Considerada a maior região produtora de cana-de-açúcar do Estado, o Triângulo Mineiro é responsável por cerca de 60% de toda a colheita do produto, gerando, assim, maior desenvolvimento para as cidades da região. De acordo com a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), o setor sucroenergértico é considerado um dos mais sustentáveis do agronegócio, por ser possível a reciclagem de resíduos gerados, como a vinhaça, que é o resíduo do álcool, e a torta de filtro. "O setor é considerado um dos mais sustentáveis do agronegócio em função do processo produtivo que recicla todos os resíduos gerados: a vinhaça (resíduo do álcool), rica em potássio, é transportada ao campo na forma de adubo para fertirrigação da lavoura; a torta de filtro (resíduo do caldo de cana), rica em fósforo, é também levada ao campo e incorporada ao solo na forma de adubo; e a água é reciclada e retorna ao processo produtivo, evitando o impacto de captação nos mananciais", destacou a Siamig.
A associação destaca ainda que a utilização do resíduo de bagaço de cana, queimado nas caldeiras, gera energia elétrica do processo produtivo, que é chamada de bioeletricidade. "As empresas já produzem excedente dessa energia, que é comercializada no mercado, tornando-se o terceiro principal produto do setor, após oaçúcar e o etanol", relatou.
Conforme dados da Siamig, o setor é pioneiro no mundo na produção de um combustível renovável. "O etanol hidratado, que vai em torno do motor, e o etanol anidro, misturado em 25% na gasolina. Esse combustível reduz em 90% a emissão de gás carbônico na atmosfera frente à gasolina", enfatizou.
Além da Siamig, ainda fazem parte o Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Minas Gerais (Sindaçúcar-MG) e o Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais, que visam ao fortalecimento e integração do setor sucroenergético, com ações que se revertem em benefício das 42 associadas presentes em nove das dez regiões administrativas do Estado: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata, Sul de Minas, Oeste, Noroeste, Central, Mucuri/Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas.
Segundo o gerente ambiental Jadir Oliveira, as associadas têm feito um esforço grande de regularização ambiental e conta com a maior iniciativa no Estado de recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP´s) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN´s). Isso tem possibilitado a formação de corredores ecológicos para abrigo, reprodução e passagem de várias espécies de animais. "As ações da Siamig visam à modernização cada vez maior das associadas, com suporte institucional, ambiental, jurídico-trabalhista e de comunicação e marketing. As associadas são amparadas com informações e orientações para a correta tomada de decisão em atendimento às exigências de uma produção sustentável, seja no aspecto econômico, social e ambiental", pontuou.
Sabrina Alves
Considerada a maior região produtora de cana-de-açúcar do Estado, o Triângulo Mineiro é responsável por cerca de 60% de toda a colheita do produto, gerando, assim, maior desenvolvimento para as cidades da região. De acordo com a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), o setor sucroenergértico é considerado um dos mais sustentáveis do agronegócio, por ser possível a reciclagem de resíduos gerados, como a vinhaça, que é o resíduo do álcool, e a torta de filtro. "O setor é considerado um dos mais sustentáveis do agronegócio em função do processo produtivo que recicla todos os resíduos gerados: a vinhaça (resíduo do álcool), rica em potássio, é transportada ao campo na forma de adubo para fertirrigação da lavoura; a torta de filtro (resíduo do caldo de cana), rica em fósforo, é também levada ao campo e incorporada ao solo na forma de adubo; e a água é reciclada e retorna ao processo produtivo, evitando o impacto de captação nos mananciais", destacou a Siamig.
A associação destaca ainda que a utilização do resíduo de bagaço de cana, queimado nas caldeiras, gera energia elétrica do processo produtivo, que é chamada de bioeletricidade. "As empresas já produzem excedente dessa energia, que é comercializada no mercado, tornando-se o terceiro principal produto do setor, após oaçúcar e o etanol", relatou.
Conforme dados da Siamig, o setor é pioneiro no mundo na produção de um combustível renovável. "O etanol hidratado, que vai em torno do motor, e o etanol anidro, misturado em 25% na gasolina. Esse combustível reduz em 90% a emissão de gás carbônico na atmosfera frente à gasolina", enfatizou.
Além da Siamig, ainda fazem parte o Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Minas Gerais (Sindaçúcar-MG) e o Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais, que visam ao fortalecimento e integração do setor sucroenergético, com ações que se revertem em benefício das 42 associadas presentes em nove das dez regiões administrativas do Estado: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata, Sul de Minas, Oeste, Noroeste, Central, Mucuri/Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas.
Segundo o gerente ambiental Jadir Oliveira, as associadas têm feito um esforço grande de regularização ambiental e conta com a maior iniciativa no Estado de recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP´s) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN´s). Isso tem possibilitado a formação de corredores ecológicos para abrigo, reprodução e passagem de várias espécies de animais. "As ações da Siamig visam à modernização cada vez maior das associadas, com suporte institucional, ambiental, jurídico-trabalhista e de comunicação e marketing. As associadas são amparadas com informações e orientações para a correta tomada de decisão em atendimento às exigências de uma produção sustentável, seja no aspecto econômico, social e ambiental", pontuou.
Sabrina Alves