Na última década, a representação feminina no agronegócio cresceu 7%, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio. O MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) criou até um departamento especial só para atender às agricultoras, devido ao aumento da participação da mulher no segmento. Chamado de DPMR (Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais), o setor tem entre os principais projetos o Programa Nacional de Documentação das Trabalhadoras Rurais, o Pronaf Mulher, o Programa Organização Produtiva de Mulheres Rurais e a ATER para mulheres
(Assistência Técnica e Extensão Rural para mulheres).
Seguindo a tendência, a participação das mulheres também se destaca na Copercana e Canaoeste, chegando a representar 41,7% dos 1.481 colaboradores da cooperativa e 27,9% dos 86 da associação. A agrônoma Daniela Aragão Santa Rosa é uma dessas mulheres, que não vê dificuldades em desenvolver qualquer atividade por ser da ala feminina. “Trabalho há três anos na Canaoeste e apesar da maioria dos meus colegas de trabalho ser homem, não tem problema nenhum. Na verdade, acho que isso até facilita um pouco pela sensibilidade e paciência da mulher no contato com qualquer cliente, até mesmo no receptivo com outras mulheres”, esclarece. Daniela, que cursou agronomia na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), no campus de Araras – SP, e é uma das únicas mulheres a ir a campo dentro da associação, também é coordenada por uma mulher, a agrônoma Alessandra Durigan.
“A mulher é muito importante dentro da nossa cooperativa, tanto que temos um número significativo delas trabalhando lá e com muita eficiência e responsabilidade no trabalho que promove”, disse Antonio Eduardo Tonielo, presidente da Copercana, que participou do Encontro Cana Substantivo Feminino, realizado recentemente no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto/SP. O evento, que está em sua quarta edição, tem como intuito discutir o avanço feminino no mercado de trabalho, principalmente no segmento sucroenergético.
Cerca de 200 pessoas participaram do encontro, que neste ano foi dividido em quatro painéis: Cuidando de Gente; A Cana Pode Mais; Mulheres em Funções de Liderança e Participação Feminina nas Empresas, e a Atuação e as Oportunidades para as Mulheres no Agronegócio. Abordando a questão da trajetória do social à sustentabilidade, o painel “Cuidando de Gente” abriu os trabalhos e foi coordenado pela consultora de responsabilidade social da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e diretora da Terra Grata Consultoria, Iza Barbosa. Ao dar o seu depoimento, Carla Pires, diretora de sustentabilidade da Odebrecht Agroindustrial, ressaltou que é essencial dar uma atenção especial para aqueles que estão ao nosso redor. Ela contou que a empresa investe R$ 18 milhões para desenvolver 68 projetos, beneficiando 110 mil pessoas, nos 9 municípios de Alagoas onde atua. Disse, também, que 16% dos 13,5 mil colaboradores da empresa são mulheres.
Durante o painel “A Cana Pode Mais”, no qual foram abordadas práticas corretas, inovações, profissionalismo e criatividade - da pesquisa ao mercado -, para aumentar a competitividade do setor, Raffaella Rossetto, doutora em Solos e Nutrição de Plantas e diretora técnica da divisão APTA, afirmou que a MPB Muda Pré-Brotada é uma forma moderna de encarar o plantio. “É uma ocasião em que podemos introduzir alguns fatores benéficos à cana, como bactérias e hormônios vegetais, que a pesquisa pode trabalhar e trazer benefícios para a produtividade agregando valor com pouco custo”, assegurou.
O debate contou ainda com a participação de Monalisa Sampaio, vice--coordenadora da pós-graduação em Produção Vegetal e Bioprocessos Associados da UFSCar; Patrícia Fontoura, supervisora de Planejamento e Desenvolvimento agrícola da SJC Bioenergia, GO; Renata Morelli, gerente de tecnologia agrícola e inovação da Coplana; Thais Fernanda Pedroso, encarregada de laboratório da Companhia Müller de Bebidas, e Tereza Peixoto, diretora Agrícola da Biosev.
Apesar das mulheres representarem 40% da força do trabalho no mundo, apenas 24% delas chegaram à liderança, mostrou o painel no qual grandes executivos falaram sobre funções de gerências e a participação feminina em suas em presas. “Talento é fundamental e define a contratação para um cargo de liderança, independente de ser mulher ou homem”, afirmou o diretor-presidente da Biosev, Rui Chammas, na ocasião. Segundo o executivo, a carreira das mulheres pode ser comparada a uma corrida de obstáculos, visto que elas precisam lidar com diversos problemas ao decorrer do dia, que minam suas energias.
De acordo com Paulo César Oliveira, diretor de novos negócios da FMC Corporation Américo Latina, atualmente as mulheres representam 25% do quadro de funcionários da multinacional.
