Tereos prevê safra de cana mais curta e eficiente no Centro-sul

08/08/2016 Cana-de-Açúcar POR: Reuters
O Centro-sul do Brasil deve ter uma safra de cana 2016/17 mais curta e mais eficiente que na temporada passada, beneficiado pelo clima, com redução de custos operacionais das usinas, estimou nesta segunda-feira o diretor da Divisão Brasil do Grupo Tereos, Jacyr Costa Filho.
Chuvas registradas em junho foram benéficas para a produtividade da cana que será colhida no fim do ciclo e agora a manutenção do tempo seco deve manter os trabalhos de moagem acelerados, permitindo um encerramento relativamente rápido do atual ciclo, disse o executivo.
"Com o fim da colheita manual, os custos fixos aumentaram bastante (no setor)... Num regime normal (de chuvas), vai ser uma safra mais curta, permitindo uma safra de menor custo", afirmou ele a jornalistas, durante evento em São Paulo.
As usinas do centro-sul do Brasil, maior região produtora de cana do país, buscam encerrar a moagem da safra até meados de dezembro, antes do retorno do período de chuvas. Na temporada passada, o tempo chuvoso alongou os trabalhos até o verão, uma vez que não foi possível moer toda a cana disponível.
A moagem durante os meses chuvosos torna a atividade menos eficiente.
Para esta safra, ele reiterou a meta do grupo, um dos maiores do país, de processar 20,5 milhões de toneladas de cana no Brasil em 2016/17.
Costa estimou que o mercado global de açúcar deverá manter forte demanda pelo açúcar brasileiro até o início de 2018, em função de um déficit em outras regiões.
"O ano comercial internacional de outubro de 2016 a setembro de 2017 e o começo de 2018 ainda serão propícios ao produtor brasileiro", destacou Costa, que vê grande foco das usinas locais na produção do adoçante.
Ainda assim, ele avalia que o "mercado (doméstico) de etanol está relativamente abastecido".
"Não haverá problemas", projetou o executivo, referindo-se à oferta interna do biocombustível.
O Centro-sul do Brasil deve ter uma safra de cana 2016/17 mais curta e mais eficiente que na temporada passada, beneficiado pelo clima, com redução de custos operacionais das usinas, estimou nesta segunda-feira o diretor da Divisão Brasil do Grupo Tereos, Jacyr Costa Filho.

 
Chuvas registradas em junho foram benéficas para a produtividade da cana que será colhida no fim do ciclo e agora a manutenção do tempo seco deve manter os trabalhos de moagem acelerados, permitindo um encerramento relativamente rápido do atual ciclo, disse o executivo.

 
"Com o fim da colheita manual, os custos fixos aumentaram bastante (no setor)... Num regime normal (de chuvas), vai ser uma safra mais curta, permitindo uma safra de menor custo", afirmou ele a jornalistas, durante evento em São Paulo.

 
As usinas do centro-sul do Brasil, maior região produtora de cana do país, buscam encerrar a moagem da safra até meados de dezembro, antes do retorno do período de chuvas. Na temporada passada, o tempo chuvoso alongou os trabalhos até o verão, uma vez que não foi possível moer toda a cana disponível.

 
A moagem durante os meses chuvosos torna a atividade menos eficiente.
Para esta safra, ele reiterou a meta do grupo, um dos maiores do país, de processar 20,5 milhões de toneladas de cana no Brasil em 2016/17.

 
Costa estimou que o mercado global de açúcar deverá manter forte demanda pelo açúcar brasileiro até o início de 2018, em função de um déficit em outras regiões.
"O ano comercial internacional de outubro de 2016 a setembro de 2017 e o começo de 2018 ainda serão propícios ao produtor brasileiro", destacou Costa, que vê grande foco das usinas locais na produção do adoçante.

 
Ainda assim, ele avalia que o mercado (doméstico) de etanol está relativamente abastecido. "Não haverá problemas", projetou o executivo, referindo-se à oferta interna do biocombustível.