O Seminário de Atualização do Modelo Consecana-SP, promovido pela UDOP em parceria com a Unica e a Orplana, foi realizado na quarta-feira (17) no anfiteatro da Unip em Araçatuba. Mais de 200 pessoas participaram do evento para saber mais sobre o modelo, que é usado para definir o preço da tonelada de cana pago aos fornecedores. A analista de controle agrícola da usina Santa Adélia, Sidnéia de Mello Pereira trabalha no atendimento aos fornecedores e precisa saber tudo que mudou. "Eu estou começando no setor, então para mim, está sendo muito importante aprender os cálculos, como funciona. Eu preciso passar para os fornecedores porque nem todos podem vir aprender", afirma.
Palestras
Geraldo Majela, assessor técnico da Orplana, foi o primeiro a palestrar. Em entrevista à TV UDOP, ele explicou como calcular a remuneração e quais indicadores foram alterados. "Tivemos alterações, em primeiro lugar, das perdas industriais que caíram de 12 para 8,5%. Também na participação que mudou de 55,8, no caso do açúcar, para 59,5% e do etanol de 60% para 62,1%. Isso só em termos de participação e perdas. Nós tivemos mudança agora dos indicadores de preço do açúcar no mercado externo a partir da safra 2012 e nos indicadores do mercado interno a partir dessa safra de 2013", disse. Majela comentou ainda que o modelo, desde que foi criado, passou por uma série de alterações.
O Assessor Jurídico da Unica, Francesco Giannetti ressaltou a importância do Modelo Consecana para dar transparência às negociações entre as usinas e os fornecedores. Ele disse que o sistema é muito complexo, que exige hoje uma análise de cana que tem normas técnicas muito longas e profundas. "O Consecana facilita muito a transação do produtor de cana independente e a indústria e ao mesmo tempo dá transparência para o sistema, que é a coisa mais importante que a gente tem que ter hoje. Que é a garantia de que aquilo que está sendo contratado vai ser cumprido por ambas as partes e saber do que se trata", afirmou.
Luciano Rodrigues, Gerente de economia da Unica, mostrou as informações que são utilizadas pelo Modelo Consecana para estabelecer o pagamento, o preço da cana do fornecedor ao final da safra e as mudanças que aconteceram nos últimos dois anos. "Eu abordei um pouquinho sobre as alterações que aconteceram no SapCana, que é um documento oficial que as usinas encaminham para o Ministério da Agricultura e serve de subsídio para o Consecana definir o mix de produção e comercialização e as alterações que houve no indicador de preço de açúcar e etanol, os indicadores que são levantados pelo Cepea", acrescentou Rodrigues.
Patrícia Mendonça
O Seminário de Atualização do Modelo Consecana-SP, promovido pela UDOP em parceria com a Unica e a Orplana, foi realizado na quarta-feira (17) no anfiteatro da Unip em Araçatuba. Mais de 200 pessoas participaram do evento para saber mais sobre o modelo, que é usado para definir o preço da tonelada de cana pago aos fornecedores. A analista de controle agrícola da usina Santa Adélia, Sidnéia de Mello Pereira trabalha no atendimento aos fornecedores e precisa saber tudo que mudou. "Eu estou começando no setor, então para mim, está sendo muito importante aprender os cálculos, como funciona. Eu preciso passar para os fornecedores porque nem todos podem vir aprender", afirma.
Palestras
Geraldo Majela, assessor técnico da Orplana, foi o primeiro a palestrar. Em entrevista à TV UDOP, ele explicou como calcular a remuneração e quais indicadores foram alterados. "Tivemos alterações, em primeiro lugar, das perdas industriais que caíram de 12 para 8,5%. Também na participação que mudou de 55,8, no caso do açúcar, para 59,5% e do etanol de 60% para 62,1%. Isso só em termos de participação e perdas. Nós tivemos mudança agora dos indicadores de preço do açúcar no mercado externo a partir da safra 2012 e nos indicadores do mercado interno a partir dessa safra de 2013", disse. Majela comentou ainda que o modelo, desde que foi criado, passou por uma série de alterações.
O Assessor Jurídico da Unica, Francesco Giannetti ressaltou a importância do Modelo Consecana para dar transparência às negociações entre as usinas e os fornecedores. Ele disse que o sistema é muito complexo, que exige hoje uma análise de cana que tem normas técnicas muito longas e profundas. "O Consecana facilita muito a transação do produtor de cana independente e a indústria e ao mesmo tempo dá transparência para o sistema, que é a coisa mais importante que a gente tem que ter hoje. Que é a garantia de que aquilo que está sendo contratado vai ser cumprido por ambas as partes e saber do que se trata", afirmou.
Luciano Rodrigues, Gerente de economia da Unica, mostrou as informações que são utilizadas pelo Modelo Consecana para estabelecer o pagamento, o preço da cana do fornecedor ao final da safra e as mudanças que aconteceram nos últimos dois anos. "Eu abordei um pouquinho sobre as alterações que aconteceram no SapCana, que é um documento oficial que as usinas encaminham para o Ministério da Agricultura e serve de subsídio para o Consecana definir o mix de produção e comercialização e as alterações que houve no indicador de preço de açúcar e etanol, os indicadores que são levantados pelo Cepea", acrescentou Rodrigues.
Patrícia Mendonça