Tempo seco e queimadas prejudicam produtores e a recuperação do solo

09/10/2014 Cana-de-Açúcar POR: Globo Rural
O tempo seco favorece as queimadas e representa prejuízo para o meio ambiente e para os agricultores, que precisam gastar mais para tentar recuperar o solo que pegou fogo.
Mato Grosso foi o estado que mais teve focos de incêndio no país. De janeiro a setembro, foram 21.258 focos registrados.
Há menos de dois meses, uma fazenda em Itaúba foi atingida por um incêndio. Foram 15 dias para controlar as chamas e 2 mil hectares queimados. A reserva dentro da propriedade também foi atingida e a cobertura do solo foi totalmente prejudicada.
Segundo Joel Rodrigues, administrador da fazenda, o fogo deve atrapalhar a produtividade porque nutrientes importantes como nitrogênio, fósforo e potássio se perdem com a queima do solo.
Silvio Spera é agrônomo e pesquisador da Embrapa e em casos como esses, orienta que o produtor plante novamente na área queimada, mas é preciso fazer algumas correções. “Se for pensar em maior produtividade, tem que fazer uma reposição um pouco acima, pelo menos, 50% a mais de fertilizantes deve ser aplicado”, diz.
O tempo seco favorece as queimadas e representa prejuízo para o meio ambiente e para os agricultores, que precisam gastar mais para tentar recuperar o solo que pegou fogo.
Mato Grosso foi o estado que mais teve focos de incêndio no país. De janeiro a setembro, foram 21.258 focos registrados.
Há menos de dois meses, uma fazenda em Itaúba foi atingida por um incêndio. Foram 15 dias para controlar as chamas e 2 mil hectares queimados. A reserva dentro da propriedade também foi atingida e a cobertura do solo foi totalmente prejudicada.
Segundo Joel Rodrigues, administrador da fazenda, o fogo deve atrapalhar a produtividade porque nutrientes importantes como nitrogênio, fósforo e potássio se perdem com a queima do solo.
Silvio Spera é agrônomo e pesquisador da Embrapa e em casos como esses, orienta que o produtor plante novamente na área queimada, mas é preciso fazer algumas correções. “Se for pensar em maior produtividade, tem que fazer uma reposição um pouco acima, pelo menos, 50% a mais de fertilizantes deve ser aplicado”, diz.