Tereos fechou 1º trimestre da safra atual com perda maior

06/08/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
A queda dos preços em moeda estrangeira dos amidos e açúcar vendidos pela Tereos Internacional afetou seus resultados. No primeiro trimestre da safra 2015/16, encerrado em 30 de junho, a empresa sentiu um efeito maior da variação cambial em seu caixa. Isso porque a menor receita em moeda estrangeira, além de reduzir margens operacionais, desmontou parte do hedge natural que a companhia tem para sua dívida expressa em euros e dólares. Esses fatores aprofundaram o prejuízo líquido da companhia no trimestre para R$ 141 milhões, ante R$ 32 milhões de igual intervalo de 2014.
A maior parte da receita da Tereos é gerada nas suas subsidiárias na Europa, que foram diretamente afetadas pelos preços baixos de amidos e adoçantes. Com isso, deixou de faturar no trimestre o equivalente a R$ 97 milhões na comparação com igual intervalo do ciclo passado. Assim, apesar da receita em reais maior nessa divisão de negócio, decorrente da alta de volumes vendidos, o Ebitda dessa operação caiu 62%, para R$ 21 milhões, e a margem foi a 1,7%, ante 5,4% de um ano antes.
No balanço, a companhia informa que suas despesas com pagamento de juros (com efeito no caixa) no intervalo cresceram R$ 17 milhões frente há um ano, para R$ 72 milhões. "Esse aumento é, basicamente, efeito da variação cambial", disse o diretor de relações com investidores da Tereos Internacional, Marcus Thieme.
No intervalo entre o trimestre encerrado em 31 de março e o terminado em 30 de junho, o caixa da empresa encolheu R$ 519 milhões ¬ de R$ 1,180 bilhão para R$ 661 milhões. A dívida da Tereos Internacional com vencimento em até 12 meses era, em 30 de junho, de R$ 2,2 bilhões, 16% mais que em 31 de março deste ano. "Não estamos estressados no curto prazo. Temos um bom relacionamento com as instituições financeiras", afirmou Thieme.
Nesse mesmo espaço de tempo, a dívida bruta cresceu 10%, para R$ 5,8 bilhões e, o fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 712 milhões, resultado de um fluxo de caixa operacional negativo em R$ 562 milhões e de um investimento recorrente de R$ 150 milhões. Como efeito, houve uma piora da alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, de 5,5 vezes ao fim de março, para 6,7 vezes ao fim de junho.
Sobre o efeito da desvalorização cambial no Brasil no caixa da empresa, o diretor para o Brasil do grupo Tereos, Jacyr Costa Filho, afirmou ser importante uma recuperação dos preços em moeda estrangeira. "São as cotações em moeda estrangeira que precisam melhorar", disse. 
A queda dos preços em moeda estrangeira dos amidos e açúcar vendidos pela Tereos Internacional afetou seus resultados. No primeiro trimestre da safra 2015/16, encerrado em 30 de junho, a empresa sentiu um efeito maior da variação cambial em seu caixa. Isso porque a menor receita em moeda estrangeira, além de reduzir margens operacionais, desmontou parte do hedge natural que a companhia tem para sua dívida expressa em euros e dólares. Esses fatores aprofundaram o prejuízo líquido da companhia no trimestre para R$ 141 milhões, ante R$ 32 milhões de igual intervalo de 2014.
A maior parte da receita da Tereos é gerada nas suas subsidiárias na Europa, que foram diretamente afetadas pelos preços baixos de amidos e adoçantes. Com isso, deixou de faturar no trimestre o equivalente a R$ 97 milhões na comparação com igual intervalo do ciclo passado. Assim, apesar da receita em reais maior nessa divisão de negócio, decorrente da alta de volumes vendidos, o Ebitda dessa operação caiu 62%, para R$ 21 milhões, e a margem foi a 1,7%, ante 5,4% de um ano antes.
No balanço, a companhia informa que suas despesas com pagamento de juros (com efeito no caixa) no intervalo cresceram R$ 17 milhões frente há um ano, para R$ 72 milhões. "Esse aumento é, basicamente, efeito da variação cambial", disse o diretor de relações com investidores da Tereos Internacional, Marcus Thieme.

 
No intervalo entre o trimestre encerrado em 31 de março e o terminado em 30 de junho, o caixa da empresa encolheu R$ 519 milhões ¬ de R$ 1,180 bilhão para R$ 661 milhões. A dívida da Tereos Internacional com vencimento em até 12 meses era, em 30 de junho, de R$ 2,2 bilhões, 16% mais que em 31 de março deste ano. "Não estamos estressados no curto prazo. Temos um bom relacionamento com as instituições financeiras", afirmou Thieme.
Nesse mesmo espaço de tempo, a dívida bruta cresceu 10%, para R$ 5,8 bilhões e, o fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 712 milhões, resultado de um fluxo de caixa operacional negativo em R$ 562 milhões e de um investimento recorrente de R$ 150 milhões. Como efeito, houve uma piora da alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, de 5,5 vezes ao fim de março, para 6,7 vezes ao fim de junho.
Sobre o efeito da desvalorização cambial no Brasil no caixa da empresa, o diretor para o Brasil do grupo Tereos, Jacyr Costa Filho, afirmou ser importante uma recuperação dos preços em moeda estrangeira. "São as cotações em moeda estrangeira que precisam melhorar", disse.