Tecnologias sustentáveis e planejamento da reforma de cana crua foram debatidos em curso do APTA

03/05/2016 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros – Edição 118
Participantes visitaram experimentos de plantio direto de cana e das principais culturas de rotação, como a soja Tecnologia Intacta, amendoim alto oleico e adubos verdes APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) promoveu entre os dias 15 e 16 de março, o 3º Curso Teórico-Prático "Rotacana - tecnologias sustentáveis e planejamento da reforma de cana crua".
Engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, produtores rurais, estudantes de ciências agrárias e demais profissionais do setor sucroenergético e cooperativas participaram do evento realizado no IAC (Instituto Agronômico), em Ribeirão Preto - SP, e que teve como objetivo transferir informações de pesquisa e validações comerciais da aplicação do sistema conservacionista plantio direto na reforma de cana crua, capacitar técnicos sobre detalhes de planejamento da reforma, quanto à escolha das culturas a serem cultivadas e seus reflexos sobre a produção de cana, além de fornecer subsídios para tomada de decisão sobre qual manejo de solo utilizar.
“Nesta edição nós tivemos a felicidade de receber um número de participantes bastante diversificado, com representantes de usinas, sendo algumas delas de grandes grupos do Paraná e pessoas do Mato Grosso. A gente percebe o interesse do setor de assistência técnica, de revendas e não só de usinas que estão entendendo que o caminho para melhorar a produtividade e reduzir custo em cana-de-açúcar, deve passar por rever como é feito o manejo de solo na reforma” explicou Denizart Bolonhezi, pesquisador do APTA e coordenador do curso.
De acordo com ele, o Rotacana é voltado para compreensão das opções de tecnologias sustentáveis para a reforma de canavial, envolvendo sempre o uso de leguminosa no período de entressafra e a adoção de manejo de solo conservacionista.
“Talvez este seja o único experimento envolvendo o plantio direto de cana de longa duração que esteja instalado no Brasil, ou seja, desde 1998.
Os participantes viram ainda um experimento também envolvendo manejo de solo com a cultura da cana só que focado em MPB (Muda Pré-Brotada), e aspectos de regulagem de máquinas, bem como discutiram detalhes das principais culturas de rotação, como a soja Tecnologia Intacta, amendoim alto oleico e adubos verdes”, disse.
José Florivaldo Otrente, do pós-venda da Marchesan, empresa de máquinas agrícolas, participou do evento e destacou a parceria com o projeto através do uso da plantadeira própria para plantar soja na palhada de cana. “Desde 2014 usam neste trabalho a plantadeira COP CA da Marchesan, que contribui para evitar erosão, oferece maior produtividade e menor consumo de combustível”, assegurou o profissional ao mostrar o equipamento para alguns alunos.
Participantes como o presidente da APDVP (Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema), Benedito Hélio Orlandi, mais conhecido como Bertola, e o pesquisador do IAPAR (Instituo Agronômico do Paraná), Ronaldo Hojo, acharam que o curso foi excelente e vai agregar muitos conhecimentos para serem usados em suas regiões. “O conteúdo debatido foi excelente e vai agregar muitos conhecimentos para nós produtores, pois percebemos que o plantio direto está sendo cada vez mais usado. Com as informações e tecnologias apresentadas podemos dispensar várias operações de preparo, reduzir custos, melhorar as condições dos solos e fazer o plantio direto em cima da palhada de cana”, assegurou Bertola. Opinião compartilhada com Hojo, que veio atrás de novas informações sobre o sistema também para servir de modelo de pesquisa em seu Estado.
 
Segundo Bolonhezi, o encontro acontece nesta época do ano porque o foco é a rotação. “Temos que mostrar também o potencial das culturas que estão sendo cultivadas na reforma, mas nada nos impede de realizarmos em outros períodos, dependendo do interesse de associações e cooperativas. O importante é que agora vai começar a colheita e as tomadas de decisão sobre o que fazer na reforma dos talhões que vão ser reformados no segundo semestre”, argumenta.
O plantio de MPB (mudas pré-brotadas) de cana-de-açúcar em sistemas de manejo conservacionista do solo, incluindo talhões da “cana energia” também foram visitados pelo grupo que participou do Rotacana. A planta é capaz de acumular biomassa e altos teores de fibra rapidamente, o que resulta em uma capacidade maior de produção de energia elétrica ou etanol de segunda geração. Ainda em testes no IAC, a cultivar deve chegar ao mercado nos próximos anos.
Também chamada de "cana energia", a nova planta é capaz de acumular biomassa e altos teores de fibra rapidamente, o que resulta em uma capacidade maior de produção de energia elétrica ou etanol de segunda geração, que pode chegar a seis metros de altura e aumentar a produtividade no campo, além de reduzir os custos de produção de etanol e energia elétrica, a partir da palha e do bagaço. 
Participantes visitaram experimentos de plantio direto de cana e das principais culturas de rotação, como a soja Tecnologia Intacta, amendoim alto oleico e adubos verdes APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) promoveu entre os dias 15 e 16 de março, o 3º Curso Teórico-Prático "Rotacana - tecnologias sustentáveis e planejamento da reforma de cana crua".
Engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, produtores rurais, estudantes de ciências agrárias e demais profissionais do setor sucroenergético e cooperativas participaram do evento realizado no IAC (Instituto Agronômico), em Ribeirão Preto - SP, e que teve como objetivo transferir informações de pesquisa e validações comerciais da aplicação do sistema conservacionista plantio direto na reforma de cana crua, capacitar técnicos sobre detalhes de planejamento da reforma, quanto à escolha das culturas a serem cultivadas e seus reflexos sobre a produção de cana, além de fornecer subsídios para tomada de decisão sobre qual manejo de solo utilizar.

