O presidente Michel Temer anunciou nesta quartafeira a autorização para venda de 200 mil toneladas de milho dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Nordeste. No total, o governo autorizará a venda de 250 mil toneladas do cereal para todo o país, o que permitirá a redução dos preços do grão aos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos do Nordeste, afetados pela seca.
Inicialmente, estava prevista a venda em balcão de 140 mil toneladas de milho apenas para a região, mas Temer anunciou o acréscimo de mais 60 mil toneladas, elevando o total apenas para o Nordeste para 200 mil. A Conab informou que a contratação do frete para remover o produto dos estoques governamentais ocorrerá por meio de leilão eletrônico, a ser realizado no dia 2 de março.
A Conab também informou qual será a distribuição dos leilões de 60 mil toneladas de milho. Os Estados contemplados são Alagoas (1.000 t), Amazonas (500 t), Ceará (14.500 t), Espírito Santo (2.600 t), Goiás (3.950 t), Maranhão (1.500 t), Minas Gerais (800 t), Pará (500 t), Paraíba (8.000 t), Pernambuco (2.000), Piauí (11.000 t), Rio Grande do Norte (8.341 t), Rondônia (1.350 t), Roraima (2.000 t) e Tocantins (250 t), além do Distrito Federal (1.800 t).
No ano passado, o órgão vendeu 165 mil toneladas de milho por venda em balcão em todo o país, das quais 91 mil toneladas apenas no Nordeste.
O Valor apurou que Temer decidiu fazer o anúncio ontem à noite, em conversa com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em evento de posse do novo líder da bancada ruralista do Congresso, o deputado Nilson Leitão (PSDBMT).
No anúncio, o presidente classificou como “alegria cívica” a redução da inflação. Lembrou que a inflação de janeiro foi a melhor registrada nos últimos 20 anos, e é provável que neste ano o governo consiga uma inflação menor que 4,5%. “Isto é uma esperança e confiança para os investidores”. Ele acrescentou que, como herdou um período de grande recessão, o foco foi combater este problema.
Temer reafirmou que seu governo priorizará as reformas, mas com responsabilidade social, visando à retomada do crescimento. “Não há passe de mágica, em que o governo assume e logo em seguida vem o fim do desemprego. Estamos devolvendo rumo ao Brasil, para que quem vier em 2019 encontre um país nos trilhos”, disse o presidente.
Para capitalizar politicamente o anúncio, ele convidou para a cerimônia parlamentares do Nordeste, como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDBCE), o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).
“Embora tenhamos como lema a responsabilidade fiscal, não nos esquecemos dos mais carentes”, afirmou. Ele disse que restabeleceu o diálogo com o Congresso, que lhe deu apoio para aprovar as reformas. “É o Congresso que tem permitido os anúncios que temos feito esses dias”, relembrando a aprovação do limite de gastos e a reforma do ensino médio.
Sobre a reforma trabalhista, disse que o projeto encaminhado ao Congresso é fruto de acordo entre empregadores e empregados, que permitirão a modernização da legislação. A respeito da reforma previdenciária, Temer disse que a mudança é importante para o futuro. Com os cofres da previdência vulneráveis como estão hoje, não haverá aposentadoria e no ano que vem o rombo pode chegar a R$ 200 bilhões, “um desastre para a União e para os Estados”, alertou.
“Somos um dos poucos países que não tem um limite mais expressivo de idade para a aposentadoria. Este governo quer preparar o país para o futuro, é o governo das reformas, preocupado com o futuro”, atestou. “Eu achava que levaríamos dois anos, que é o tempo do meu governo. Fizemos em seis meses”, completou.
O presidente Michel Temer anunciou nesta quartafeira a autorização para venda de 200 mil toneladas de milho dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Nordeste. No total, o governo autorizará a venda de 250 mil toneladas do cereal para todo o país, o que permitirá a redução dos preços do grão aos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos do Nordeste, afetados pela seca.
Inicialmente, estava prevista a venda em balcão de 140 mil toneladas de milho apenas para a região, mas Temer anunciou o acréscimo de mais 60 mil toneladas, elevando o total apenas para o Nordeste para 200 mil. A Conab informou que a contratação do frete para remover o produto dos estoques governamentais ocorrerá por meio de leilão eletrônico, a ser realizado no dia 2 de março.
A Conab também informou qual será a distribuição dos leilões de 60 mil toneladas de milho. Os Estados contemplados são Alagoas (1.000 t), Amazonas (500 t), Ceará (14.500 t), Espírito Santo (2.600 t), Goiás (3.950 t), Maranhão (1.500 t), Minas Gerais (800 t), Pará (500 t), Paraíba (8.000 t), Pernambuco (2.000), Piauí (11.000 t), Rio Grande do Norte (8.341 t), Rondônia (1.350 t), Roraima (2.000 t) e Tocantins (250 t), além do Distrito Federal (1.800 t).
No ano passado, o órgão vendeu 165 mil toneladas de milho por venda em balcão em todo o país, das quais 91 mil toneladas apenas no Nordeste.
O Valor apurou que Temer decidiu fazer o anúncio ontem à noite, em conversa com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em evento de posse do novo líder da bancada ruralista do Congresso, o deputado Nilson Leitão (PSDBMT).
No anúncio, o presidente classificou como “alegria cívica” a redução da inflação. Lembrou que a inflação de janeiro foi a melhor registrada nos últimos 20 anos, e é provável que neste ano o governo consiga uma inflação menor que 4,5%. “Isto é uma esperança e confiança para os investidores”. Ele acrescentou que, como herdou um período de grande recessão, o foco foi combater este problema.
Temer reafirmou que seu governo priorizará as reformas, mas com responsabilidade social, visando à retomada do crescimento. “Não há passe de mágica, em que o governo assume e logo em seguida vem o fim do desemprego. Estamos devolvendo rumo ao Brasil, para que quem vier em 2019 encontre um país nos trilhos”, disse o presidente.
Para capitalizar politicamente o anúncio, ele convidou para a cerimônia parlamentares do Nordeste, como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDBCE), o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).
“Embora tenhamos como lema a responsabilidade fiscal, não nos esquecemos dos mais carentes”, afirmou. Ele disse que restabeleceu o diálogo com o Congresso, que lhe deu apoio para aprovar as reformas. “É o Congresso que tem permitido os anúncios que temos feito esses dias”, relembrando a aprovação do limite de gastos e a reforma do ensino médio.
Sobre a reforma trabalhista, disse que o projeto encaminhado ao Congresso é fruto de acordo entre empregadores e empregados, que permitirão a modernização da legislação. A respeito da reforma previdenciária, Temer disse que a mudança é importante para o futuro. Com os cofres da previdência vulneráveis como estão hoje, não haverá aposentadoria e no ano que vem o rombo pode chegar a R$ 200 bilhões, “um desastre para a União e para os Estados”, alertou.
“Somos um dos poucos países que não tem um limite mais expressivo de idade para a aposentadoria. Este governo quer preparar o país para o futuro, é o governo das reformas, preocupado com o futuro”, atestou. “Eu achava que levaríamos dois anos, que é o tempo do meu governo. Fizemos em seis meses”, completou.