A Usina Diana, de Avanhandava/SP, manteve sua moagem de cana ativa mesmo no período quando costumeiramente o setor bioenergético vive sua entressafra. A decisão da unidade, segundo o diretor agrícola da Diana, Márcio Antônio Nono, levou em conta o atraso na colheita e processamento da matéria-prima durante o período normal de safra, em decorrência do ano chuvoso que foi 2015.
"Nossa perspectiva era a de processarmos até 1,5 milhão de toneladas na safra 2015/16. Até dezembro esmagamos 1,25 mi/t. Então decidimos estender a safra para aproveitar também a boa remuneração doetanol neste período de entressafra", destacou Nono.
Com o desafio de colher e processar entre 250 mil e 300 mil toneladas de cana-de-açúcarentre janeiro e março deste ano, pelo menos, metade dos profissionais que trabalham na área agrícola e industrial da unidade continuam em seus postos.
Colher cana neste período, no entanto, requer alguns cuidados, como explicou o próprio diretor agrícola da Diana. "A agrícola é que está dando o tom. Nossa prioridade é colhercana sem danificar a soqueira, uma vez que trata-se de um período com índices de umidade acima da média. Mas se pensarmos bem, o ano de 2015 foi todo mais úmido, então estamos tendo cautela redobrada", explicou.
Neste mês de janeiro, a unidade esmagou cerca de 60 mil toneladas de cana-de-açúcarcom 99.45 quilos de ATR por tonelada de cana. O processamento, por sua vez, só foi possível porque neste ano a unidade inaugurou um novo conjunto de moendas e caldeira, já que o antigo jogo passa atualmente por manutenção para que possa voltar a todo o vapor na safra 2016/17, que oficialmente deve começar no início de abril.
A Diana tem como objetivo processar na safra 2021 cerca de 2,25 milhões de toneladas decana-de-açúcar, produzindo até 120 mil toneladas de açúcar VHP e 90 milhões de litros de etanol, entre anidro e hidratado.
Para a temporada 2016/17, a unidade espera aumentar a moagem para 1,65 milhão de toneladas. A perspectiva leva em conta que o ano deva ter um histórico de chuvas dentro da normalidade, diferente do que foi 2015, que teve excesso de chuva e 2014, em que imperou a estiagem.
Confira a entrevista do diretor agrícola da Diana concedida à TV UDOP, clicando aqui. Se preferir acesse no canal no Youtube, no endereço www.youtube.com/tvudop.
Rogério Mian
A Usina Diana, de Avanhandava/SP, manteve sua moagem de cana ativa mesmo no período quando costumeiramente o setor bioenergético vive sua entressafra. A decisão da unidade, segundo o diretor agrícola da Diana, Márcio Antônio Nono, levou em conta o atraso na colheita e processamento da matéria-prima durante o período normal de safra, em decorrência do ano chuvoso que foi 2015.
"Nossa perspectiva era a de processarmos até 1,5 milhão de toneladas na safra 2015/16. Até dezembro esmagamos 1,25 mi/t. Então decidimos estender a safra para aproveitar também a boa remuneração doetanol neste período de entressafra", destacou Nono.
Com o desafio de colher e processar entre 250 mil e 300 mil toneladas de cana-de-açúcarentre janeiro e março deste ano, pelo menos, metade dos profissionais que trabalham na área agrícola e industrial da unidade continuam em seus postos.
Colher cana neste período, no entanto, requer alguns cuidados, como explicou o próprio diretor agrícola da Diana. "A agrícola é que está dando o tom. Nossa prioridade é colhercana sem danificar a soqueira, uma vez que trata-se de um período com índices de umidade acima da média. Mas se pensarmos bem, o ano de 2015 foi todo mais úmido, então estamos tendo cautela redobrada", explicou.
Neste mês de janeiro, a unidade esmagou cerca de 60 mil toneladas de cana-de-açúcarcom 99.45 quilos de ATR por tonelada de cana. O processamento, por sua vez, só foi possível porque neste ano a unidade inaugurou um novo conjunto de moendas e caldeira, já que o antigo jogo passa atualmente por manutenção para que possa voltar a todo o vapor na safra 2016/17, que oficialmente deve começar no início de abril.
A Diana tem como objetivo processar na safra 2021 cerca de 2,25 milhões de toneladas decana-de-açúcar, produzindo até 120 mil toneladas de açúcar VHP e 90 milhões de litros de etanol, entre anidro e hidratado.
Para a temporada 2016/17, a unidade espera aumentar a moagem para 1,65 milhão de toneladas. A perspectiva leva em conta que o ano deva ter um histórico de chuvas dentro da normalidade, diferente do que foi 2015, que teve excesso de chuva e 2014, em que imperou a estiagem.
Rogério Mian