“Nesta edição nós tivemos a felicidade de receber um número de participantes bastante diversificado, com representantes de usinas, sendo algumas delas de grandes grupos do Paraná e pessoas do Mato Grosso. A gente percebe o interesse do setor de assistência técnica, de revendas e não só de usinas que estão entendendo que o caminho para melhorar a produtividade e reduzir custo em cana-de-açúcar, deve passar por rever como é feito o manejo de solo na reforma” explicou Denizart Bolonhezi, pesquisador do APTA e coordenador do curso.
De acordo com ele, o Rotacana é voltado para compreensão das opções de tecnologias sustentáveis para a reforma de canavial, envolvendo sempre o uso de leguminosa no período de entressafra e a adoção de manejo de solo conservacionista.
“Talvez este seja o único experimento envolvendo o plantio direto de cana de longa duração que esteja instalado no Brasil, ou seja, desde 1998.
Os participantes viram ainda um experimento também envolvendo manejo de solo com a cultura da cana só que focado em MPB (Muda Pré-Brotada), e aspectos de regulagem de máquinas, bem como discutiram detalhes das principais culturas de rotação, como a soja Tecnologia Intacta, amendoim alto oleico e adubos verdes”, disse.
José Florivaldo Otrente, do pós-venda da Marchesan, empresa de máquinas agrícolas, participou do evento e destacou a parceria com o projeto através do uso da plantadeira própria para plantar soja na palhada de cana. “Desde 2014 usam neste trabalho a plantadeira COP CA da Marchesan, que contribui para evitar erosão, oferece maior produtividade e menor consumo de combustível”, assegurou o profissional ao mostrar o equipamento para alguns alunos.
Participantes como o presidente da APDVP (Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema), Benedito Hélio Orlandi, mais conhecido como Bertola, e o pesquisador do IAPAR (Instituo Agronômico do Paraná), Ronaldo Hojo, acharam que o curso foi excelente e vai agregar muitos conhecimentos para serem usados em suas regiões. “O conteúdo debatido foi excelente e vai agregar muitos conhecimentos para nós produtores, pois percebemos que o plantio direto está sendo cada vez mais usado. Com as informações e tecnologias apresentadas podemos dispensar várias operações de preparo, reduzir custos, melhorar as condições dos solos e fazer o plantio direto em cima da palhada de cana”, assegurou Bertola. Opinião compartilhada com Hojo, que veio atrás de novas informações sobre o sistema também para servir de modelo de pesquisa em seu Estado.
 
Segundo Bolonhezi, o encontro acontece nesta época do ano porque o foco é a rotação. “Temos que mostrar também o potencial das culturas que estão sendo cultivadas na reforma, mas nada nos impede de realizarmos em outros períodos, dependendo do interesse de associações e cooperativas. O importante é que agora vai começar a colheita e as tomadas de decisão sobre o que fazer na reforma dos talhões que vão ser reformados no segundo semestre”, argumenta.
O plantio de MPB (mudas pré-brotadas) de cana-de-açúcar em sistemas de manejo conservacionista do solo, incluindo talhões da “cana energia” também foram visitados pelo grupo que participou do Rotacana. A planta é capaz de acumular biomassa e altos teores de fibra rapidamente, o que resulta em uma capacidade maior de produção de energia elétrica ou etanol de segunda geração. Ainda em testes no IAC, a cultivar deve chegar ao mercado nos próximos anos.
Também chamada de "cana energia", a nova planta é capaz de acumular biomassa e altos teores de fibra rapidamente, o que resulta em uma capacidade maior de produção de energia elétrica ou etanol de segunda geração, que pode chegar a seis metros de altura e aumentar a produtividade no campo, além de reduzir os custos de produção de etanol e energia elétrica, a partir da palha e do bagaço.