State Grid considera caso da Abengoa 'complexo'

24/05/2016 Energia POR: Valor Econômico
As negociações para a venda de ativos de transmissão da Abengoa no Brasil estão mais complicadas do que o previsto inicialmente. O presidente da filial brasileira da chinesa State Grid, tida como a potencial compradora de parte das linhas de transmissão da espanhola no país, Cai Hongxian disse que o caso é complexo e complicado.
"Minha opinião pessoal é que a [situação da] Abengoa no Brasil é complexa e complicada. Nossa sede [em Pequim] está olhando o caso Abengoa. Sei que foi feita uma oferta, mas, sobre que tipo de oferta e como está a negociação, não recebi nenhuma informação", afirmou o executivo durante seminário do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura (Ceri), da FGV, no Rio.
Segundo fontes de mercado, a State Grid negocia apenas os ativos em operação da Abengoa. A espanhola, que entrou com pedido de proteção contra dívidas na Europa em novembro do ano passado, possui 6,8 mil quilômetros de linhas de transmissão em funcionamento no país e 6 mil quilômetros em implantação. Entre as obras em construção está o projeto do linhão que irá escoar a energia da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), para o Nordeste.
As principais autoridades do setor elétrico brasileiro já consideram que o caminho mais provável para os ativos ainda não concluídos da Abengoa será a caducidade da concessão e a posterior relicitação dos projetos. Segundo Tiago Correia, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o ideal seria relicitar os projetos ainda este ano.
"Tem que tentar fazer [a relicitação] este ano ainda, no segundo semestre, mais perto de agosto do que de dezembro", disse Correia, que acrescentou que já foi aberto um processo de caducidade das concessões das obras da Abengoa ainda não concluídas. "Nossa idéia é fazer isso [a caducidade] o mais rapidamente possível, garantindo a ampla defesa e relicitar a parcela que não será negociada", completou.
O diretor-geral da Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, que participou de algumas reuniões com executivos da Abengoa sobre o tema enquanto era secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, descartou o risco de desabastecimento pelo atraso nas obras da espanhola. "Isso [o atraso na solução do problema] não deve implicar problema de abastecimento". 
 
As negociações para a venda de ativos de transmissão da Abengoa no Brasil estão mais complicadas do que o previsto inicialmente. O presidente da filial brasileira da chinesa State Grid, tida como a potencial compradora de parte das linhas de transmissão da espanhola no país, Cai Hongxian disse que o caso é complexo e complicado.
"Minha opinião pessoal é que a [situação da] Abengoa no Brasil é complexa e complicada. Nossa sede [em Pequim] está olhando o caso Abengoa. Sei que foi feita uma oferta, mas, sobre que tipo de oferta e como está a negociação, não recebi nenhuma informação", afirmou o executivo durante seminário do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura (Ceri), da FGV, no Rio.
Segundo fontes de mercado, a State Grid negocia apenas os ativos em operação da Abengoa. A espanhola, que entrou com pedido de proteção contra dívidas na Europa em novembro do ano passado, possui 6,8 mil quilômetros de linhas de transmissão em funcionamento no país e 6 mil quilômetros em implantação. Entre as obras em construção está o projeto do linhão que irá escoar a energia da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), para o Nordeste.
As principais autoridades do setor elétrico brasileiro já consideram que o caminho mais provável para os ativos ainda não concluídos da Abengoa será a caducidade da concessão e a posterior relicitação dos projetos. Segundo Tiago Correia, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o ideal seria relicitar os projetos ainda este ano.
"Tem que tentar fazer [a relicitação] este ano ainda, no segundo semestre, mais perto de agosto do que de dezembro", disse Correia, que acrescentou que já foi aberto um processo de caducidade das concessões das obras da Abengoa ainda não concluídas. "Nossa idéia é fazer isso [a caducidade] o mais rapidamente possível, garantindo a ampla defesa e relicitar a parcela que não será negociada", completou.

O diretor-geral da Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, que participou de algumas reuniões com executivos da Abengoa sobre o tema enquanto era secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, descartou o risco de desabastecimento pelo atraso nas obras da espanhola. "Isso [o atraso na solução do problema] não deve implicar problema de abastecimento".