Subsídio à gasolina e fim da CIDE tiram R$ 18 bi do etanol

28/10/2014 Etanol POR: Portal Uagro
O subsídio à gasolina, como medida de controle da inflação, mais a retirada da tributação da CIDE sobre o combustível fóssil, provocou uma perda de renda de aproximadamente R$ 18,2 bilhões para o setor sucroenergético no período de janeiro a setembro. Foi o que destacou o presidente da Datagro, Plínio Nastari, durante abertura de evento sobre o setor de açúcar e etanol, nesta segunda-feira (20), em São Paulo (SP).
De acordo com Nastari, o preço da gasolina no Brasil em relação aos valores praticados no mercado internacional acumula uma defasagem de 17% nos primeiros nove meses do ano. Segundo o especialista, nem mesmo a recente queda global no preço do petróleo ameniza isso, porque o estrago financeiro já foi feito. “É inegável que o setor da cana vive uma de suas piores crises da história”, disse.
Na avaliação da secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, há uma crise de confiança, em razão, da total inexistência de políticas públicas favoráveis ao setor. “O segmento vive uma estagnação desde 2010, e a retomada de investimentos exige justamente o resgata da confiança.”
De acordo com Manoel Ortolan, a situação é difícil, com usinas endividadas, encerrando operações, e com problemas para pagar os fornecedores.
Para o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira, apesar das políticas governamentais desastrosas, as soluções não virão de Brasília. “Cabe ao setor se reestruturar, buscando redução de custos e ganhos de escala. Do governo, o que precisamos, é o menor envolvimento possível e regras claras e bem definidas sobre o papel do etanol na matriz energética brasileira.”
O subsídio à gasolina, como medida de controle da inflação, mais a retirada da tributação da CIDE sobre o combustível fóssil, provocou uma perda de renda de aproximadamente R$ 18,2 bilhões para o setor sucroenergético no período de janeiro a setembro. Foi o que destacou o presidente da Datagro, Plínio Nastari, durante abertura de evento sobre o setor de açúcar e etanol, nesta segunda-feira (20), em São Paulo (SP).
De acordo com Nastari, o preço da gasolina no Brasil em relação aos valores praticados no mercado internacional acumula uma defasagem de 17% nos primeiros nove meses do ano. Segundo o especialista, nem mesmo a recente queda global no preço do petróleo ameniza isso, porque o estrago financeiro já foi feito. “É inegável que o setor da cana vive uma de suas piores crises da história”, disse.
Na avaliação da secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, há uma crise de confiança, em razão, da total inexistência de políticas públicas favoráveis ao setor. “O segmento vive uma estagnação desde 2010, e a retomada de investimentos exige justamente o resgata da confiança.”
De acordo com Manoel Ortolan, a situação é difícil, com usinas endividadas, encerrando operações, e com problemas para pagar os fornecedores.
Para o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira, apesar das políticas governamentais desastrosas, as soluções não virão de Brasília. “Cabe ao setor se reestruturar, buscando redução de custos e ganhos de escala. Do governo, o que precisamos, é o menor envolvimento possível e regras claras e bem definidas sobre o papel do etanol na matriz energética brasileira.”