Quem esperava que as novas estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre oferta e demanda de grãos no país e no mundo nesta safra 2016/17 pudessem abrir espaço para um nova escalada de preços de milho, trigo e soja no mercado internacional, se decepcionou. Divulgadas ontem, as previsões não só não ofereceram sustentação às cotações como passaram a pressioná¬las um pouco mais.
No mercado de milho, o USDA promoveu leves ajustes para baixo, em relação ao quadro que divulgou em agosto, em suas projeções para as produções americana, que passou a ser calculada em 383,4 milhões de toneladas (ainda 11% maior que a da temporada 2015/16), e global, agora calculada em 1,027 bilhão de toneladas (7% acima do ciclo anterior). As correções reduziram ligeiramente a previsão do órgão para os estoques mundiais ao término do cilo, para 219,46 milhões de toneladas, mas o novo número ainda é mais de 10 milhões de toneladas superior ao do fim da safra 2015/16.
No caso da soja, as produções americana e global foram ajustadas pelo USDA para cima ¬ 114,3 milhões e 330,4 milhões de toneladas, respectivamente ¬, e com isso os estoques finais mundiais também foram elevados, para 72,17 milhões de toneladas. Trata¬se de um volume um pouco inferior ao de 2015/16, mas ainda assim considerado confortável por analistas de mercado.
No caso do Brasil, o USDA elevou sua previsão para a produção de milho em 2016/17 ¬ no Hemisfério Sul, o plantio do cereal está na fase inicial ¬ e reduziu seu cálculo para a soja. No primeiro caso, passou a projetar 82,5 milhões de toneladas, ante 67 milhões em 2015/16; no segundo, ajustou o volume para 101 milhões de toneladas, alta de 4,7% na comparação.
Por Fernando Lopes, Camila Souza Ramos e Fernanda Pressinott
Quem esperava que as novas estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre oferta e demanda de grãos no país e no mundo nesta safra 2016/17 pudessem abrir espaço para um nova escalada de preços de milho, trigo e soja no mercado internacional, se decepcionou. Divulgadas ontem, as previsões não só não ofereceram sustentação às cotações como passaram a pressioná¬las um pouco mais.
No mercado de milho, o USDA promoveu leves ajustes para baixo, em relação ao quadro que divulgou em agosto, em suas projeções para as produções americana, que passou a ser calculada em 383,4 milhões de toneladas (ainda 11% maior que a da temporada 2015/16), e global, agora calculada em 1,027 bilhão de toneladas (7% acima do ciclo anterior). As correções reduziram ligeiramente a previsão do órgão para os estoques mundiais ao término do cilo, para 219,46 milhões de toneladas, mas o novo número ainda é mais de 10 milhões de toneladas superior ao do fim da safra 2015/16.
No caso da soja, as produções americana e global foram ajustadas pelo USDA para cima ¬ 114,3 milhões e 330,4 milhões de toneladas, respectivamente ¬, e com isso os estoques finais mundiais também foram elevados, para 72,17 milhões de toneladas. Trata¬se de um volume um pouco inferior ao de 2015/16, mas ainda assim considerado confortável por analistas de mercado.
No caso do Brasil, o USDA elevou sua previsão para a produção de milho em 2016/17 ¬ no Hemisfério Sul, o plantio do cereal está na fase inicial ¬ e reduziu seu cálculo para a soja. No primeiro caso, passou a projetar 82,5 milhões de toneladas, ante 67 milhões em 2015/16; no segundo, ajustou o volume para 101 milhões de toneladas, alta de 4,7% na comparação.
Por Fernando Lopes, Camila Souza Ramos e Fernanda Pressinott