Terra Forte estima produção de 48 milhões de sacas de café no Brasil

11/01/2017 Agronegócio POR: Valor
A trading Terra Forte, de São João da Boa Vista (SP) divulgou hoje sua primeira estimativa para a safra 2017/18 de café no Brasil. Conforme a projeção, a produção na safra que começará a ser colhida a partir de maio deste ano deve somar 48,055 milhões de sacas, 11,7% abaixo das 54,445 milhões de sacas colhidas no ciclo 2016/17. De acordo com a Terra Forte, do volume estimado, 38,175 milhões de sacas são de café arábica e 9,880 milhões de sacas da espécie conilon. A estimativa mostra recuo na produção das duas espécies em 2017/18 na comparação com a temporada anterior. No caso da arábica, a queda é de 13,23% em relação a 2016/17, quando a colheita atingiu 44 milhões de sacas e do conilon, de 5,4% sobre as 10,445 milhões de sacas do ciclo anterior. Dentre as principais regiões de produção de café arábica, a Terra Forte estima que o Sul de Minas deve ter uma colheita de 13,122 milhões de sacas na safra 2017/8 ante 16,2 milhões no ciclo precedente. No Cerrado, a produção também deve recuar, saindo de 7 milhões de sacas para 5,313 milhões nesta temporada. Em ambos os casos, as quedas se devem à bienalidade negativa na safra 2017/18 após um ciclo de crescimento. Já na Zona da Mata, a produção deve avançar, de 6,8 milhões de sacas para 7,04 milhoes de sacas. No Espírito Santo, principal produtor da espécie conilon do país, a Terra Forte prevê uma colheita de 6,3 milhões de sacas em 2017/18 — abaixo das 7 milhões do ciclo anterior. Em seu relatório, a trading afirma que “o clima finalmente melhorou [no Estado] depois de um longo período de seca durante o período de floração”. Mas acrescenta que “infelizmente, foi muito tarde para uma recuperação do ciclo 2017/18”. Segundo a Terra Forte, diante disso alguns produtores com cafezais afetados pela seca nos últimos anos fizeram podas das árvores, ou mesmo cortaram radicalmente as plantas e até trocaram o cultivo do café pelo de pimenta.
Por Alda do Amaral Rocha
A trading Terra Forte, de São João da Boa Vista (SP) no dia 10, sua primeira estimativa para a safra 2017/18 de café no Brasil. Conforme a projeção, a produção na safra que começará a ser colhida a partir de maio deste ano deve somar 48,055 milhões de sacas, 11,7% abaixo das 54,445 milhões de sacas colhidas no ciclo 2016/17. De acordo com a Terra Forte, do volume estimado, 38,175 milhões de sacas são de café arábica e 9,880 milhões de sacas da espécie conilon. A estimativa mostra recuo na produção das duas espécies em 2017/18 na comparação com a temporada anterior. No caso da arábica, a queda é de 13,23% em relação a 2016/17, quando a colheita atingiu 44 milhões de sacas e do conilon, de 5,4% sobre as 10,445 milhões de sacas do ciclo anterior. Dentre as principais regiões de produção de café arábica, a Terra Forte estima que o Sul de Minas deve ter uma colheita de 13,122 milhões de sacas na safra 2017/8 ante 16,2 milhões no ciclo precedente. No Cerrado, a produção também deve recuar, saindo de 7 milhões de sacas para 5,313 milhões nesta temporada. Em ambos os casos, as quedas se devem à bienalidade negativa na safra 2017/18 após um ciclo de crescimento. Já na Zona da Mata, a produção deve avançar, de 6,8 milhões de sacas para 7,04 milhoes de sacas. No Espírito Santo, principal produtor da espécie conilon do país, a Terra Forte prevê uma colheita de 6,3 milhões de sacas em 2017/18 — abaixo das 7 milhões do ciclo anterior. Em seu relatório, a trading afirma que “o clima finalmente melhorou [no Estado] depois de um longo período de seca durante o período de floração”. Mas acrescenta que “infelizmente, foi muito tarde para uma recuperação do ciclo 2017/18”. Segundo a Terra Forte, diante disso alguns produtores com cafezais afetados pela seca nos últimos anos fizeram podas das árvores, ou mesmo cortaram radicalmente as plantas e até trocaram o cultivo do café pelo de pimenta.
Por Alda do Amaral Rocha