma conquistada em 2014. Porém, em relação ao consumo da gasolina, Sorocaba teve uma pequena queda no mesmo período, quando passou dos 164,78 milhões de litros para 160,72 milhões. O mesmo ocorreu com o óleo diesel que caiu de 89,81 milhões de litros para 85,07 milhões, de 2014 para 2015. A provável explicação para a redução no consumo dos derivados do petróleo foi o preço da gasolina e do diesel, considerados elevados, além do preço mais acessível do etanol hidratado no período.