Por Ronaldo Knack
Numa nova aliança estratégica que promete dar o que falar, trabalhadores da cadeia produtiva sucroenergética, fornecedores de cana e da indústria de base estão articulados para promover, nos próximos dias, um ato público de protesto em Ribeirão Preto contra a inação governamental em relação aos biocombustíveis e a bioenergia.
Segundo fonte que acompanha as reuniões que estão sendo realizadas em ‘petit comité’ em Sertãozinho, o principal alvo do movimento será a presidente Dilma Rousseff (PT). A passagem da candidata Marina Silva (PSB) pela Fenasucro, no último dia 28 de agosto, quando declarou apoio ao setor canavieiro, serviu de combustível para estruturar a aliança.
A mesma fonte revela que foi muito bem compreendida a atitude de Marina Silva de se dirigir aos produtores da cadeia produtiva que são, na verdade, os que mais sofrem as consequências da crise que Dilma Rousseff impôs ao setor. Ou seja, a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula declarou apoio ao setor e não especificamente aos usineiros.
A nota publicada na coluna ‘Painel’ da Folha de S.Paulo, em sua edição da última terça-feira (Sem álcool: O PT de Dilma recebeu R$ 2 milhões em doações de empresas sucroalcooleiras em 29 de agosto, um dia depois de Marina atacar a política do governo para o etanol e prometer apoio aos produtores. Antes da fala de Marina, o setor deu R$ 1,75 milhão ao PSB), deteriorou ainda mais a relação dos trabalhadores com os usineiros.
Os sindicalistas colocam no colo dos dirigentes da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única) o naufrágio das “Frentes Parlamentares” criadas com o objetivo de melhorar a relação do setor com os vários níveis de governo. “Fomos nós que nos empenhamos em criar este movimento e foram os usineiros que o derrubaram”, lembra Antonio Vitor, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Sertãozinho e Região.
Com efeito, notícia corrente na região de Sertãozinho dá conta que em assembléia que aprovou o plano de recuperação judicial de conhecida usina, estranhamente um sindicato de trabalhadores aparece como “credor”. E não é que os “gestores” da usina descontaram contribuições de seus empregados e não os repassaram ao sindicato? Coisa de algo em torno da bagatela de R$ 200 mil.
A atitude irresponsável e criminosa destes “gestores” está configurada no Código Penal como “apropriação indébita”. Isto mostra, em parte, que alguns usineiros deveriam se juntar aos políticos da base aliada do governo do PT e cumprir suas penas em presídios que reúnem a escória da nossa sociedade. Ou não?
(Ronaldo Knack é Jornalista e bacharel em Direito e Administração de Empresas. É também fundador e editor do BrasilAgro;ronaldo@brasilagro.com.br)
Por Ronaldo Knack
Numa nova aliança estratégica que promete dar o que falar, trabalhadores da cadeia produtiva sucroenergética, fornecedores de cana e da indústria de base estão articulados para promover, nos próximos dias, um ato público de protesto em Ribeirão Preto contra a inação governamental em relação aos biocombustíveis e a bioenergia.
Segundo fonte que acompanha as reuniões que estão sendo realizadas em ‘petit comité’ em Sertãozinho, o principal alvo do movimento será a presidente Dilma Rousseff (PT). A passagem da candidata Marina Silva (PSB) pela Fenasucro, no último dia 28 de agosto, quando declarou apoio ao setor canavieiro, serviu de combustível para estruturar a aliança.
A mesma fonte revela que foi muito bem compreendida a atitude de Marina Silva de se dirigir aos produtores da cadeia produtiva que são, na verdade, os que mais sofrem as consequências da crise que Dilma Rousseff impôs ao setor. Ou seja, a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula declarou apoio ao setor e não especificamente aos usineiros.
A nota publicada na coluna ‘Painel’ da Folha de S.Paulo, em sua edição da última terça-feira (Sem álcool: O PT de Dilma recebeu R$ 2 milhões em doações de empresas sucroalcooleiras em 29 de agosto, um dia depois de Marina atacar a política do governo para o etanol e prometer apoio aos produtores. Antes da fala de Marina, o setor deu R$ 1,75 milhão ao PSB), deteriorou ainda mais a relação dos trabalhadores com os usineiros.
Os sindicalistas colocam no colo dos dirigentes da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única) o naufrágio das “Frentes Parlamentares” criadas com o objetivo de melhorar a relação do setor com os vários níveis de governo. “Fomos nós que nos empenhamos em criar este movimento e foram os usineiros que o derrubaram”, lembra Antonio Vitor, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Sertãozinho e Região.
Com efeito, notícia corrente na região de Sertãozinho dá conta que em assembléia que aprovou o plano de recuperação judicial de conhecida usina, estranhamente um sindicato de trabalhadores aparece como “credor”. E não é que os “gestores” da usina descontaram contribuições de seus empregados e não os repassaram ao sindicato? Coisa de algo em torno da bagatela de R$ 200 mil.
A atitude irresponsável e criminosa destes “gestores” está configurada no Código Penal como “apropriação indébita”. Isto mostra, em parte, que alguns usineiros deveriam se juntar aos políticos da base aliada do governo do PT e cumprir suas penas em presídios que reúnem a escória da nossa sociedade. Ou não?
(Ronaldo Knack é Jornalista e bacharel em Direito e Administração de Empresas. É também fundador e editor do BrasilAgro;ronaldo@brasilagro.com.br)