A oferta de cana para as usinas e destilarias do Centro-Sul do Brasil em 2017/18 deve ser menor que nesta safra, de acordo com avaliação preliminar da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Com isso, a tendência é que o total estimado entre 590 milhões e 600 milhões de toneladas processadas na atual safra não seja atingido no período seguinte, iniciado em abril de 2018.
Segundo Luciano Rodrigues, gerente de economia e análise setorial da Unica, entre os motivos que levarão à queda na área colhida e no processamento em 2017/2018 estão a ausência da cana bisada, a que não foi colhida na atual safra, e ainda a perspectiva de uso de parte da área de lavouras para a renovação nos canaviais no primeiro trimestre de 2017. Essas áreas vão produzir cana para ser colhida apenas em meados de 2018.
Outro fator é o envelhecimento dos canaviais diante da menor renovação das lavouras na atual safra. O fator positivo, segundo Rodrigues, é que o preço de açúcar deve se manter em patamares remuneradores no próximo ano e o preço de etanol, "próximo ao rendimento técnico", afirmou. Ele avalia, ainda, que usinas devem ampliar ao máximo a capacidade de cristalização para aumentar a produção de açúcar, mas com a oferta menor de cana será difícil aumentar produção a commodity em 2017/2018.
A oferta de cana para as usinas e destilarias do Centro-Sul do Brasil em 2017/18 deve ser menor que nesta safra, de acordo com avaliação preliminar da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Com isso, a tendência é que o total estimado entre 590 milhões e 600 milhões de toneladas processadas na atual safra não seja atingido no período seguinte, iniciado em abril de 2018.
Segundo Luciano Rodrigues, gerente de economia e análise setorial da Unica, entre os motivos que levarão à queda na área colhida e no processamento em 2017/2018 estão a ausência da cana bisada, a que não foi colhida na atual safra, e ainda a perspectiva de uso de parte da área de lavouras para a renovação nos canaviais no primeiro trimestre de 2017. Essas áreas vão produzir cana para ser colhida apenas em meados de 2018.
Outro fator é o envelhecimento dos canaviais diante da menor renovação das lavouras na atual safra. O fator positivo, segundo Rodrigues, é que o preço de açúcar deve se manter em patamares remuneradores no próximo ano e o preço de etanol, "próximo ao rendimento técnico", afirmou. Ele avalia, ainda, que usinas devem ampliar ao máximo a capacidade de cristalização para aumentar a produção de açúcar, mas com a oferta menor de cana será difícil aumentar produção a commodity em 2017/2018.