Transporte rodoviário de grãos está 26% mais caro no RS

28/03/2017 Logística POR: Datagro/Texto etxraído do portal Uagro
A falta de estrutura para logística do Rio Grande do Sul para o escoamento da safra atinge diretamente o bolso do produtor rural. A opção de um transporte baseado quase que exclusivamente em rodovias onera ainda mais os custos que já são altos.
Levantamento realizado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul aponta que, em média, o frete de grãos até o porto de Rio Grande teve um reajuste de 26% na comparação entre os meses de março de 2016 e 2017. Na pesquisa, foram considerados quatro municípios do Rio Grande do Sul (Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e Santo Ângelo) que, em média, registravam um valor de R$ 63,25 por tonelada no ano passado e chegam a R$ 80 neste mês.
A situação se torna ainda mais grave com o atual momento dos preços pagos aos produtores que estão em queda, como lembra o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz. "Uma parte da menor rentabilidade do produtor está justamente no custo do transporte. O valor que o agricultor recebe é a diferença entre o valor praticado no porto e o frete. Com preços menores e transportes mais caros, o que sobra é muito pouco", destaca.
A necessidade de diversificação nas formas de transportes vem sendo defendida pela Farsul nos últimos anos. O diretor da Federação, Fábio Avancini Rodrigues, lembra que "o Estado já teve os sistemas hidroviário e ferroviário como grandes opções. É preciso que se volte a usá-los em condições mínimas", defende.
A falta de estrutura para logística do Rio Grande do Sul para o escoamento da safra atinge diretamente o bolso do produtor rural. A opção de um transporte baseado quase que exclusivamente em rodovias onera ainda mais os custos que já são altos.
Levantamento realizado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul aponta que, em média, o frete de grãos até o porto de Rio Grande teve um reajuste de 26% na comparação entre os meses de março de 2016 e 2017. Na pesquisa, foram considerados quatro municípios do Rio Grande do Sul (Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e Santo Ângelo) que, em média, registravam um valor de R$ 63,25 por tonelada no ano passado e chegam a R$ 80 neste mês.
A situação se torna ainda mais grave com o atual momento dos preços pagos aos produtores que estão em queda, como lembra o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz. "Uma parte da menor rentabilidade do produtor está justamente no custo do transporte. O valor que o agricultor recebe é a diferença entre o valor praticado no porto e o frete. Com preços menores e transportes mais caros, o que sobra é muito pouco", destaca.
A necessidade de diversificação nas formas de transportes vem sendo defendida pela Farsul nos últimos anos. O diretor da Federação, Fábio Avancini Rodrigues, lembra que "o Estado já teve os sistemas hidroviário e ferroviário como grandes opções. É preciso que se volte a usá-los em condições mínimas", defende.