Unica rebate Maggi e diz que números do setor falam por si

29/08/2016 Cana-de-Açúcar POR: Agência Estado
A diretora presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, rebateu nesta quinta-feira, 25, as críticas feitas pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, de que o subsídio ao setor produtivo de etanol brasileiro atraiu ineficiência, principalmente da indústria estrangeira.
Farina, no entanto, evitou polemizar com o ministro dizendo que seria indelicado comentar as falas de Maggi sobre o setor, mas ponderou: "Não se deve fazer isso (comentar) a partir de certas frases ditas por ele, mas os números do setor falam por si próprios e devem ser levados ao ministro".
Segundo a presidente da Unica, desde meados da década de 70, com o advento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), e considerando os preços recebidos pelas usinas nas últimas três safras, os valores atuais são um terço dos que eram naquela época, atualizados pela inflação. "Além de o preço cair dois terços, a produção aumentou 20 vezes, só com ganhos de produtividade", disse Farina. "Em 40 anos, os ganhos de produtividade foram de 3% ao ano".
Farina citou que esses ganhos de produtividade seguem e lembrou dos investimentos de R$ 200 milhões feitos anualmente pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), bancados a maior parte pelo setor privado.
Ela alfinetou o governo em razão da política de controle de preços da gasolina para frear a inflação, que atingiu o etanol por causa da paridade entre os dois combustíveis. "O setor sofreu como resultado da política de controle de preços dos combustíveis. A retração da receita do setor atinge, desde 2005, R$ 10 bilhões por safra", afirmou a presidente da Unica.
Elizabeth Farina disse que já convidou o ministro para que ele visite usinas e fazendas de cana-de-açúcar. Maggi já visitou outros setores do agronegócio, como o fumo, maçã e café. "Estamos à disposição para receber a visita dele", concluiu. 
 
A diretora presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, rebateu nesta quinta-feira, 25, as críticas feitas pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, de que o subsídio ao setor produtivo de etanol brasileiro atraiu ineficiência, principalmente da indústria estrangeira.
Farina, no entanto, evitou polemizar com o ministro dizendo que seria indelicado comentar as falas de Maggi sobre o setor, mas ponderou: "Não se deve fazer isso (comentar) a partir de certas frases ditas por ele, mas os números do setor falam por si próprios e devem ser levados ao ministro".
Segundo a presidente da Unica, desde meados da década de 70, com o advento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), e considerando os preços recebidos pelas usinas nas últimas três safras, os valores atuais são um terço dos que eram naquela época, atualizados pela inflação. "Além de o preço cair dois terços, a produção aumentou 20 vezes, só com ganhos de produtividade", disse Farina. "Em 40 anos, os ganhos de produtividade foram de 3% ao ano".
Farina citou que esses ganhos de produtividade seguem e lembrou dos investimentos de R$ 200 milhões feitos anualmente pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), bancados a maior parte pelo setor privado.
Ela alfinetou o governo em razão da política de controle de preços da gasolina para frear a inflação, que atingiu o etanol por causa da paridade entre os dois combustíveis. "O setor sofreu como resultado da política de controle de preços dos combustíveis. A retração da receita do setor atinge, desde 2005, R$ 10 bilhões por safra", afirmou a presidente da Unica.
Elizabeth Farina disse que já convidou o ministro para que ele visite usinas e fazendas de cana-de-açúcar. Maggi já visitou outros setores do agronegócio, como o fumo, maçã e café. "Estamos à disposição para receber a visita dele", concluiu.