O setor sucroalcooleiro encerra a safra 2016/17 com preços médios reais superiores aos da temporada anterior, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Para o açúcar cristal, a média no mercado paulista foi a maior desde a safra 2012/13. Nesta semana, usinas da região Centro-Sul iniciam oficialmente a moagem da cana-de-açúcar da temporada 2017/18.
Açúcar – Considerando-se toda a safra 2016/17 (do início de abril 2016 ao final de março de 2017), o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa entre 130 e 180 (estado de São Paulo), teve média de R$ 87,28/saca de 50 kg, 25,5% acima da registrada na temporada anterior e 26,9% superior à da safra 2012/13; na 2011/12, o valor médio real foi de R$ 88,53/sc – preços atualizados pelo IGP-DI de fevereiro/17.
Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do açúcar se deve, em grande parte, aos aumentos das cotações internacionais, devido às estimativas de déficit global. Os altos patamares ocorreram mesmo diante da maior oferta no Brasil – vale lembrar que usinas do estado de São Paulo priorizaram a produção do adoçante. No acumulado da safra (de 1º de abril de 2016 a 16 de março de 2017), a produção de açúcar avançou 15% na região Centro-Sul e 13,2% em São Paulo, em relação a igual intervalo da temporada anterior, totalizando 35,4 milhões de toneladas e 24 milhões de toneladas, respectivamente, de acordo com o último relatório da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). Na média do estado de São Paulo, 53,1% da cana foi destinada à fabricação de açúcar nesta safra, ante os 47,9% da passada.
Etanol – Os preços médios dos etanóis na safra 2016/17 também superaram os da temporada anterior, mesmo com a menor demanda (interna e externa). De abril/16 a março/17, o Indicador CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) do hidratado teve média de R$ 1,6601/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), alta de 1% em relação a igual intervalo da safra anterior, em termos reais (neste caso, os valores deflacionados pelo IGP-M de março/17). Para o anidro, o aumento real foi de 2%, com o Indicador na média de R$ 1,8442/l (sem PIS/Cofins).
Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte do etanol veio, especialmente, da menor oferta. Na temporada 2016/17 (até a primeira quinzena de março), a queda no volume produzido no estado de São Paulo foi de 12,1% para o hidratado e de 3,7% para o anidro em relação ao mesmo período da safra anterior – números da Unica.
Exportação – De açúcar, foram exportadas 28,29 milhões de toneladas entre abril/16 e março/17, volume 14,6% maior que o da temporada anterior, segundo dados da Secex. A receita obtida com a exportação de açúcar foi de US$ 11,06 bilhões, aumento de 47%.
Os embarques brasileiros de etanol (anidro e hidratado) somaram 1,36 bilhão de litros entre abril/16 e março/17, queda de 36,9% em relação ao mesmo período da temporada anterior, conforme dados da Secex. A receita foi de US$ 727 milhões no acumulado da safra, recuo de 27,4%. O principal importador do produto nacional foram os Estados Unidos.
O setor sucroalcooleiro encerra a safra 2016/17 com preços médios reais superiores aos da temporada anterior, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Para o açúcar cristal, a média no mercado paulista foi a maior desde a safra 2012/13. Nesta semana, usinas da região Centro-Sul iniciam oficialmente a moagem da cana-de-açúcar da temporada 2017/18.
Açúcar – Considerando-se toda a safra 2016/17 (do início de abril 2016 ao final de março de 2017), o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa entre 130 e 180 (estado de São Paulo), teve média de R$ 87,28/saca de 50 kg, 25,5% acima da registrada na temporada anterior e 26,9% superior à da safra 2012/13; na 2011/12, o valor médio real foi de R$ 88,53/sc – preços atualizados pelo IGP-DI de fevereiro/17.
Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do açúcar se deve, em grande parte, aos aumentos das cotações internacionais, devido às estimativas de déficit global. Os altos patamares ocorreram mesmo diante da maior oferta no Brasil – vale lembrar que usinas do estado de São Paulo priorizaram a produção do adoçante. No acumulado da safra (de 1º de abril de 2016 a 16 de março de 2017), a produção de açúcar avançou 15% na região Centro-Sul e 13,2% em São Paulo, em relação a igual intervalo da temporada anterior, totalizando 35,4 milhões de toneladas e 24 milhões de toneladas, respectivamente, de acordo com o último relatório da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). Na média do estado de São Paulo, 53,1% da cana foi destinada à fabricação de açúcar nesta safra, ante os 47,9% da passada.
Etanol – Os preços médios dos etanóis na safra 2016/17 também superaram os da temporada anterior, mesmo com a menor demanda (interna e externa). De abril/16 a março/17, o Indicador CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) do hidratado teve média de R$ 1,6601/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), alta de 1% em relação a igual intervalo da safra anterior, em termos reais (neste caso, os valores deflacionados pelo IGP-M de março/17). Para o anidro, o aumento real foi de 2%, com o Indicador na média de R$ 1,8442/l (sem PIS/Cofins).
Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte do etanol veio, especialmente, da menor oferta. Na temporada 2016/17 (até a primeira quinzena de março), a queda no volume produzido no estado de São Paulo foi de 12,1% para o hidratado e de 3,7% para o anidro em relação ao mesmo período da safra anterior – números da Unica.
Exportação – De açúcar, foram exportadas 28,29 milhões de toneladas entre abril/16 e março/17, volume 14,6% maior que o da temporada anterior, segundo dados da Secex. A receita obtida com a exportação de açúcar foi de US$ 11,06 bilhões, aumento de 47%.
Os embarques brasileiros de etanol (anidro e hidratado) somaram 1,36 bilhão de litros entre abril/16 e março/17, queda de 36,9% em relação ao mesmo período da temporada anterior, conforme dados da Secex. A receita foi de US$ 727 milhões no acumulado da safra, recuo de 27,4%. O principal importador do produto nacional foram os Estados Unidos.