Suporte do açúcar vai a 14 cents/lb com revisão de portfólios

13/01/2016 Açúcar POR: Agência Estado
Os futuros de açúcar demerara caíram ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). As perdas já eram previstas por participantes, que citam o período de rebalanceamento de fundos como motivo para a queda. A sangria tende a continuar até quinta-feira (14), quando se encerra a revisão de portfólios. Por ora, o suporte de 14 cents por libra-peso se mantém firme, mas o rompimento não está descartado pelo mercado.
O contrato com vencimento em março caiu 31 pontos (2,14%) e fechou em 14,15 cents/lb, com máxima de 14,67 cents/lb (mais 21 pontos) e mínima de 14,03 cents/lb (menos 43 pontos). Maio recuou 27 pontos (1,90%) e terminou em 13,91 cents/lb. O spread março/maio variou de 28 para 24 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
Estão envolvidos no rebalanceamento os dois principais índices de commodities, S&P GSCI e BCOM. Segundo o Banco Société Générale, fundos que acompanham esses indicadores terão de vender cerca de 21% do volume médio diário de açúcar, o que corresponde a aproximadamente US$ 869 milhões e 51.803 contratos. Na semana encerrada em 5 de janeiro, o saldo comprado por fundos alcançava 190 mil lotes. A posição foi considerada elevada, o que justificou a liquidação observada nesta segunda-feira.
Outro fator que ainda joga contra a alta das cotações é o câmbio no Brasil. Acima de R$ 4, o dólar estimula a venda futura de açúcar por usinas brasileiras. Ontem, a divisa encerrou em R$ 4,0581 (+0,60%) - e a tendência é de alta. Nesta segunda-feira, o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, apontou para um câmbio de R$ 4,25 no fim do ano, ante R$ 4,21 no levantamento da semana passada.
Nos gráficos, o suporte inicial está, portanto, nos 14 cents/lb. Para cima, a resistência aparece nos psicológicos 14,50 cents/lb.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a segunda-feira em R$ 83,49/saca, alta de 0,69% ante a cotação de sexta-feira. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,62/saca (+0,29%).
Conforme o centro de estudos, na primeira semana de 2016 a movimentação no mercado spot paulista de açúcar cristal voltou ao seu ritmo normal. As vendas internas ainda remuneram mais que as externas, com vantagem de 10,39% entre 4 a 8 de janeiro. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 82,87/saca, as cotações do contrato março na ICE Futures US equivaleriam a R$ 75,07/saca. 
Os futuros de açúcar demerara caíram ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). As perdas já eram previstas por participantes, que citam o período de rebalanceamento de fundos como motivo para a queda. A sangria tende a continuar até quinta-feira (14), quando se encerra a revisão de portfólios. Por ora, o suporte de 14 cents por libra-peso se mantém firme, mas o rompimento não está descartado pelo mercado.

O contrato com vencimento em março caiu 31 pontos (2,14%) e fechou em 14,15 cents/lb, com máxima de 14,67 cents/lb (mais 21 pontos) e mínima de 14,03 cents/lb (menos 43 pontos). Maio recuou 27 pontos (1,90%) e terminou em 13,91 cents/lb. O spread março/maio variou de 28 para 24 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
Estão envolvidos no rebalanceamento os dois principais índices de commodities, S&P GSCI e BCOM. Segundo o Banco Société Générale, fundos que acompanham esses indicadores terão de vender cerca de 21% do volume médio diário de açúcar, o que corresponde a aproximadamente US$ 869 milhões e 51.803 contratos. Na semana encerrada em 5 de janeiro, o saldo comprado por fundos alcançava 190 mil lotes. A posição foi considerada elevada, o que justificou a liquidação observada nesta segunda-feira.

Outro fator que ainda joga contra a alta das cotações é o câmbio no Brasil. Acima de R$ 4, o dólar estimula a venda futura de açúcar por usinas brasileiras. Ontem, a divisa encerrou em R$ 4,0581 (+0,60%) - e a tendência é de alta. Nesta segunda-feira, o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, apontou para um câmbio de R$ 4,25 no fim do ano, ante R$ 4,21 no levantamento da semana passada.
Nos gráficos, o suporte inicial está, portanto, nos 14 cents/lb. Para cima, a resistência aparece nos psicológicos 14,50 cents/lb.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a segunda-feira em R$ 83,49/saca, alta de 0,69% ante a cotação de sexta-feira. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,62/saca (+0,29%).
Conforme o centro de estudos, na primeira semana de 2016 a movimentação no mercado spot paulista de açúcar cristal voltou ao seu ritmo normal. As vendas internas ainda remuneram mais que as externas, com vantagem de 10,39% entre 4 a 8 de janeiro. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 82,87/saca, as cotações do contrato março na ICE Futures US equivaleriam a R$ 75,07/saca.