SP: Mais cana e menos laranja na nova safra

17/04/2015 Cana-de-Açúcar POR: Brasilagro
Produção de cana para processamento alcançará 412 milhões de toneladas no novo ciclo, 2,7% a mais que no anterior.
Apesar da melhora do clima, a queda dos investimentos nas plantações deverá limitar o aumento da produção de cana-de-açúcar em São Paulo nesta safra 2015/16, cuja moagem teve início na segunda quinzena de fevereiro. O diagnóstico é do secretário da Agricultura do Estado, Arnaldo Jardim.
Levantamento recém-concluído pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos ligados à secretaria, aponta que a produção de cana para processamento alcançará 412 milhões de toneladas no novo ciclo, 2,7% a mais que no anterior.
IEA e Cati trabalham com o conceito de ano-agrícola e consideram que a temporada das culturas perenes que está começando é a 2014/15 – diferentemente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que já está em 2015/16 por usar para as perenes o conceito de ano-comercial, também seguido pelo Valor.
Conforme os dados compilados por IEA e Cati, o incremento previsto para a produção paulista de cana decorre de uma área plantada 1,1% maior (6,1 milhões de hectares) e de um aumento de produtividade de 1,2% (73,9 toneladas por hectare).
Mas, segundo o secretário Jardim, o avanço da produtividade poderia ser maior, não fossem a baixa qualidade da manutenção dos canaviais e problemas localizados em regiões como Araraquara e Piracicaba, nas quais estão em queda as áreas em produção e as colheitas esperadas.
Particularmente em Piracicaba, apontam IEA e Cati, a declividade do solo impede o uso de colhedoras e afeta a mecanização definida pelo Protocolo Agroambiental do Estado, o que também colabora para conter a atividade na região.
“De um modo geral o clima melhorou, mas as margens apertadas dos produtores têm afetado os investimentos nas lavouras”, disse Jardim. O secretário realçou que, em um passado não muito distante, a produtividade médias dos canaviais do Estado chegou a ser mais de 10% superior à atual.
No levantamento recém-concluído por IEA e Cati também constam as primeiras projeções desses órgãos para a produção de laranja em São Paulo em 2015/16 – ou 2014/15, se for considerado o ano-agrícola. O volume total deve atingir 284,38 milhões de caixas de 40,8 quilos (11,6 milhões de toneladas), 2,2% menos que no ciclo passado.
Segundo análise dos órgãos ligados à Secretaria da Agricultura, apesar das boas floradas iniciais a escassez hídrica que atingiu o Estado desde o fim de 2013 e as elevadas temperaturas têm prejudicado a formação e o desenvolvimento dos pomares – mesmo com as recentes chuvas de verão, que foram menos regulares que o necessário.
A produção de laranja prevista inclui frutas comerciais, para mesa e para processamento, e aquelas provenientes de pomares sem expressão econômica. No total, a área plantada em São Paulo chega a 483,6 mil hectares em 2015/16, ante 481,1 mil no ciclo 2014/15, mas a tendência de queda dos pomares em produção continua.
No caso do café, IEA e Cati estimam que a produção paulista alcançará 3,953 milhões de caixas de 60 quilos (237,2 mil toneladas), quase 14% menos que na temporada passada, em consequência dos reflexos adversos da estiagem do ano passado.
Produção de cana para processamento alcançará 412 milhões de toneladas no novo ciclo, 2,7% a mais que no anterior.
Apesar da melhora do clima, a queda dos investimentos nas plantações deverá limitar o aumento da produção de cana-de-açúcar em São Paulo nesta safra 2015/16, cuja moagem teve início na segunda quinzena de fevereiro. O diagnóstico é do secretário da Agricultura do Estado, Arnaldo Jardim.
Levantamento recém-concluído pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos ligados à secretaria, aponta que a produção de cana para processamento alcançará 412 milhões de toneladas no novo ciclo, 2,7% a mais que no anterior.
IEA e Cati trabalham com o conceito de ano-agrícola e consideram que a temporada das culturas perenes que está começando é a 2014/15 – diferentemente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que já está em 2015/16 por usar para as perenes o conceito de ano-comercial, também seguido pelo Valor.
Conforme os dados compilados por IEA e Cati, o incremento previsto para a produção paulista de cana decorre de uma área plantada 1,1% maior (6,1 milhões de hectares) e de um aumento de produtividade de 1,2% (73,9 toneladas por hectare).
Mas, segundo o secretário Jardim, o avanço da produtividade poderia ser maior, não fossem a baixa qualidade da manutenção dos canaviais e problemas localizados em regiões como Araraquara e Piracicaba, nas quais estão em queda as áreas em produção e as colheitas esperadas.
Particularmente em Piracicaba, apontam IEA e Cati, a declividade do solo impede o uso de colhedoras e afeta a mecanização definida pelo Protocolo Agroambiental do Estado, o que também colabora para conter a atividade na região.
“De um modo geral o clima melhorou, mas as margens apertadas dos produtores têm afetado os investimentos nas lavouras”, disse Jardim. O secretário realçou que, em um passado não muito distante, a produtividade médias dos canaviais do Estado chegou a ser mais de 10% superior à atual.
No levantamento recém-concluído por IEA e Cati também constam as primeiras projeções desses órgãos para a produção de laranja em São Paulo em 2015/16 – ou 2014/15, se for considerado o ano-agrícola. O volume total deve atingir 284,38 milhões de caixas de 40,8 quilos (11,6 milhões de toneladas), 2,2% menos que no ciclo passado.
Segundo análise dos órgãos ligados à Secretaria da Agricultura, apesar das boas floradas iniciais a escassez hídrica que atingiu o Estado desde o fim de 2013 e as elevadas temperaturas têm prejudicado a formação e o desenvolvimento dos pomares – mesmo com as recentes chuvas de verão, que foram menos regulares que o necessário.
A produção de laranja prevista inclui frutas comerciais, para mesa e para processamento, e aquelas provenientes de pomares sem expressão econômica. No total, a área plantada em São Paulo chega a 483,6 mil hectares em 2015/16, ante 481,1 mil no ciclo 2014/15, mas a tendência de queda dos pomares em produção continua.
No caso do café, IEA e Cati estimam que a produção paulista alcançará 3,953 milhões de caixas de 60 quilos (237,2 mil toneladas), quase 14% menos que na temporada passada, em consequência dos reflexos adversos da estiagem do ano passado.