Unica destaca desafios do etanol no mundo durante Clube da Cana da FMC

12/11/2013 Noticias do Sistema POR: Unica
A importäncia de unir esforços e acompanhar as mudanças que podem ocorrer no mercado de combustíveis fósseis nos próximos anos foi destacada pela presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, em sua participação na 18a edição do Clube da Cana, promovido pela FMC Agricultural Solutions. Ela vê o rápido crescimento na extração do gás de xisto nos Estados Unidos como especialmente importante, pois deverá elevar a oferta de gás natural e petróleo com baixos custos de produção.
“Essa novidade poderá influenciar a economia mundial dado o volume a ser exportado, impactando fortemente também as energias renováveis,” alertou Farina. Ela participou do primeiro painel do evento “O valor da união” junto ao presidente da Orplana, Manuel Ortolan, e ao deputado federal Arnaldo Jardim. A moderação foi do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que também reforçou a importância da cadeia estar unida, pois segundo ele apenas dessa forma será possível buscar políticas públicas mais adequadas para o setor.
Realizado no final de outubro, a edição 2013 do Clube da Cana atraiu mais de 500 participantes ao Hotel Sofitel Jequitimar, em Guarujá (SP). O evento homenageou Elizabeth Farina pelo trabalho que vem desenvolvendo à frente da UNICA. Doutora em economia, ela também foi reconhecida por sua ampla experiência na área de organização industrial, com foco em temas relacionados à defesa e a estratégias de concorrência e competitividade no agronegócio.
Conjuntura do etanol
A UNICA também foi representada no painel “Conjuntura etanol: presente e futuro” por sua assessora sênior da presidência para Assuntos Internacionais, Géraldine Kutas, que apresentou um panorama do etanol no mundo. Além de dados de produção, com um ranking dos maiores produtores e uma lista de países que já adotam mandatos de mistura de biocombustíveis, Kutas detalhou o andamento dos debates sobre a legislação européia para a promoção dos biocombustíveis.
Para ela, o cenário internacional de curto e médio prazo está repleto de desafios atrelados a políticas públicas. Mas as perspectivas de longo prazo para os biocombustíveis, segundo Kutas, são positivas: "Além dos 55 países que já fazem a mistura do biocombustível à gasolina, mais sete estão estudando essa possibilidade, o que deve impulsionar a demanda no futuro. Esse cenário é respaldado por dados da Agência Internacional de Energia, que prevê que os biocombustíveis deverão responder por 27,7% da matriz de transporte até 2050.”
Para o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari, que participou do mesmo painel, o principal motivo para a estagnação dos investimentos no mercado de etanol é o subsídio do governo ao preço da gasolina. “Um dos fatores que mais contribui para este cenário é a falta de estímulo do governo brasileiro à utilização de combustíveis renováveis,” disse.
O CEO da Prime Solutions, David Hallberg, também participou do painel, que teve moderação de André Pessoa, da consultoria Agroconsult. 
A importäncia de unir esforços e acompanhar as mudanças que podem ocorrer no mercado de combustíveis fósseis nos próximos anos foi destacada pela presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, em sua participação na 18a edição do Clube da Cana, promovido pela FMC Agricultural Solutions. Ela vê o rápido crescimento na extração do gás de xisto nos Estados Unidos como especialmente importante, pois deverá elevar a oferta de gás natural e petróleo com baixos custos de produção.
“Essa novidade poderá influenciar a economia mundial dado o volume a ser exportado, impactando fortemente também as energias renováveis,” alertou Farina. Ela participou do primeiro painel do evento “O valor da união” junto ao presidente da Orplana, Manuel Ortolan, e ao deputado federal Arnaldo Jardim. A moderação foi do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que também reforçou a importância da cadeia estar unida, pois segundo ele apenas dessa forma será possível buscar políticas públicas mais adequadas para o setor.
Realizado no final de outubro, a edição 2013 do Clube da Cana atraiu mais de 500 participantes ao Hotel Sofitel Jequitimar, em Guarujá (SP). O evento homenageou Elizabeth Farina pelo trabalho que vem desenvolvendo à frente da UNICA. Doutora em economia, ela também foi reconhecida por sua ampla experiência na área de organização industrial, com foco em temas relacionados à defesa e a estratégias de concorrência e competitividade no agronegócio.
Conjuntura do etanol
A UNICA também foi representada no painel “Conjuntura etanol: presente e futuro” por sua assessora sênior da presidência para Assuntos Internacionais, Géraldine Kutas, que apresentou um panorama do etanol no mundo. Além de dados de produção, com um ranking dos maiores produtores e uma lista de países que já adotam mandatos de mistura de biocombustíveis, Kutas detalhou o andamento dos debates sobre a legislação européia para a promoção dos biocombustíveis.
Para ela, o cenário internacional de curto e médio prazo está repleto de desafios atrelados a políticas públicas. Mas as perspectivas de longo prazo para os biocombustíveis, segundo Kutas, são positivas: "Além dos 55 países que já fazem a mistura do biocombustível à gasolina, mais sete estão estudando essa possibilidade, o que deve impulsionar a demanda no futuro. Esse cenário é respaldado por dados da Agência Internacional de Energia, que prevê que os biocombustíveis deverão responder por 27,7% da matriz de transporte até 2050.”
Para o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari, que participou do mesmo painel, o principal motivo para a estagnação dos investimentos no mercado de etanol é o subsídio do governo ao preço da gasolina. “Um dos fatores que mais contribui para este cenário é a falta de estímulo do governo brasileiro à utilização de combustíveis renováveis,” disse.
O CEO da Prime Solutions, David Hallberg, também participou do painel, que teve moderação de André Pessoa, da consultoria Agroconsult.