Evento contou com a participação de profissionais do Departamento de Insumos, Unigrãos, Canaoeste e produtores cooperados
O consultor, Msc Fabricio Andrade, ao lado do superintendente comercial Frederico José Dalmaso e os representantes da Sumitomo, Paulo Desenso e Danilo Oliani
Com o objetivo de apresentar sua nova ferramenta para controle das principais doenças da cultura da soja, Excalia Max, a Sumitomo reuniu em Sertãozinho produtores rurais e técnicos da Copercana e Canaoeste.
O evento contou com a participação do consultor da Agro7, Msc Fabricio Andrade, que se concentrou em mostrar a importância em se preservar o baixeiro da planta saudável, pois se trata de uma das principais portas de entrada para o estabelecimento de doenças, isso porque as folhas enfraquecem pela falta de luz, além, dependendo da forma de aplicação, não chegar o defensivo.
“É preciso acabar com o mito de que a soja precisa ser caneluda, o baixeiro é fundamental para o ganho de produtividade”, disse Andrade.
Outra questão abordada foi sobre o controle no período vegetativo para que ela tenha o desenvolvido adequado das estruturas de folhas, raízes e nós e mostrou um experimento que evidenciou as respostas positivas quando o tratamento contra os fungos se inicia mais cedo.
Quanto ao manejo de defesa, o especialista orientou aos presentes sempre conhecer o ambiente e a cultivar: “É preciso ter a consciência de que muitos patógenos vêm com a própria semente. Essa premissa já justifica o início antecipado do manejo sempre com atenção em adotar moléculas em rotação e mais tecnológicas possíveis. Além disso, o produtor precisa saber que não tem fungicida clínico geral, ou seja, é necessário que se adeque o ativo com a doença”.
Fabrício Andrade: “É preciso acabar com o mito de que a soja precisa ser caneluda, o baixeiro é fundamental para o ganho de produtividade”
Ainda sobre o assunto, ele alertou para o fato de que as variedades mais produtivas, também são mais suscetíveis ao estabelecimento de fungos.
Em seguida, o desenvolvimento de mercado da Sumitomo, Dr. Celso L. Silva, deu os detalhes sobre a nova ferramenta do portfólio da empresa, destacando em primeiro lugar o fato dela trazer em sua composição uma molécula nova (impirfluxam), do grupo das carboxamidas, cujos principais alvos são a mancha-alvo (muito conhecida dos sojicultores paulistas) e a ferrugem-asiática.
Sobre o posicionamento de aplicação, o palestrante recomendou fazer duas ao longo do ciclo, sendo a primeira de forma preventiva, no final do estádio vegetativo/início do estádio reprodutivo (R1) e a segunda 14 dias após a primeira aplicação (R1+14), podendo antecipar em caso de condições favoráveis ao aparecimento das patologias que ele controla.
E ressaltou a importância em se executar o manejo de resistência, que consiste na aplicação do Excalia Max com uma solução multi-sítio (que ajuda a proteger a molécula do fungicida em questão no manejo de resistência): “As moléculas mais novas estão perdendo eficiência muito rápido, não podemos cometer os mesmos erros e desperdiçar uma ferramenta tão boa quanto o Excalia Max”, explicou Silva.
Celso Silva: “As moléculas mais novas estão perdendo eficiência muito rápido, não podemos cometer os mesmos erros e desperdiçar uma ferramenta tão boa quanto o Excalia Max”
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