“Hoje, no Brasil, existem mais mulheres que concluíram o ensino superior do que homens; 40% da força de trabalho no mundo é ocupada por mulheres e, segundo a Organização Internacional do Trabalho, no entanto, apenas 5% a 10% dos cargos de alta gerência são ocupados por elas. Mesmo diante desse cenário, esse número vem mudando a cada ano”, explicou.
Oliveira destacou ainda que na FMC o papel de mulheres na liderança é reconhecido.
“Áreas importantes e estratégicas da companhia contam com a representação feminina na empresa.
Entre gerentes e diretoras, o time feminino brasileiro soma 14 pessoas, além de contar com mais 3 gerentes no México e 1 na Argentina dentro da mesma divisão de negócios. Em comum, essas mulheres apresentam um perfil de criatividade, flexibilidade, multifuncionalidade e ecletismo, muito valorizado para cargos de liderança”.
Já Otávio Lage Siqueira Filho, ao explanar sobre a participação das mulheres na Usina Jalles Machado, da qual é diretor presidente, contou que, na última safra, as mulheres representaram 18% (718) do total de colaboradores (4.029) do grupo, sendo que 7% ocupam cargos de liderança e 25%, de gerência. Outro dado apontado foi que 61% das mulheres possuem no mínimo o ensino médio completo, enquanto que os homens somam somente 52%.
O percentual de mulheres também cresce cada vez mais na Raízen, chegando hoje a representar cerca de 20% no seu contingente, afirmou Pedro Mizutani, vice-presidente de Açúcar, Etanol e Energia da empresa. A força de vontade de vencer, de superar além do que é de sua obrigação, como também a realização de diversas tarefas com competência, tem aberto caminhos para elas. “As mulheres têm se demostrado mais flexibilidade ao fazer o trabalho em casa, cuidar do marido, do namorado, dos filhos, e depois vai trabalhar ainda. Isso é uma coisa que os homens não conseguem fazer. A mulher tem a responsabilidade dentro do coração, então isso tem feito com que ajam com superioridade em relação aos homens em alguns cargos”, explicou o executivo, contando que na empresa elas ocupam cargos de estagiária, operadoras de colheitadeiras, advogadas, executivas, até mesmo a vice-presidente de RH.
Na oportunidade, a mediadora do painel, Ana Paula Malvestio, sócia da PwC, destacou que um bilhão de mulheres entrarão no mercado de trabalho ao longo da próxima década, conforme constatou uma pesquisa mundial feita pela consultoria. “A geração Y, as chamadas mulheres milênios, que nasceram de 1980 a 1995, são mais confiantes, têm mais formação e ambição do que as mulheres de outras gerações, como a geração X, nascidas entre 1961 e 1979, e a baby boomers, nascidas entre 1945 e 1960”, disse Ana Paula. Ela esclareceu que, no momento, em que é imprescindível reter talentos, estes dados passam a ser um desafio para os gestores de empresas, porque essas mulheres vão querer espaço para treinar e se desenvolver e, se não encontrarem, irão buscar novas oportunidades.
“Essa pesquisa fez cair por terra a falsa perspectiva que todas as empresas tinham de que as mulheres deixavam as empresas para ter filho”, afirmou, concluindo: “as mulheres da geração milênio veem no crescimento profissional uma característica mais atraente para aceitar o emprego, muito mais do que o salário”, disse ela, ressaltando ainda que 49% dessas mulheres que estão iniciando suas carreiras acreditam que possam alcançar níveis mais altos na sua organização.
A atuação e as oportunidades para as mulheres no agronegócio fecharam os debates do dia, que contaram com a coordenação da presidente da Biocana - Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia, Leila Alencar Monteiro de Souza. “As mulheres, principalmente nesta última década, assumiram importantes projetos principalmente da área de biotecnologia e em outras áreas importantes de lideranças na pesquisa aqui e fora do Brasil”, disse Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do IAC, contando que 45% do quadro dos pesquisadores do Centro é composto por mulheres. Já o presidente do Grupo Maubisa, Maurílio Biagi, lembrou que a primeira usina a contratar mulheres para a área industrial foi a Santa Elisa, sendo que o trabalho começou com a limpeza depois se expandiu para a lavoura e outras áreas.
Na ocasião, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, foi homenageado por sua contribuição ao agronegócio e também parabenizou as mulheres por seu desempenho.
“Falar da mulher e do setor sucroenergético tem tudo a ver, pois o setor produz açúcar, etanol e energia, e nada como a doçura, vitalidade e energia de uma mulher”, disse ele, que recebeu a homenagem da diretora da Destilaria Santa Inês, Cláudia Tonielo.
Uma apresentação musical do grupo “Todos Nós”, comandado por Pedro Mizutani, vice-presidente de Etanol, Açúcar e Energia da Raízen, encerrou o evento.
