Teori afasta Eduardo Cunha do mandato de deputado federal

05/05/2016 Geral POR: Valor Econômico
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta­feira o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB­RJ) do mandato de
deputado federal e do cargo de presidente da Câmara dos Deputados.
Em sua decisão, o ministro afirmou que Cunha "não possui condições pessoais mínimas para exercer" o cargo de presidente da República.
"Diante dessa imposição constitucional ostensivamente interditiva, não há a menor dúvida de que o investigado não possui condições pessoais mínimas para exercer, neste momento, na sua plenitude, as responsabilidades do cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, pois ele não se qualifica para o encargo de substituição da Presidência da República, já que figura na condição de réu", diz Teori.
Para Teori, a presidente Dilma Rousseff "se acha na iminência de ser suspensa de suas funções por determinação do Senado Federal" ­ o que pode ocorrer no dia 11 de maio. Com o afastamento de Dilma, o "presidente da Câmara dos Deputados será consequentemente alçado à posição de primeiro substituto da Presidência da República, o que torna uma eventual convocação a exercer esse papel, ao menos em afastamentos temporários do novo titular, quase certa", afirma o ministro.
A suspensão do exercício do mandato acarretou, por consequência, o afastamento da presidência da Casa.
Teori concedeu nesta madrugada uma liminar no pedido de afastamento de Cunha feito em dezembro pelo procurador­geral da República, Rodrigo Janot. Cunha foi comunicado da decisão antes das 7h.
Com o afastamento do mandato, Cunha ainda mantém o foro privilegiado, pois não foi cassado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para hoje o julgamento do pedido do Rede Sustentabilidade para que o tribunal afaste do cargo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ), que é réu na operação Lava­Jato.
O julgamento foi acertado entre o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e o ministro Marco Aurélio, relator da ação, e confirmado em sessão plenária ontem.
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta­feira o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB­RJ) do mandato de
deputado federal e do cargo de presidente da Câmara dos Deputados.
Em sua decisão, o ministro afirmou que Cunha "não possui condições pessoais mínimas para exercer" o cargo de presidente da República.

"Diante dessa imposição constitucional ostensivamente interditiva, não há a menor dúvida de que o investigado não possui condições pessoais mínimas para exercer, neste momento, na sua plenitude, as responsabilidades do cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, pois ele não se qualifica para o encargo de substituição da Presidência da República, já que figura na condição de réu", diz Teori.
Para Teori, a presidente Dilma Rousseff "se acha na iminência de ser suspensa de suas funções por determinação do Senado Federal" ­ o que pode ocorrer no dia 11 de maio. Com o afastamento de Dilma, o "presidente da Câmara dos Deputados será consequentemente alçado à posição de primeiro substituto da Presidência da República, o que torna uma eventual convocação a exercer esse papel, ao menos em afastamentos temporários do novo titular, quase certa", afirma o ministro.
A suspensão do exercício do mandato acarretou, por consequência, o afastamento da presidência da Casa.
Teori concedeu nesta madrugada uma liminar no pedido de afastamento de Cunha feito em dezembro pelo procurador­geral da República, Rodrigo Janot. Cunha foi comunicado da decisão antes das 7h.
Com o afastamento do mandato, Cunha ainda mantém o foro privilegiado, pois não foi cassado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para hoje o julgamento do pedido do Rede Sustentabilidade para que o tribunal afaste do cargo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ), que é réu na operação Lava­Jato.
O julgamento foi acertado entre o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e o ministro Marco Aurélio, relator da ação, e confirmado em sessão plenária ontem.