Usinas da região centro-sul do Brasil estão competindo para assegurar volumes de cana-de-açúcar produzidos por agricultores independentes para entrega na parte final da safra 2015/16, com intenção de produzir volumes adicionais de etanol e aproveitar um esperado aumento dos preços do biocombustível.
"Alguns produtores estão sendo procurados por usinas. Elas propõem que eles deixem de entregar a cana em negócios acertados anteriormente e, em vez disso, entreguem para elas, a preços melhores", disse o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Manoel Ortolan.
"Está tendo essa disputa. Deve ser pela possibilidade bem sinalizada de o preço do etanol aumentar à medida que a safra for terminando", disse Ortolan à Reuters no recinto da Fenasucro 2015, exposição do setor de equipamentos para a indústria sucroalcooleira que acontece em Sertãozinho.
A Orplana representa produtores independentes de cana, não ligados às usinas. Esses agricultores produzem aproximadamente 150 milhões de toneladas ou cerca de 25 por cento da cana processada na safra do centro-sul, principal área de produção de açúcar e etanol no país.
A perspectiva de preços maiores para o etanol perto da entressafra, em meados de novembro, é alimentada pelo grande aumento na demanda pelo produto neste ano, no pico da safra, devido ao preço mais vantajoso em relação ao da gasolina.
As vendas de etanol hidratado, por exemplo, o tipo utilizado nos carros flex, atingiram o maior volume na história em julho, em 1,55 bilhão de litros, 55 por cento acima de igual período do ano anterior.
Analistas acreditam que a oferta de etanol ficará bastante restrita próximo do fim do ano, já que muitas usinas com problemas financeiros sérios estão vendendo praticamente tudo que produzem para gerar caixa, evitando estocagem.
Ortolan disse que a sinalização é positiva tanto para os produtores de cana, que podem ter melhores receitas na parte final da safra, como para o setor, já que preços melhores do etanol vão reforçar o caixa de quem tiver o produto para vender.
"Isso será favorável para a preparação para próxima safra", afirmou, referindo-se aos investimentos nos tratos culturais visando a temporada 2016/17.
Usinas da região centro-sul do Brasil estão competindo para assegurar volumes de cana-de-açúcar produzidos por agricultores independentes para entrega na parte final da safra 2015/16, com intenção de produzir volumes adicionais de etanol e aproveitar um esperado aumento dos preços do biocombustível.
"Alguns produtores estão sendo procurados por usinas. Elas propõem que eles deixem de entregar a cana em negócios acertados anteriormente e, em vez disso, entreguem para elas, a preços melhores", disse o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Manoel Ortolan.
"Está tendo essa disputa. Deve ser pela possibilidade bem sinalizada de o preço do etanol aumentar à medida que a safra for terminando", disse Ortolan à Reuters no recinto da Fenasucro 2015, exposição do setor de equipamentos para a indústria sucroalcooleira que acontece em Sertãozinho.
A Orplana representa produtores independentes de cana, não ligados às usinas. Esses agricultores produzem aproximadamente 150 milhões de toneladas ou cerca de 25 por cento da cana processada na safra do centro-sul, principal área de produção de açúcar e etanol no país.
A perspectiva de preços maiores para o etanol perto da entressafra, em meados de novembro, é alimentada pelo grande aumento na demanda pelo produto neste ano, no pico da safra, devido ao preço mais vantajoso em relação ao da gasolina.
As vendas de etanol hidratado, por exemplo, o tipo utilizado nos carros flex, atingiram o maior volume na história em julho, em 1,55 bilhão de litros, 55 por cento acima de igual período do ano anterior.
Analistas acreditam que a oferta de etanol ficará bastante restrita próximo do fim do ano, já que muitas usinas com problemas financeiros sérios estão vendendo praticamente tudo que produzem para gerar caixa, evitando estocagem.
Ortolan disse que a sinalização é positiva tanto para os produtores de cana, que podem ter melhores receitas na parte final da safra, como para o setor, já que preços melhores do etanol vão reforçar o caixa de quem tiver o produto para vender.
"Isso será favorável para a preparação para próxima safra", afirmou, referindo-se aos investimentos nos tratos culturais visando a temporada 2016/17.