Unica: governo não marcou reunião sobre mistura de 27,5% de etanol

22/05/2015 Etanol POR: O Estado de São Paulo
O diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Eduardo Leão, disse que o governo ainda não agendou um encontro com os setores sucroenergético e automobilístico para discutir os resultados dos testes sobre o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5%. Atualmente, o porcentual é de 27%. "Estamos cobrando essa reunião, mas o convite precisa vir de Brasília", disse ele nos bastidores do 13º Seminário Tereos Guarani, em São Paulo.
A mistura de anidro na gasolina foi elevada de 25% para 27% em março. A lei, contudo, permite até os 27,5%, mas esse 0,5 ponto porcentual não foi aplicado naquele momento porque os testes de durabilidade feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não estavam concluídos. As análises foram finalizadas em abril e não constataram nenhum problema para o desempenho dos motores, de modo que se aguarda uma nova rodada de discussões com o governo sobre o assunto.
De acordo com Leão, caso a mistura seja novamente elevada neste ano, durante a safra de cana-de-açúcar, não haverá problemas em suprir a demanda adicional por anidro. A elevação de 25% para 27%, por exemplo, deve gerar um consumo adicional de 1 bilhão de litros do produto por ano.
Indagado sobre o interesse do setor sucroenergético em elevar a mistura para 30%, Leão afirmou que, se for constatado que isso não acarreta em prejuízo aos motores, terá apoio da Unica. "Mas primeiro tem de mudar a lei", ponderou.
O diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Eduardo Leão, disse que o governo ainda não agendou um encontro com os setores sucroenergético e automobilístico para discutir os resultados dos testes sobre o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5%. Atualmente, o porcentual é de 27%. "Estamos cobrando essa reunião, mas o convite precisa vir de Brasília", disse ele nos bastidores do 13º Seminário Tereos Guarani, em São Paulo.
A mistura de anidro na gasolina foi elevada de 25% para 27% em março. A lei, contudo, permite até os 27,5%, mas esse 0,5 ponto porcentual não foi aplicado naquele momento porque os testes de durabilidade feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não estavam concluídos. As análises foram finalizadas em abril e não constataram nenhum problema para o desempenho dos motores, de modo que se aguarda uma nova rodada de discussões com o governo sobre o assunto.
De acordo com Leão, caso a mistura seja novamente elevada neste ano, durante a safra de cana-de-açúcar, não haverá problemas em suprir a demanda adicional por anidro. A elevação de 25% para 27%, por exemplo, deve gerar um consumo adicional de 1 bilhão de litros do produto por ano.
Indagado sobre o interesse do setor sucroenergético em elevar a mistura para 30%, Leão afirmou que, se for constatado que isso não acarreta em prejuízo aos motores, terá apoio da Unica. "Mas primeiro tem de mudar a lei", ponderou.