Na última década, a representação feminina no agronegócio cresceu 7%, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio. O MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) criou até um departamento especial só para atender às agricultoras, devido ao aumento da participação da mulher no segmento. Chamado de DPMR (Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais), o setor tem entre os principais projetos o Programa Nacional de Documentação das Trabalhadoras Rurais, o Pronaf Mulher, o Programa Organização Produtiva de Mulheres Rurais e a ATER para mulheres (Assistência Técnica e Extensão Rural para mulheres).
Seguindo a tendência, a participação das mulheres também se destaca na Copercana e Canaoeste, chegando a representar 41,7% dos 1.481 colaboradores da cooperativa e 27,9% dos 86 da associação. A agrônoma Daniela Aragão Santa Rosa é uma dessas mulheres, que não vê dificuldades em desenvolver qualquer atividade por ser da ala feminina. “Trabalho há três anos na Canaoeste e apesar da maioria dos meus colegas de trabalho ser homem, não tem problema nenhum. Na verdade, acho que isso até facilita um pouco pela sensibilidade e paciência da mulher no contato com qualquer cliente, até mesmo no receptivo com outras mulheres”, esclarece. Daniela, que cursou agronomia na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), no campus de Araras – SP, e é uma das únicas mulheres a ir a campo dentro da associação, também é coordenada por uma mulher, a agrônoma Alessandra Durigan.
“A mulher é muito importante dentro da nossa cooperativa, tanto que temos um número significativo delas trabalhando lá e com muita eficiência e responsabilidade no trabalho que promove”, disse Antonio Eduardo Tonielo, presidente da Copercana, que participou do Encontro Cana Substantivo Feminino, realizado recentemente no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto/SP. O evento, que está em sua quarta edição, tem como intuito discutir o avanço feminino no mercado de trabalho, principalmente no segmento sucroenergético.
Cerca de 200 pessoas participaram do encontro, que neste ano foi dividido em quatro painéis: Cuidando de Gente; A Cana Pode Mais; Mulheres em Funções de Liderança e Participação Feminina nas Empresas, e a Atuação e as Oportunidades para as Mulheres no Agronegócio. Abordando a questão da trajetória do social à sustentabilidade, o painel “Cuidando de Gente” abriu os trabalhos e foi coordenado pela consultora de responsabilidade social da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e diretora da Terra Grata Consultoria, Iza Barbosa. Ao dar o seu depoimento, Carla Pires, diretora de sustentabilidade da Odebrecht Agroindustrial, ressaltou que é essencial dar uma atenção especial para aqueles que estão ao nosso redor. Ela contou que a empresa investe R$ 18 milhões para desenvolver 68 projetos, beneficiando 110 mil pessoas, nos 9 municípios de Alagoas onde atua. Disse, também, que 16% dos 13,5 mil colaboradores da empresa são mulheres.
Durante o painel “A Cana Pode Mais”, no qual foram abordadas práticas corretas, inovações, profissionalismo e criatividade - da pesquisa ao mercado -, para aumentar a competitividade do setor, Raffaella Rossetto, doutora em Solos e Nutrição de Plantas e diretora técnica da divisão APTA, afirmou que a MPB Muda Pré-Brotada é uma forma moderna de encarar o plantio. “É uma ocasião em que podemos introduzir alguns fatores benéficos à cana, como bactérias e hormônios vegetais, que a pesquisa pode trabalhar e trazer benefícios para a produtividade agregando valor com pouco custo”, assegurou.
O debate contou ainda com a participação de Monalisa Sampaio, vice--coordenadora da pós-graduação em Produção Vegetal e Bioprocessos Associados da UFSCar; Patrícia Fontoura, supervisora de Planejamento e Desenvolvimento agrícola da SJC Bioenergia, GO; Renata Morelli, gerente de tecnologia agrícola e inovação da Coplana; Thais Fernanda Pedroso, encarregada de laboratório da Companhia Müller de Bebidas, e Tereza Peixoto, diretora Agrícola da Biosev.
Apesar das mulheres representarem 40% da força do trabalho no mundo, apenas 24% delas chegaram à liderança, mostrou o painel no qual grandes executivos falaram sobre funções de gerências e a participação feminina em suas em presas. “Talento é fundamental e define a contratação para um cargo de liderança, independente de ser mulher ou homem”, afirmou o diretor-presidente da Biosev, Rui Chammas, na ocasião. Segundo o executivo, a carreira das mulheres pode ser comparada a uma corrida de obstáculos, visto que elas precisam lidar com diversos problemas ao decorrer do dia, que minam suas energias.
De acordo com Paulo César Oliveira, diretor de novos negócios da FMC Corporation Américo Latina, atualmente as mulheres representam 25% do quadro de funcionários da multinacional.
