Uma proposta para transformar as vias vicinais do município de Uberaba em “estradas ecológicas” foi oficialmente lançada esta semana através de um convênio entre a Prefeitura de Uberaba, a Usina Vale do Tijuco, o IFTM e o Sindicato Rural, que visa canalizar a água de chuva a fim de evitar que causem buracos nas estradas e assoreiem os cursos de água. A usina Vale do Tijuco é filiada a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG) e Uberaba é o principal município canavieiro do Brasil e tem no setor de cana de açúcar uma de suas principais atividades.
De acordo com o Diretor Financeiro da Usina Vale do Tijuco, Sylvio Ortega, o Termo de cooperação técnica foi assinado em 2015, mas começou a ser viabilizado esta semana, através da manutenção inicial de 28 quilômetros da estrada vicinal Casa Azul UBB-330, no valor de R$ 500 mil, por um período de 180 dias. “O projeto consiste em reverter os valores devidos pela Usina, provenientes de taxas de reposição florestal, para manutenção ecológica das estradas vicinais de Uberaba”, diz Sylvio Ortega.
A usina entrará também com toda a estrutura operacional necessária, incluindo fornecimento de máquinas, caminhões e operadores além da gestão dos trabalhos de campo. “Sempre que houver demanda dos serviços a serem executados nas estradas municipais a usina proverá a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos trabalhos”, afirmou Sylvio Ortega.
Estrada ecológica
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente de Uberaba, Ricardo Lima, o projeto prevê a recuperação de mais da metade dos 5.500 quilômetros de estradas vicinais do município. “A estrada ecológica tem várias vertentes, passa pelos resíduos sólidos, evita que a água corra para os cursos de água e sirva ao produtor, abastecendo o lençol freático”, afirma.
Normalmente no período da seca as estradas vicinais são transitáveis, mas durante as chuvas pela própria característica, elas recebem uma grande quantidade de água e se transformam em verdadeiros canais de enxurrada, diz o professor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (Campus Uberaba), Adelar José Fabian. A proposta, então, é fazer uma elevação no leito da estrada para que a água não escorra para as estradas, fique retida dentro das fazendas e infiltre no solo, contribuindo com o lençol freático. “Será evitado, dessa forma, o afundamento das estradas e a água da chuva será melhor aproveitada”, ressalta.
Uma proposta para transformar as vias vicinais do município de Uberaba em “estradas ecológicas” foi oficialmente lançada esta semana através de um convênio entre a Prefeitura de Uberaba, a Usina Vale do Tijuco, o IFTM e o Sindicato Rural, que visa canalizar a água de chuva a fim de evitar que causem buracos nas estradas e assoreiem os cursos de água. A usina Vale do Tijuco é filiada a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG) e Uberaba é o principal município canavieiro do Brasil e tem no setor de cana de açúcar uma de suas principais atividades.
De acordo com o Diretor Financeiro da Usina Vale do Tijuco, Sylvio Ortega, o Termo de cooperação técnica foi assinado em 2015, mas começou a ser viabilizado esta semana, através da manutenção inicial de 28 quilômetros da estrada vicinal Casa Azul UBB-330, no valor de R$ 500 mil, por um período de 180 dias. “O projeto consiste em reverter os valores devidos pela Usina, provenientes de taxas de reposição florestal, para manutenção ecológica das estradas vicinais de Uberaba”, diz Sylvio Ortega.
A usina entrará também com toda a estrutura operacional necessária, incluindo fornecimento de máquinas, caminhões e operadores além da gestão dos trabalhos de campo. “Sempre que houver demanda dos serviços a serem executados nas estradas municipais a usina proverá a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos trabalhos”, afirmou Sylvio Ortega.
Estrada ecológica
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente de Uberaba, Ricardo Lima, o projeto prevê a recuperação de mais da metade dos 5.500 quilômetros de estradas vicinais do município. “A estrada ecológica tem várias vertentes, passa pelos resíduos sólidos, evita que a água corra para os cursos de água e sirva ao produtor, abastecendo o lençol freático”, afirma.
Normalmente no período da seca as estradas vicinais são transitáveis, mas durante as chuvas pela própria característica, elas recebem uma grande quantidade de água e se transformam em verdadeiros canais de enxurrada, diz o professor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (Campus Uberaba), Adelar José Fabian. A proposta, então, é fazer uma elevação no leito da estrada para que a água não escorra para as estradas, fique retida dentro das fazendas e infiltre no solo, contribuindo com o lençol freático. “Será evitado, dessa forma, o afundamento das estradas e a água da chuva será melhor aproveitada”, ressalta.