Subsídio de açúcar na Índia e Tailândia preocupa Unica

24/02/2015 Açúcar POR: Estadão Conteúdo
A presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, afirmou nesta segunda-feira (23/2) que a entidade se mostra preocupada com relação aos subsídios ao açúcar oferecidos por Índia e Tailândia aos seus produtores. Conforme ela, não estão afastados questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC) a respeito da política praticada por ambos os países quanto à commodity. "Estamos acompanhando e nos preocupa", disse.
O governo brasileiro já se prepara para questionar a Tailândia no próximo Comitê de Agricultura da OMC, nos dias 4 e 5 de março. Para tanto, utilizará um relatório elaborado pela Agroicone, consultoria especializada em disputadas internacionais e parceira da Unica. Serão dois os pontos abordados: o preço mínimo interno elevado, que permite ao produtor local exportar, e os incentivos dados aos produtores de cana, que reduzem os custos de produção.
Com relação à Índia, ainda não há nenhum estudo pronto para apresentação. O país asiático, entretanto, aprovou na semana passada um subsídio de 4.000 rupias (US$ 64) por tonelada de cana exportada, válido para 1,4 milhão de toneladas, incentivo este que a Unica está monitorando, segundo Farina. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e a Tailândia é o segundo maior exportador da commodity. Enquanto o Brasil deve reduzir as exportações do açúcar na safra em cerca de 1 milhão de toneladas, para 17 milhões de toneladas de açúcar demerara, a Tailândia deve comercializar mais de 9 milhões de toneladas no período, aumento de 17%.
A presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, afirmou nesta segunda-feira (23/2) que a entidade se mostra preocupada com relação aos subsídios ao açúcar oferecidos por Índia e Tailândia aos seus produtores. Conforme ela, não estão afastados questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC) a respeito da política praticada por ambos os países quanto à commodity. "Estamos acompanhando e nos preocupa", disse.
O governo brasileiro já se prepara para questionar a Tailândia no próximo Comitê de Agricultura da OMC, nos dias 4 e 5 de março. Para tanto, utilizará um relatório elaborado pela Agroicone, consultoria especializada em disputadas internacionais e parceira da Unica. Serão dois os pontos abordados: o preço mínimo interno elevado, que permite ao produtor local exportar, e os incentivos dados aos produtores de cana, que reduzem os custos de produção.
Com relação à Índia, ainda não há nenhum estudo pronto para apresentação. O país asiático, entretanto, aprovou na semana passada um subsídio de 4.000 rupias (US$ 64) por tonelada de cana exportada, válido para 1,4 milhão de toneladas, incentivo este que a Unica está monitorando, segundo Farina. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e a Tailândia é o segundo maior exportador da commodity. Enquanto o Brasil deve reduzir as exportações do açúcar na safra em cerca de 1 milhão de toneladas, para 17 milhões de toneladas de açúcar demerara, a Tailândia deve comercializar mais de 9 milhões de toneladas no período, aumento de 17%.