Tendência baixista: açúcar segue em queda no mercado internacional

05/02/2016 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Mais um recuo foi registrado nos preços do açúcar nesta quinta-feira (4) nas bolsas internacionais. No vencimento março/16, de Nova York, a commodity ficou estável em 12,89 centavos de dólar por libra-peso. Já nas telas de maio/16 a maio/17 houve uma retração que oscilou de cinco a 14 pontos em comparação com o dia anterior.
Desvalorização também em Londres. Na tela março/16, a baixa foi de US$ 7,30 na tonelada, com negócios firmados em US$ 392,10. Nos outros vencimentos, a queda oscilou de 8,20 a 3,80 dólares.
Ontem, a Bloomberg News publicou uma reportagem explicando essa tendência baixista do mercado de açúcar. Segundo a matéria, a recuperação dos preços do açúcar no ano passado foi "prematura", já que o aumento da produção no Brasil e na União Européia significa que o mercado mundial voltará a entrar em equilíbrio na próxima temporada, de acordo com a Sucres et Denrées.
Ainda de acordo com a matéria, as usinas da região Centro-Sul do Brasil, principal área de cultivo do maior produtor mundial, vão gerar 12 por cento mais açúcar na temporada de 2016-17, enquanto que a produção na Europa aumentará 22 por cento, estima a Sucden. Por isso, os fundos que fizeram com que as apostas otimistas chegassem perto de um recorde antes de meados de dezembro, o que ajudou os preços a subirem 18 por cento no quarto trimestre, agora estão tendo que vender.
Mercado doméstico
De acordo com os índices do Cepea/Esalq, em São Paulo, a commodity foi negociada em R$ 82,21 nesta quinta-feira. Um recuo de 0,21% no comparativo com a véspera.
Etanol diário
O preço do etanol hidratado também se manteve desvalorizado ontem. Segundo a Esalq/BVMF, os negócios foram firmados em R$ 1.838,50 o metro cúbico, baixa de 0,41%.
Patrícia Mendonça
Mais um recuo foi registrado nos preços do açúcar nesta quinta-feira (4) nas bolsas internacionais. No vencimento março/16, de Nova York, a commodity ficou estável em 12,89 centavos de dólar por libra-peso. Já nas telas de maio/16 a maio/17 houve uma retração que oscilou de cinco a 14 pontos em comparação com o dia anterior.
Desvalorização também em Londres. Na tela março/16, a baixa foi de US$ 7,30 na tonelada, com negócios firmados em US$ 392,10. Nos outros vencimentos, a queda oscilou de 8,20 a 3,80 dólares.
Ontem, a Bloomberg News publicou uma reportagem explicando essa tendência baixista do mercado de açúcar. Segundo a matéria, a recuperação dos preços do açúcar no ano passado foi "prematura", já que o aumento da produção no Brasil e na União Européia significa que o mercado mundial voltará a entrar em equilíbrio na próxima temporada, de acordo com a Sucres et Denrées.
Ainda de acordo com a matéria, as usinas da região Centro-Sul do Brasil, principal área de cultivo do maior produtor mundial, vão gerar 12 por cento mais açúcar na temporada de 2016-17, enquanto que a produção na Europa aumentará 22 por cento, estima a Sucden. Por isso, os fundos que fizeram com que as apostas otimistas chegassem perto de um recorde antes de meados de dezembro, o que ajudou os preços a subirem 18 por cento no quarto trimestre, agora estão tendo que vender.
Mercado doméstico
De acordo com os índices do Cepea/Esalq, em São Paulo, a commodity foi negociada em R$ 82,21 nesta quinta-feira. Um recuo de 0,21% no comparativo com a véspera.
Etanol diário
O preço do etanol hidratado também se manteve desvalorizado ontem. Segundo a Esalq/BVMF, os negócios foram firmados em R$ 1.838,50 o metro cúbico, baixa de 0,41%.
Patrícia Mendonça