Ureia: aplicação eficiente pode maximizar benefícios e diminuir prejuízos

25/02/2021 Agricultura POR: Eddie Nascimento

O uso de fertilizantes nitrogenados como, por exemplo, a ureia é fundamental para o desenvolvimento de plantações saudáveis e de alta produtividade.

Segundo o Ministério da Economia, em 2018, o Brasil importou 9,2 milhões de toneladas de fertilizantes nitrogenados, sendo que parte desse volume foi do nutriente em formato de ureia (62%), superando outros como o sulfato de amônio (26%), e nitrato de amônio (12%).

Um dos grandes motivos pela procura do produto é que o nitrogênio é o nutriente mais exigido pelas plantas e apesar de estar presente em nossa atmosfera em seu formato molecular, a maior parte dos organismos vivos não conseguem garanti-lo.

Assim, a procura por ureia como fonte de nitrogênio por parte do produtor rural é comum pela alta concentração do nutriente, melhores condições de manuseio e maior disponibilidade no mercado. Por outro lado, o seu uso na formulação convencional pode gerar perdas na lavoura por conta da volatilização de gás amônia, dependendo das condições e do local de aplicação, que fazem com que as plantas não absorvam o nitrogênio.

Segundo um artigo publicado pelo engenheiro-agrônomo e gerente de serviços técnicos da Mosaic Fertilizantes, Flávio Bonini, existem produtos que minimizam esse problema.

“Entre as opções mais modernas para suprir essa demanda por aplicação eficiente de nitrogênio, está a linha Excellen, da Mosaic Fertilizantes, produto altamente concentrado e estabilizado com inibidor de urease, que reduz perdas por volatilização”, explica Bonini.

Outra vantagem de acordo com o especialista é a redução de custos com armazenagem, melhora no manejo operacional e diminuição do potencial de queima de folhas. “O produto é ideal para os mercados de cana-de-açúcar, café, citrus, entre outros. Sua fórmula com ureia estabilizada aumenta a eficiência do uso de nitrogênio, além de facilitar operações e gerar maior versatilidade e segurança no manejo dos produtos”, conclui.