“Hoje, no Brasil, existem mais mulheres que concluíram o ensino superior do que homens; 40% da força de trabalho no mundo é ocupada por mulheres e, segundo a Organização Internacional do Trabalho, no entanto, apenas 5% a 10% dos cargos de alta gerência são ocupados por elas. Mesmo diante desse cenário, esse número vem mudando a cada ano”, explicou.
Oliveira destacou ainda que na FMC o papel de mulheres na liderança é reconhecido.
“Áreas importantes e estratégicas da companhia contam com a representação feminina na empresa.
Entre gerentes e diretoras, o time feminino brasileiro soma 14 pessoas, além de contar com mais 3 gerentes no México e 1 na Argentina dentro da mesma divisão de negócios. Em comum, essas mulheres apresentam um perfil de criatividade, flexibilidade, multifuncionalidade e ecletismo, muito valorizado para cargos de liderança”.
Já Otávio Lage Siqueira Filho, ao explanar sobre a participação das mulheres na Usina Jalles Machado, da qual é diretor presidente, contou que, na última safra, as mulheres representaram 18% (718) do total de colaboradores (4.029) do grupo, sendo que 7% ocupam cargos de liderança e 25%, de gerência. Outro dado apontado foi que 61% das mulheres possuem no mínimo o ensino médio completo, enquanto que os homens somam somente 52%.
O percentual de mulheres também cresce cada vez mais na Raízen, chegando hoje a representar cerca de 20% no seu contingente, afirmou Pedro Mizutani, vice-presidente de Açúcar, Etanol e Energia da empresa. A força de vontade de vencer, de superar além do que é de sua obrigação, como também a realização de diversas tarefas com competência, tem aberto caminhos para elas. “As mulheres têm se demostrado mais flexibilidade ao fazer o trabalho em casa, cuidar do marido, do namorado, dos filhos, e depois vai trabalhar ainda. Isso é uma coisa que os homens não conseguem fazer. A mulher tem a responsabilidade dentro do coração, então isso tem feito com que ajam com superioridade em relação aos homens em alguns cargos”, explicou o executivo, contando que na empresa elas ocupam cargos de estagiária, operadoras de colheitadeiras, advogadas, executivas, até mesmo a vice-presidente de RH.
Na oportunidade, a mediadora do painel, Ana Paula Malvestio, sócia da PwC, destacou que um bilhão de mulheres entrarão no mercado de trabalho ao longo da próxima década, conforme constatou uma pesquisa mundial feita pela consultoria. “A geração Y, as chamadas mulheres milênios, que nasceram de 1980 a 1995, são mais confiantes, têm mais formação e ambição do que as mulheres de outras gerações, como a geração X, nascidas entre 1961 e 1979, e a baby boomers, nascidas entre 1945 e 1960”, disse Ana Paula. Ela esclareceu que, no momento, em que é imprescindível reter talentos, estes dados passam a ser um desafio para os gestores de empresas, porque essas mulheres vão querer espaço para treinar e se desenvolver e, se não encontrarem, irão buscar novas oportunidades.
“Essa pesquisa fez cair por terra a falsa perspectiva que todas as empresas tinham de que as mulheres deixavam as empresas para ter filho”, afirmou, concluindo: “as mulheres da geração milênio veem no crescimento profissional uma característica mais atraente para aceitar o emprego, muito mais do que o salário”, disse ela, ressaltando ainda que 49% dessas mulheres que estão iniciando suas carreiras acreditam que possam alcançar níveis mais altos na sua organização.
A atuação e as oportunidades para as mulheres no agronegócio fecharam os debates do dia, que contaram com a coordenação da presidente da Biocana - Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia, Leila Alencar Monteiro de Souza. “As mulheres, principalmente nesta última década, assumiram importantes projetos principalmente da área de biotecnologia e em outras áreas importantes de lideranças na pesquisa aqui e fora do Brasil”, disse Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do IAC, contando que 45% do quadro dos pesquisadores do Centro é composto por mulheres. Já o presidente do Grupo Maubisa, Maurílio Biagi, lembrou que a primeira usina a contratar mulheres para a área industrial foi a Santa Elisa, sendo que o trabalho começou com a limpeza depois se expandiu para a lavoura e outras áreas.
Na ocasião, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, foi homenageado por sua contribuição ao agronegócio e também parabenizou as mulheres por seu desempenho.
“Falar da mulher e do setor sucroenergético tem tudo a ver, pois o setor produz açúcar, etanol e energia, e nada como a doçura, vitalidade e energia de uma mulher”, disse ele, que recebeu a homenagem da diretora da Destilaria Santa Inês, Cláudia Tonielo.
Uma apresentação musical do grupo “Todos Nós”, comandado por Pedro Mizutani, vice-presidente de Etanol, Açúcar e Energia da Raízen, encerrou o evento.