A presidente-executiva da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, afirmou hoje que espera ter uma interlocução direta com a presidente Dilma Rousseff, cumprindo o compromisso assumido em seu primeiro pronunciamento após ser reeleita, de que será a Presidente do diálogo, da mudança e que apoiará setores produtivos e em especial a indústria.
Farina enfatizou que o diálogo direto e recorrente é uma demanda antiga do setor sucroenergético que está pronto para iniciá-lo. “Sempre tivemos interlocução com diferentes ministérios, mas o que precisamos é olhar para frente, manter um diálogo direto com a Presidente e saber o que vai mudar em relação à política energética do governo, em particular o etanol e a bioeletricidade.”
A presidente da entidade afirmou ainda que espera que a Presidente da República dê clareza para o setor sucroenergético e reforçou ser de fundamental importância a definição do papel reservado ao etanol e à bioeletricidade na matriz energética brasileira, de forma a propor ações consistentes com essa visão. “A valorização da energia limpa e renovável pode ser obtida pela taxação do combustível e energia fóssil e poluente. A CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina pode assumir esse papel”, concluiu.
Elizabeth Farina acrescentou que acredita que algumas questões relacionadas ao etanol tenham continuidade ainda nestes últimos meses do ano confiando na menção feita pela própria presidente Dilma em seu discurso de que estimulará o diálogo e a parceria com as forças produtivas do país antes mesmo do início de seu próximo governo, em 1º de janeiro 2015.
“É fundamental que o setor conheça qual será a sistemática de formação de preços na matriz de combustíveis em geral e quais regras serão estabelecidas. Essas regras deverão ser consistentes com o objetivo de participação clara do etanol na matriz energética”, disse a executiva acrescentando que o setor reage aos estímulos que recebe.
De acordo com Farina, um dos elementos que tem sido discutido é o reconhecimento das externalidades positivas do etanol. “Os combustíveis fósseis são importantes, mas trazem consequências nefastas como a emissão de gases-estufa e a poluição. Isso
não está contabilizado no preço de bomba. Por isso, a CIDE sobre a gasolina precisa ser restabelecida.”
A executiva citou ainda o aumento da mistura do etanol na gasolina e as conversações com a indústria automobilística, que necessita aperfeiçoar os motores flex dos carros, como outras medidas que estão sendo estudadas pelo Governo Federal.
Segundo levantamento realizado pela Universidade de São Paulo, o valor bruto movimentado pela cadeia sucroenergética na safra 2013/2014 superou US$ 100 bilhões, com um PIB do setor sucroenergético de aproximadamente US$ 43 bilhões na última safra. De acordo com a UNICA, a geração de divisas com as exportações de açúcar e de etanol alcançou US$ 14 bilhões em 2013.
Apenas o setor produtivo emprega diretamente mais de 1 milhão de trabalhadores. O número de empregos indiretos é ainda mais expressivo, são mais de 16 mil estabelecimentos vinculados à produção de cana e etanol. Somente no Estado de São Paulo, responsável por cerca de 60% da produção nacional de cana-de-açúcar, dos 645 municípios, mais de 450 cultivam cana.
A presidente-executiva da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, afirmou hoje que espera ter uma interlocução direta com a presidente Dilma Rousseff, cumprindo o compromisso assumido em seu primeiro pronunciamento após ser reeleita, de que será a Presidente do diálogo, da mudança e que apoiará setores produtivos e em especial a indústria.
Farina enfatizou que o diálogo direto e recorrente é uma demanda antiga do setor sucroenergético que está pronto para iniciá-lo. “Sempre tivemos interlocução com diferentes ministérios, mas o que precisamos é olhar para frente, manter um diálogo direto com a Presidente e saber o que vai mudar em relação à política energética do governo, em particular o etanol e a bioeletricidade.”
A presidente da entidade afirmou ainda que espera que a Presidente da República dê clareza para o setor sucroenergético e reforçou ser de fundamental importância a definição do papel reservado ao etanol e à bioeletricidade na matriz energética brasileira, de forma a propor ações consistentes com essa visão. “A valorização da energia limpa e renovável pode ser obtida pela taxação do combustível e energia fóssil e poluente. A CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina pode assumir esse papel”, concluiu.
Elizabeth Farina acrescentou que acredita que algumas questões relacionadas ao etanol tenham continuidade ainda nestes últimos meses do ano confiando na menção feita pela própria presidente Dilma em seu discurso de que estimulará o diálogo e a parceria com as forças produtivas do país antes mesmo do início de seu próximo governo, em 1º de janeiro 2015.
“É fundamental que o setor conheça qual será a sistemática de formação de preços na matriz de combustíveis em geral e quais regras serão estabelecidas. Essas regras deverão ser consistentes com o objetivo de participação clara do etanol na matriz energética”, disse a executiva acrescentando que o setor reage aos estímulos que recebe.
De acordo com Farina, um dos elementos que tem sido discutido é o reconhecimento das externalidades positivas do etanol. “Os combustíveis fósseis são importantes, mas trazem consequências nefastas como a emissão de gases-estufa e a poluição. Isso
não está contabilizado no preço de bomba. Por isso, a CIDE sobre a gasolina precisa ser restabelecida.”
A executiva citou ainda o aumento da mistura do etanol na gasolina e as conversações com a indústria automobilística, que necessita aperfeiçoar os motores flex dos carros, como outras medidas que estão sendo estudadas pelo Governo Federal.
Segundo levantamento realizado pela Universidade de São Paulo, o valor bruto movimentado pela cadeia sucroenergética na safra 2013/2014 superou US$ 100 bilhões, com um PIB do setor sucroenergético de aproximadamente US$ 43 bilhões na última safra. De acordo com a UNICA, a geração de divisas com as exportações de açúcar e de etanol alcançou US$ 14 bilhões em 2013.
Apenas o setor produtivo emprega diretamente mais de 1 milhão de trabalhadores. O número de empregos indiretos é ainda mais expressivo, são mais de 16 mil estabelecimentos vinculados à produção de cana e etanol. Somente no Estado de São Paulo, responsável por cerca de 60% da produção nacional de cana-de-açúcar, dos 645 municípios, mais de 450 cultivam cana.