Unica estima uma safra ainda mais alcooleira em 2015/16

22/05/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Com poucas surpresas, a União da Indústria de Cana­de­Açúcar (Unica) projetou ontem que a safra 2015/16 no Centro­Sul será de recorde na produção de etanol e de estabilidade na de açúcar. Na visão da entidade, as mudanças daqui até o fim da moagem, em dezembro, dependerão, em sua maior parte, do mercado de hidratado ­
combustível usado diretamente no tanque dos veículos. Se o consumo forte desse etanol persistir nos próximos meses, a estimativa atual de produção pode até ser revisada para cima.
Nos cálculos da Unica, a moagem de cana vai crescer 3,7%, para 590 milhões de toneladas. O aumento será todo destinado à produção de etanol, que deve subir 4,33%, para 27,277 bilhões de litros, superando o recorde do ciclo anterior. A oferta de hidratado é que a mais deve subir, conforme a entidade: 6,10%, para 16,330 bilhões de litros.
A de anidro, que é usado na mistura com a gasolina, será 1,78% maior, e deve alcançar 10,947 bilhões de litros.
 
No fim das contas, nesta primeira projeção a Unica prevê um mix (destinação do caldo da cana) para o etanol 1,12 ponto percentual maior que no ciclo anterior, para 58,10%. Como consequência, o mix para o açúcar será menor, de 41,90%, ante 43,02% em 2014/15.
Entre as variáveis que podem mudar o rumo da safra está o comportamento do consumo de hidratado. Se a demanda de março, de 1,5 bilhão de litros, se estender aos próximos 12 meses, a demanda pelo produto neste ciclo pode ir a 18 bilhões de litros, 10,4% acima da oferta projetada para a região. Para atender a essa demanda, as usinas podem, caso o preço compense, destinar ainda mais caldo para produzir o biocombustível, segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues.
É possível, segundo ele, enxugar em até 1,2 milhão de toneladas a oferta de açúcar das usinas do Centro­Sul, destinando mais caldo da cana para fabricar hidratado.
Com poucas surpresas, a União da Indústria de Cana­de­Açúcar (Unica) projetou ontem que a safra 2015/16 no Centro­Sul será de recorde na produção de etanol e de estabilidade na de açúcar. Na visão da entidade, as mudanças daqui até o fim da moagem, em dezembro, dependerão, em sua maior parte, do mercado de hidratado ­combustível usado diretamente no tanque dos veículos. Se o consumo forte desse etanol persistir nos próximos meses, a estimativa atual de produção pode até ser revisada para cima.
Nos cálculos da Unica, a moagem de cana vai crescer 3,7%, para 590 milhões de toneladas. O aumento será todo destinado à produção de etanol, que deve subir 4,33%, para 27,277 bilhões de litros, superando o recorde do ciclo anterior. A oferta de hidratado é que a mais deve subir, conforme a entidade: 6,10%, para 16,330 bilhões de litros.
A de anidro, que é usado na mistura com a gasolina, será 1,78% maior, e deve alcançar 10,947 bilhões de litros.
 
No fim das contas, nesta primeira projeção a Unica prevê um mix (destinação do caldo da cana) para o etanol 1,12 ponto percentual maior que no ciclo anterior, para 58,10%. Como consequência, o mix para o açúcar será menor, de 41,90%, ante 43,02% em 2014/15.
Entre as variáveis que podem mudar o rumo da safra está o comportamento do consumo de hidratado. Se a demanda de março, de 1,5 bilhão de litros, se estender aos próximos 12 meses, a demanda pelo produto neste ciclo pode ir a 18 bilhões de litros, 10,4% acima da oferta projetada para a região. Para atender a essa demanda, as usinas podem, caso o preço compense, destinar ainda mais caldo para produzir o biocombustível, segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues.
É possível, segundo ele, enxugar em até 1,2 milhão de toneladas a oferta de açúcar das usinas do Centro­Sul, destinando mais caldo da cana para fabricar hidratado.